quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Morreu Miguel Felix - O grupo de Lisboa está de luto...





Morre o homem bem novo, choram os amigos de mágoa...


A despedida do Miguel

Ver partir de forma súbita, brutalmente, um amigo mais novo que o meu filho mais velho,´foi uma enorme violência que me prostrou, por não conseguir ver o sentido natural da vida.
Comecei a pensar no Miguel como forcado e vieram-me á memória pegas fantásticas. Pensei nele como ex forcado, e brilhou no meu pensamento a sua enorme humildade. Por fim repousei no amigo que nestes últimos anos estava sempre ao meu lado nos treinos do GFAL, com quem trocava impressões, e que de forma discreta de quando em quando dava umas dicas aos mais novos quando estes lhe pediam opinião. 
Parei de pensar e fixei o olhar no infinito, foi então que disse para o meu filho António que tal como eu estava incrédulo e pensativo : "E a ilusão que o Miguel punha no filho (Pedro), uma criança alegre de 10 anos que sempre o acompanhava e que a pouco e pouco ía formatando a sua personalidade nos valores da amizade e companheirismo  do Grupo de Lisboa...".
Resordei também a primeira pega do Pedro a uma bezerra na festa do ano passado nas Alcáçovas, e a alegria do pai, e é essa imagem de felicidade que quero guardar... 

Perdi um amigo, o grupo de Lisboa perdeu um dos seus, a vida continua mas todos os que conheceram o Miguel Felix ficaram mais pobres... porque lá do infinito buscaram-nos um amigo que subia a escada da vida com o brilho da luz da ilusão e da amizade, escada essa que se estendia supostamente longe, mas que a partir de hoje não tem mais degraus, e da luz que a iluminava só resta o crespusculo...