sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Ontem fui á Golegâ e confirmei isto que escrevi há dias...

Golegã - Tempo novo...



Com a “Maltosa” a Golegã está a tornar-se impossível  de pirosa

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A Feira está no auge mas infelizmente no registo dos últimos anos. 
A maioria da maltosa(malta nova) que vai á Golegã, não quer saber de cavalos nem gosta. Vai porque é finório, vai porque vai, vai para dizer que foi. 
Empatam o trânsito nas ruas e nos urinóis, chateiam e chateiam-se, penduram-se em tudo o que é casa que dê nem que seja uma azeitona, bebem qualquer merda e vagueiam durante o dia sem ter ido á cama, como verdadeiras almas penadas. 
A rapaziada passa o dia a comentar as que comeram, o que beberam e quem estava mais bêbado ou quem vomitou, ou ainda quem foi em coma alcoólico para o hospital de Torres Novas 
De cavalos nem falam, também não sabem… 
Alguns compram bonés, outros compram verdascas para andar a dar com elas nos amigos. 
Vibram com as flamengadas manhosas que soam dos barsecos, e fumam uns “charros”. 

As miúdas dos 14 aos 18 anos, vulgo pitas ( a maioria com meia mama á mostra) limitam-se a emitir sons que parecem palavras, diminutivos que parecem marcas comerciais, bebem shots e falam do “facebook, de quem adicionou quem, quem fez um like a quem e quem partilhou o quê, com o que isto não tem que ver com o mundo do cavalo, nem interessa a ninguém… 

Os dinossauros da feira sentem que há burburinho, mas não identificam donde vem nem o que lhe dá origem, o Alzheimer tocou-lhes consoante, mais ou menos.. 

A maioria dos críticos tauromáquicos vai porque lhe parece obrigatório… 

Alguns toureiros não vão, ou para ser diferente ou porque não têm Pachorra.. como eu começo a  compreender estes últimos 

O Sr. Dr. Veiga Maltez tenta impor a ordem e é contestado,

Enfim, ou isto toma outro caminho ou então não sei 

A maltosa vem á Golegã como se fosse para “Paredes de Coura”, p’ró “Sudoeste” ou p’ra “Zambujeira do mar”.  
E que tal nos dias da feira umas bandas Rock,  nuns terrenos descampados perto da Golegã??’ Pense nisso Sr. Presidente da Cãmara