quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Aproxima-se a Golega...

 Vem aí a Golegã…


Este ano nao estarei nessa vila mágica para quem é apaixonado pelo mundo do cavalo.

Nao encontrarei os mesmos de sempre todos os dias e aqueles que lá vão um dia ou outro para se mostrarem.

Eu sei que a Golegã, pese embora os esforços do sr. Dr. José Maltez, foge das comodidades doutros certames.

Eu sei que a Golegã, representa orgulhosamente parte duma cultura antiga, que a iliteracia reinante não entende, mas é na Golegã e noutras feiras e romarias, que se vê o carinho e a orgulhosa resistência dum povo que, ainda se dá ao trabalho de resistir ás tentativas de cínico assassinato por parte duma elite trouxa, que quer nivelar por uma subcultura que apresenta o efémero e o artificial como se fosse o genuíno.

A Golegã ultrapassa a vulgaridade da abordagem da imprensa que se resume a umas fotos dum tipo a assar castanhas, de duas beldades a cavalo e dum membro do governo em visita oficial.

A feira desta vila, há vários Séculos que representa o ponto de encontro de aficionados.

Este ano, na impossibilidade de estar presentes, vamos esperar que tudo se resolva para no  próximo ano nos desforrarmos de portuguesismo...