segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Quando houver Natal eu aviso...

Escreveu um dia o meu amigo Silva Ferreira tristemente desaparecido:



Quando houver Natal
Eu aviso Mãe.
Quando o Natal fôr no Verão,
Porque o Inverno acabou,
No corpo no coração,
De tododas as mães do mundo,
Eu aviso Mãe.

Esta é a visão poética e filosófica que colide com a hipocrisia do Natal, hoje tão vulgarizada.
A juntar ao trecho de poesia citado, há também a frase : "O Natal é quando um homem quiser".

. A solidariedade não é um traje para uma festa de ostentação social. A generosidade e o altruísmo não são as vestes de Natal, geradas num tempo de individualismo, egoísmo e desigualdade, Natal esse em que muitas famílias se reúnem mais por tradição do que por fraternidade, mais por convenção do que por amor. Um natal onde muitas vezes, importa mais o que se recebe do que o que cada um oferece de si mesmo.

Para mim não importa o que fazemos entre o Natal e o Ano Novo, mas sim o que fazemos entre o Ano Novo e o Natal". E disso muitos esquecem. Mas mesmo assim, desejo feliz natal...