MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Feira de Azambuja - Tradição ao alto...


Azambuja sempre

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A feira de Maio acabou e que bem  retrata  o sentimento que sentem os Azambujenses, este poema que se segue e que aqui posto com a devida vénia, da autoria do meu amigo António Pedro Corça :

A FESTA JÁ PASSOU JÁ NÃO HÁ FEIRA
Pergunto ao vento a razão deste meu fado
Cala a verdade o vento ele não mente
Quem dá a vida ao fogo é já passado
Eu dou razão á vida eu sou presente
Não canto o meu futuro ele me amarra
A esta solidão que é um tormento
A minha companheira é uma guitarra
Que chora de saudade e sofrimento
A noite escura é também a companheira
Está tudo envolto em sombras não há nada
A festa já passou já não há feira
E nem digo bom dia á madrugada
António Pedro Corça

Nunca falto á Feira de Maio, porque os anos que vivi nessa terra, não são só recordações, são um troço de vida que fez de mim mais homem, mais aficionado e mais Ribatejano.
Os dias passadosa durante a feira  na  tertúlia da "Velha Guarda", são um repositório de saudade e de amizade autêntica, e ainda que a falta da nossa amiga Suzana se faça notar em tudo, a continuidade está assegurada por uma segunda geração que não vai deixar morrer a tradição e os valores daquela casa.



No domingo, a romagem de saudade á campa da Suzana, a que nenhum faltou, foi um momento que marcou pela grandeza da gratidão em simplicidade, que envolveu também a memória do Pedro Guimarães e do Castela.

Gastronómicamente foi um desfilar de boa e pura cozinha Portuguesa, em que o mestre Carlos Leonardo e o anfitrião Lourenço Luzio são eximios, coadjuvados pelo Zé Carlos.

Revi velhos amigos, muitos que só vejo de ano a ano, mas a feira de maio vale sempre a pena, porque ali qualquer um se refaz de Portuguesismo.