domingo, 31 de julho de 2011

Crónica inDIRECTA de Setúbal - Reinauguração da praça Carlos Relvas


Com pouco mais de meia casa, assistiu-se a um óptimo espectáculo para o qual contribuíram os toiros de “conde de La Massa.
António Telles – Teve uma boa actuação no 1º toiro com o “Santarém” que confirma a cada dia que passa ser esta a sua melhor época.
No segundo toiro, António abriu o livro e deu um verdadeiro Recital de toureio com o “Rondeño”. A lidar e a cravar mostrou-se sem um erro.
Manuel Lupi – No seguimento do que vem mostrando esta temporada, teve uma das grandes actuações da sua carreira no 1º toiro, montado no “Temperamento” e no 2º esteve também a grande nível montado no “Ulisses”. Terminou as duas lides com ferros de palmo no “Braguinha” que se apresenta como cavalo ideal para o último tércio.
Duarte Pinto – No primeiro toiro teve uma actuação bem conseguida no cavalo baio ferro “marquesa de Tancos”, pondo a partir de ontem o bom problema ao cavaleiro de ter mais uma estrela para ter que escolher quando em bandarilhas.
No segundo toiro esteve ainda melhor com o cavalo ferro “Ortigão”.

Grande noite do toureio a cavalo sem números!

Forcados – A selecção que se formou para o evento cumpriu com a sua obrigação, o grupo de Setúbal fizeram o que puderam deixando entrar um toiro por ser pegado.

Crónica inDirecta do Mano a Mano de Salvaterra de Magos - Os "génios" confrontaram-se mas não brigaram

A picardia dentro da arena é quase sempre tónica nos mano a mano, desta vez não pôde acontecer muito por culpa de ao Salgueiro lhe terem tocado dois touros péssimos (o primeiro perdido de manso e o quinto além de manso era mal visto), mesmo assim ninguém pode acusar o de Valada de falta de entrega e de tudo tentar para agrade ao conclave. Os melhores momentos foram o do terceiro touro com a égua Natia. Salvador (Pedro) aproveitou o que lhe tocou em sorte e arriscou tudo, atingindo bons momentos de toureio que o publico ovacionou.
Noite marcada pela dureza das pegas onde a entrega, garra e galhardia dos pegadores fez esquecer a falta de qualidade dos hastado. Para a história fica a boa pega e eficiente, como sempre de Ricardo Patusco, a valentia de Márcio Francisco e Flávio Henriques á terceira pelos vila franquenses. Os de Salvaterra Daniel Seabra a não comprometer, João Paulo a dobrar Fernando Falcão (histoico nas três tentativas) e Sérgio Perleques fizeram a história da corrida.

Corrida Em Cabeço de Vide - Foi mau de mais para ser verdade…


mas foi, realmente foi quase surreal o que aconteceu com os bois de Guadaleste em Cabeço de Vide, havia para todas as idades (dos 4 aos 7 anos). Esta boiada estragou o espectáculo onde Marco José teve dois inlidáveis, e teve vergonha toureira em não dar volta no segundo. Pedro Salvador que a colhida no seu primeiro não desmoralizou e aproveitou o de Isidro dos Reis para conquistar o prémio, e Nelson Limas que provoca o alvoroço nas bancadas pelas piores razões, tendo de rever toda a sua estratégia de toureio.
Pelo meio há a refuga de um touro pelo Dr. José Guerra que gerou muita polémica e o arrojo dos pegadores.
Pelo grupo do Ribatejo Afonso silva e Telmo diogo, por Portalegre Nelson’s Batista e Nabiça e Arronches Manuel Cardoso e Fábio Mileu.
Touros assim! Não obrigado.

Marco Gomes


Inovação No SortesdeGaiola

Hoje grande inovação do "sortesdegaiola". TRANSMISSÃO INDIRECTA de SALVATERRA E SETÚBAL!!!

Reflexões sobre a Corrida do Montijo


Um confronto de futurismo-Surrealismo
e
Um “outsider” representando o classicismo

Partindo do principio que o conceito de arte na pintura pode ser extrapolado para a arte de tourear a cavalo, direi que no Montijo estiveram os aficionados perante dois interpretes do futurismo-surrealismo e um outro interprete do classicismo impressionista.
Li numa enciclopédia que o futurismo define-se pelo movimento que rejeitava o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e traço forte, com uso de cores vivas e contrastes, sobreposição de imagens, traços e pequenas ou mesmo grandes deformações para passar a ideia de movimento e dinamismo.
As características do surrealismo são: uma combinação do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente. Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência quotidiana, buscando expressar o mundo da aparência do inconsciente.
Quanto ao classicismo li  que, lato senso, é a arte clássica, que na atitude estética segue os cânones dos povos, como a pintura da Alta renascença, ou a pintura de Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e Rafael
Monet disse que o classicismo é “a arte da beleza tranquila”; e Wölfflin diz  que é a beleza libertadora que desfrutamos como um bem-estar geral e uma intensificação uniforme de nossa força vital. Em suas criações perfeitas não se encontra nada perturbador, nenhuma inquietação ou agitação – todas as formas se manifestam de forma integral,  que se tomam o padrão, por excelência. Embora o surrealismo tenha um corte com o passado e por isso nada tenha que ver com o clássico nalguns casos  pode ir buscar detalhes como a obtenção de diferentes cores,  utilizando pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são misturadas pelos olhos do observador, durante o processo de formação da imagem.
Há uma verdade insofismável que é esta: “A arte clássica atravessa os tempos, os outros estilos de arte marcam épocas, ficam na história mas têm um Boom, a que se segue um declínio até estabilizar no tempo, vide o caso”El Cordobés”. 

Meus senhores, sem tirar a qualquer uma das escolas citadas, para pôr na outra, antes reconhecendo a cada uma os seus méritos, a verdade é que Moura e Ventura mostraram os seus dotes nos compridos medidos, nos recortes, no movimento e no ritmo, nos ladeares, nos ferros com batida ou a quiebro, nas mordidelas e em todo um espectáculo que a maioria do público aplaudiu de pé, vibrou entusiasmado com o que viu, e no fundo o público é quem manda…
Moura Caetano pôs nos compridos a sua marca, tal como nas preparações e execuções das sortes, ao mesmo tempo que carregou de emoção alguns dos seus ferros e o público entendeu que estavam perante um toureio mais calmo, mais repousado.
Gostava de recordar que Duarte de Almeida refere na sua enciclopédia com o maior respeito e admiração á “sorte de caras  emendando a viagem como tendo uma realização semelhante à sorte de caras propriamente dita, com a diferença porém de o cavaleiro partir para o toiro desviando a marcha para o seu lado direito, só realizando o desvio para a esquerda quando o toiro chega à jurisdição. Pois é a esta sorte que estava em desuso, que Moura Caetano repôs ontem tal como faz com  a maioria dos toiros, dando-lhe dimensão.
Com uma praça cheia o público divertiu-se, quem quis viu diferenças aplaudindo em conformidade com o que mais o impressionou, quem não quis ou não tem opinião aplaudiu globalmente, e os forcados facilmente pegaram os seis toiros á 1ª.

sábado, 30 de julho de 2011

À Las 7 En Punto De La Mañana...

Sabem qual é o próximo programa apresentado pela Sónia Brazão??? DÀ-LHE GÀS...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Parabéns para Luís Miguel da Veiga


Ontem passou mais um ano de Alternativa, do mestre Luís Miguel da Veiga.
“Sortesdegaiola” envia ao “Príncipe do toureio” - como um dia o definiu Saraiva Mendes -, os parabéns e ao mesmo tempo agradece o exemplo de senhorio e de hombridade toureira que deixou como legado aos mais novos.
Luís Miguel eternizou entre outros cavalos, o Favorito (ferro Beja da Costa), o “Espartero” (ferro Rosado Fernandes),  com o “Bacará” (ferro Salgueiro) e com o     “Príncipe” (ferro Rio Frio) e outros, dando-nos momentos notáveis de toureio clássico que não se apagam da memória de quem teve o prazer de os presenciar.
O senhorio que ressalta da tua postura, ganha ainda muito maior dimensão a quem como eu tem o prazer de contigo conviver, e honra sobremaneira quem é teu amigo.