terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Tauromaquia - Ano Novo 2016...

Antes da lufa lufa da época Natalicia, já falamos do Natal e hoje falaremos do novo ano que se aproxima...

Passagem de ano 2015/16

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Aproximamo-nos a passos largos da passagem de ano 2015/16.
É quase obrigatório ser uma festa para toda a gente, vivida de várias maneiras consoante os gostos, as bolsas e os usos de cada um.
Nuns casos opta-se pelo convencional, do restaurante, casino ou clube privado, com fato e gravata e as senhoras com toillet a condizer. As cabeleireiras, esteticistas, manicures, massagistas e depiladoras (neste caso não sei pr’a quê nesta altura do ano), nestes dias não têm mãos a medir, e beneficiam o melhor que podem imagens gastas pela voragem do tempo.
Alguns casais acabam a noite bem, com revisão da matéria dada, outros nem tanto porque, os excessos de comes e bebes (neste caso incidindo mais nos homens) e as ciumeiras, porque o homem olhou mais e falou mais com fulana, e a mulher fez o mesmo com sicrano, seu ex namorado, levam a discussões feias..
Quanto aos excessos de uso da mesa ou do bar, as consequências resultam em:
1-     Mau hálito.
2-     Flatulências várias.
3-     Chibanços no carro ou em casa.
4-     Desbragamento de linguagem.
Qualquer destes casos não é edificante e arrasta o casal para um mau, péssimo ou mesmo horrível começo de ano.
Há ainda os que vão p’rá neve desfrutar dum frio do caraças, os que vão p’rá praia e não tomam banho, e os patuscos quiçá masoquistas, que mergulham no mar com a adrenalina da possível pneumoniazita.
A juventude quer é gozar, fazendo-se uns ás outras, outras aos uns, outros aos outros e outras ás outras, consoante a respectiva orientação sexual. Bebem tudo de esgalhão e alguns fumam uns charros.
Depois há aqueles que como eu quase se estão marimbando para a passagem de ano, mas não deixam de jantar á bruta, com os mesmos amigos com quem passam esta data há muitos anos, nunca em minha casa, onde não tenho árvore de Natal, nem presépio, nem Pais Natais enforcados nas varandas - até porque não tenho varandas -, nem luzinhas estendidas nos umbrais das portas, nem sininhos e coroasitas de verduras ou  raminhos com bolinhas encarnadas ou douradas nas portas.
Do ritual comum só alinho nas passas á meia noite e no (bom) espumante (não confundir com espumoso ou com chanpanhoca) que por tradição é a minha única e exclusiva bebida dessa noite.
Ao comer as passas este ano e embora os pedidos devam ser secretos, eu vou divulgar de seguida, com toda a sinceridade, alguns dos meus, e por isso desejo:
1-     Que a P’rótoiro faça de facto alguma coisa no sentido de resolver os conflitos da “Festa”, até porque alguns dos dirigentes estão envolvidos neles e a união não pode ser só para alguns.
2-      Que todos, mas mesmo todos os forcados, tenham um bom ano, em que todos façam o que gostam e sobretudo que ninguém se magoe.
3-     Que finalmente descolem a caminho dum patamar superior, um, dois ou três dos novilheiros que apontam qualidades.
4-     Que a nova geração de cavaleiros tauromáquicos continue a evoluir e a surpreender-nos.
5-     Que as empresas respeitem como deve ser a liberdade de imprensa e não vejam em quem os critica, só inimigos.
6-     Que haja elegância no assumir das divergências e acabem os recalques.
7-      Que esta onda que se levanta em defesa da “Festa” continue a aumentar, confinando os “Anti” á sua insignificância.
8-     Que o Sporting ganhe o campeonato. 
Os outros três desejos guardo-os para mim.
Vamos celebrar o novo ano e deixar cair no esquecimento um ano que não deixa boas recordações, desejando que os talentos e as virtudes dos homens dos toiros, se tornem proverbiais.
Bom “Ano Novo” caros Leitores.

João Cortesão