Com praça cheia, assistiu a uma boa corrida, com um excelente curro de "Veiga" com dois toiros extraordinários ( duas chamadas do ganadero á praça e 1 toiro premiado com volta á arena), que premitiram êxito aos toureiros...
O Campo Pequeno e Padilla fizeram renascer o gosto pelo toureio apeado em Portugal.
O Campo Pequeno com a criação da Academia e com a aposta continuada em corridas com matadores acabou por descobrir um ídolo de multidões, e Padilla fez tudo para ser esse ídolo...
FINITO DE CORDOBA
Com duas faenas asseadas de fino recorte, marcou a sua passagem por Lisboa.
PADILLA
Como todos sabem não pratica um toureio ortodoxo, mas dentro do seu conceito da arte de tourear, atinge sempre o Climax com valentia e entrega . Esse clímax como sempre que toureia, ocorreu a partir do desenvolvimento da faena, desde as largas afaroladas com que recebeu os toiros de joelhos, até ao desfecho das mesmas com desplantes atrás de desplantes, passando por boas séries pela esquerda e pela direita.
Cinco Voltas á praça e 2 duas saídas consecutivas em ombros pela Porta Grande do C. Pequeno, falam por si.
É evidente que os muito entendidos não comungam desta euforia, mas esses são uma minoria minima, e nada representam perante o agrado generalizado. Padilla faz bem á FESTA que precisa, como de pão para a boca de figuras que movam multidões.
MANUEL D. GOMES
Para um jovem, tourear a seguir a um êxito rotundo de um colega, era muito dificil, mas Manuel Dias Gomes mesmo com essa condicionante, esteve extraordinário, ficando na memória de quem esteve na corrida o seu toureio recheado de "BOM GOSTO", e as séries de naturais ao 2º que lidou, de profundidade rara...
NOTA - Ficou provado nesta corrida, por Joaquim Oliveira, Claudio Miguel e João Ferreira, que há bandarilheiros em Portugal para ombrear com os melhores do mundo..
Dirigiu superiormente a corrida, com bom senso, saber e aficcion, o Senhor Dr. Rogério Jóia