MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Tauromaquia - Nesta crónica terei graça ???

"Ridendo castigat mores" = A rir castigam-se e corrigem-se maus hábitos

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Nesta crónica, pretendo ter graça (será que consigo?), partindo de uma história pitoresca, que projectarei no “Mundillo”.
É a história do tipo descarado que foi surpreendido pelo marido da amante, na cama, na residência do casal.
O marido enganado não achou graça e atirou-se ao intruso, em grande, e quando se preparava para o atirar todo esmurrado pela porta fora, o descarado pediu-lhe: “ deixe-me ao menos dar um beijo de despedida á sua mulher”. Respondendo então o marido enganado: “Está bem… Mas não abuse”.
O tipo além do petardo de ter sido agarrado em flagrante, pelo marido, abonou-se á bruta de descaramento, enquanto o corno se encharcou de paciência patética ...
É exactamente sobre o descaramento que me vou debruçar.

Vem no Diccionário:

Descaramento = Falta de vergonha; desfaçatez; desaforo; ousadia; atrevimento.

No “mundillo” o descaramento acontece tão frequentemente como acontecem os casos de adultério na sociedade.

Alguns empresários anunciam nas praças pesos dos toiros que nada têm que ver com os reais, com um atrevimento incrível.

Alguns grupos de forcados com a maior desfaçatez, dão como consumadas pegas quando tal na realidade não aconteceu.

Matadores há que não podendo com os toiros lhes tiram a investida mandando-os picar demasiado ou simplesmente tirando-lhes a muleta da cara sucessivamente, denotando a maior falta de vergonha.

E quanto a cavaleiros, alguns antes do novo regulamento, davam a ideia de que celebravam os contratos de forma a incluir a obrigatoriedade das volta á arena, desrespeitando o público depois de o enganar com uma lide menos conseguida, com ousadia de pasmar.

A apresentação de alguns animais mandados para Festivas, roçam ou mesmo entram pelo perímetro do desaforo.


Moral da História: Qualquer destes exemplos de descaramento não está longe em volumetria, do que exibiu o gajo da história inicial, quando apanhado pelo corno. Entretanto nós os aficionados, encarnamos o papel dos cabrões, salvo seja, que sucumbimos ao atrevimento, á desfaçatez, á falta de vergonha, á ousadia e ao desaforo de quem nos trai.