sexta-feira, 18 de julho de 2014

Crónica do Campo Pequeno 17 de Julho 2014



Os Passanhas fizeram as pazes com o público de Lisboa


Mais uma aposta ganha pela sociedade Campo Pequeno.
Com Três quartos de casa fortes, houve maestria e houve triunfos.
Os toiros de Passanha, eximiamente apresentados como é seu apanagio, cumpriram com dignidade e tiveram até em vários momentos, aquele bocadinho de emoção que por vezes lhes falta.
Enhora Buena Diogo Passanha.

Miguel Moura

- Em noite de alternativa, saiu com ganas e correspondeu ao que o publico espera dele. Aquele curto com cavalo ferro Nano bravo, em que recua meia praça na cara do toiro, e que por infelicidade acabou por bater numa bandrilha e cair, era possivelmente o melhor da temporada na Catedral Lisboeta. Rematou no fim com dois palmitos no Pinguim.

João Moura

- Uma lide maestria, onde fez tudo bem, e em que esteve sempre por cima do oponente.


Joaquim Bastinhas

- Como Dali nunca pintou um mau quadro. O maestro de Elvas nunca está mal. Uma lide ritmada e em que arriscou, sobretudo no par de banderilhas com o corredor muito fechado.


Marcos Bastinhas

- Tal pai, tal Filho. Alegre, artista e de Reportório variado, fechou assim em bom plano as lides singulares.


João e Miguel Moura

- Boa lide a duo, sem abusarem muito dos Ressaltos. Fizeram o que manda a regra, o que um faz o outro imita, mostrando aqui recursos que para uma época que se augura boa.

Joaquim e Marcos Bastinhas

- Ver os dois a tourear a duo, faz-me transportar para a plateia do Majesty em Londres, a assistir ao Musical ''Cats''. Seguindo o mesmo guião, é sempre diferente. É uma grande performance, onde tudo é pensado e repensado ao pormenor. Onde tudo é espectáculo.

No fim voltas para os quatro artista com chamada do ganadero à praça.

Grupos de Portalegre, Monforte e Elvas, corresponderam com dignidade, com destaque para os de Portalegre com uma actuação mais redonda e pra a grande pega de Nelson Batista deste grupo.


Jaime Cortesão