João Augusto MOURA é sem dúvida gente diferente.
Vi-o pela primeira vez como novilheiro no Sobral e fiquei impressionado. Segui depois a sua carreira da qual destaco o dia histórico da sua carreira, em que se encerrou com 6 toiros na Moita, o que só por si dá para avaliar o seu valor.
Finura, arte e toureria marcaram sempre os seus desempenhos.
Á parte da sua faceta artística, há a destacar a sua louca afición que me leva a acreditar que sente tanto o toureio na praça como no campo.
Como homem de campo basta ver a forma como faz de picador, a alegria e o gozo que lhe dá participar no "Acosso e Deriba", numa ferra, numa festa taurina de fim de época, na criação de Galgos ou numa caçada.
Apenas no campo temos a oportunidade de conhecer uma pessoa ou um livro. Viver no campo tornou-o uma pessoa menos sombria do que resulta manter-se distante de um determinado modo de pensar instituído. No campo, o meu amigo João Augusto encontrou a possibilidade duma vivência, na abordagem da vida por um prisma de filosofia própria e natural, só possível num cenário deste género.
Se é um facto que o sério conceito de amizade se vê pelos amigos, não há dúvida que João Augusto Moura é um amigo á séria...
