quarta-feira, 21 de junho de 2017

Sempre fui admirador do Rejoneio...

Rejoneadores em alta...


“Não há machado que (me) corte a raiz ao pensamento….”

Todos os que me conhecem, sabem bem a admiração que sempre tive pelo “rejoneo”, como sabem que já há muitos anos previ o “Boom” que a arte de rejonear veio a ter nestes últimos anos. Para confirmá-lo basta ler um artigo meu publicado no jornal "FARPAS" há 15 anos (antes de P. H. Mendonça e Ventura), titulado assim: “Boom do rejoneo”.   

O que escrevi, fi-lo fundamentando-o,e o que me replicaram teve como único fundamento a nossa antiguidade - bem discutível aliás -, presa a um patriotismosito que não se manifesta noutros aspectos desta arte como referi, e muito menos nas coisas mais sérias.

Alguns dos que não concordaram comigo, acharam a atribuição do prémio “Nobel” a Saramago banal e mesmo injusto, tal como acharam o mesmo do prémio de melhor do mundo atribuído a C. Ronaldo, aos quais há que acrescentar aqueles que defendem como solução para Portugal, a junção do nosso país a Espanha por razões económicas ou seja, por mero oportunismo económico. 

Esta situação traz-me ao pensamento, os que se baldaram á guerra do ultramar com cunhas ou outras manigâncias que conduziam a estadas nas cidades das colónias (sem tiros como é evidente), e que vieram depois a criticar a entrega das colónias; e faz-me lembrar também aqueles que se acomodaram, ou  fugiram, ou até apanharam a onda, aquando dos desvarios da revolução.

Há certamente quem não se reveja nestes exemplos que acabo de citar; esses, embora eventualmente não concorde com a sua opinião, merecem-me todo o  respeito. 

A arte é universal e há que respeitar todas as escolas e diferenciar umas das outras, sendo que uma diferença que salta á vista é o facto das principais figuras do rejoneio não usarem martingalas nos cavalos.

Aos que  pensam na seriedade do toureio a cavalo á Portuguesa que lhe vem do passado glorioso, sugiro que meditem nas alternativas patéticas que foram concedidas desde sempre no nosso país, porque essas sim envergonham, menorizam, ridicularizam e achincalham o verdadeiro sentido dum acto cheio de história e simbolismo.

Reprovaram na alternativa, penso eu de que, dois cavaleiros.
Um deles foi Mestre Batista… e depois falam-me de história e respeito…