MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Ventura - Mestre Batista- o mesmo tipo de guerras...

Depois de pensar o que foi a vida de Mestre Batista ( as guerras que lhe moveram), e as guerras que têm movido a Diego Ventura,  conclui que existe uma forte relação entre a vida destas duas figuras...

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Podia resumir o meu pensamento assim: O sucesso incomoda os que já só lutam sem resultados, enquanto os que sonham incomodam os que perderam a esperança, e por isso perseguem por ciúme e inveja , carregando ódio, mas muito ódio mesmo...

Em tudo na vida, há de quando em quando, poderes instalados que têm dificuldades em aceitar uma nova realidade.

Antes de Mestre Batista, havia quem tinha força artística, social e politíca, e á pala disso, nessa época, tudo se fez para travar o cavaleiro que veio a revolucionar o toureio a cavalo.
Essa guerra teve o seu ponto alto, no facto insólito de reprovarem M. Batista na alternativa (situação no mínimo ridícula), mas continuou depois ao fecharem-lhe algumas portas e ao recusarem alternar com ele.

Á época a imprensa era naturalmente submissa, e desvalorizava o jovem que aparecera com um toureio diferente, atacando-o mesmo na sua vida privada, só que, o povo ia atrás da emoção enchendo praças, não dando  outras alternativas aos empresários senão contratá-lo, obrigando nessa altura á despedida precipitada de alguns, e estou a lembrar-me de uma certa corrida em Santarém....
A tudo isto, Batista sorria sem dar a mão nem vergar a servil, o que punha os nervos em franja a quém o queria tapar...
Já com vários anos de alternativa e triunfos, esteve uma época sem tourear para o C. Pequeno - por desencontros económicos- tendo feito nessa mesma época uma exclusiva com N. Salvação Barreto, e quando voltou a tourear para o C. Pequeno veio com mais força..

Com Ventura aconteceu e está a acontecer algo semelhante, mas neste caso é pior porque a inveja é doentia (um caso patológico), é mesmo uma espécie de “celulite emocional e espiritual” que se manifesta em função da energia negativa que se forma no cerne espiritual do invejoso. 


O que há de mais trágico na inveja doentia é que esta representa o final prematuro de muitas carreiras. Os invejosos doentios morrem na verdade ao dedicarem as suas vidas e as suas energias na expectativa e no desejo mórbido que o “outro” não seja bem sucedido. Nesses casos, infelizmente, a própria vida não é capaz de propiciar tanto prazer e satisfação quanto o fracasso do “outro”.
O invejoso doentio está diante do seu próprio cadáver, pois sente que morreu a fama de antanho ultrapassada por novos ares... Não passa de uma alma penada, um vampiro espiritual que se alimenta não da vitalidade própria mas de patéticas forças ditatoriais que que estão á sua volta, mas coitado, contorce-se como um capado, perante os triunfos dos alvos da sua inveja.

Ao exposto, responde Diego Ventura com valor e a emoção lidando toiros de vários encastes, e com arte e inovação, frutos do seu trabalho e do seu talento.

Ventura, tal como Batista, responde ás guerras na praça...

Ao não recusar tourear com ninguém assume-se como um homem inteiro, que sabe respeitar todos os colegas  e os aficionados....