Por motivo de Saúde...

 

Por motivo de saúde ( forte dor ciática) que me prendeu á cama, não tenho apresentado as crónicas e  rubricas habituais.
O mais depressa que me for possivel, voltarei ainda com mais vontade...

Ventura- Um ferro que distingue um artista...

Moita da Cruz - A arte no toureio...

A arte no toureio como em todas as artes, nâo tem regras fixas.Com regras fixas a arte nâo poderia causar, nem produzir nos públicos uma emoçâo estética, essa emoçâo nâo está contida em normas, mas sim em algo transcendente e que nâo se sabe explicar. É a personalidade e a graça de cada um. 
Com regras ou normas fixas nâo haveria evoluçâo no toureio.

A Festa tem momentos duros, tanto no que diz respeito ao touro como ao cavalo, mas verdade é que tudo isso é superado pela arte, a beleza e galhardia e daí depende o espetáculo.

MOITA DA CRUZ

D. Ventura em Toledo- Espectáculo...

A vida de Palomo Linnares...

Efeméride - José Maldonado Cortes..

 

Fez no passado dia 22/04/17, 55 anos que tomou a alternativa Mestre José Maldonado Cortes. 

 Nasceu em Etremoz a 2 de Junho de 1938, é um dos cavaleiros mais antigos de alternativa.Estreou-se como amador na Praça de Touros da sua terra em 4 de Março de 1954, logo se tornando notado o desembaraço e o sentido espectacular do seu toureio.

Tomou a alternativa na Praça do Campo Pequeno no dia 22 de Abril de 1962.Foi seu padrinho Pedro Louceiro que se radicou no México, natural de Sousel (já falecido), e no cartaz figuravam Luis Alviz e Joaquim Barroca, e os Forcados Profissionais de Lisboa, capitaneados por Adelino de Carvalho(hoje inexistente).

 

Cavaleiro experiente, com estilo movimentado e alegre e um conhecimento profundo da lide e dos terrenos e das condiçôes de cada touro.

Tem actuado em todas as praças do país e estendido as suas actuaçôes ás principais arenas de Espanha, França, México. África Indonésiae nâo só.

Foram seus Peôes de Brega principais entre outos, Albino Fernandes e Aberto Reimâo(já falecido)

 

MOITA DA CRUZ

Alter- 3 figuras, 3 conceitos de toureio...

Estremoz- Ventura não foge a confrontos...

Diego Ventura, mano a mano em Estremoz com Moura Jr, e em Madrid com Leonardo Hernandez, não foge a confrontos...

Ventura em Sevilha...

Beleza dum toiro- Campo e Praça...

Santarém - A melhor Feira de sempre...

Este ano de 2017 realizar-se-á a melhor feira taurina  de que há memória nesta cidade...






El Julii" lidará em Santarém na corrida de 10 de Junho dois toiros da ganadaria espanhola de Garcigrande (ferro à esquerda) e Morante de la Puebla enfrentará outros dois de Nuñez del Cuvillo (à direita), estando ainda por designar os dois toiros para o rejoneador Diego Ventura, que completa o elenco juntamente com os Forcados Amadores de Santarém.
Para a corrida de dia 17 na Monumental de Santarém, como revelámos esta semana, serão lidados a cavalo quatro toiros de Herdeiros de Cunhal Patrício (para Luis Rouxinol e Moura Caetano) e dois de Paulo Caetano (para Juan José Padilla), estando nessa tarde em praça os Grupos de Santarém e Alcochete...

Único - C. Romero toureando e Camaron cantando...

Mitos Antitaurinos...

Vacas saltadoras...

Toiros - Não se pode confiar...

Conversa com M. Jorge de Oliveira...

 Á conversa com Manuel Jorge de Oliveira..





















 SG - O que te fez voltar a tourear por uma noite e ainda por cima no Campo Pequeno ???

MJ - Acima de tudo, foi a amizade que me une ao Carlos (Parreirita Cigano), pelo gosto e empenho que pôs no convite que me fez para que fosse eu a conceder-lhe a alternativa.

SG - O Campo Pequeno diz-te muito?

MJ - Não pode dizer mais, foi ali que tirei a alternativa, numa das corridas mais importantes da minha vida, e foi também nessa praça que consegui muitas outras actuções que marcaram a minha carreira.

SG - O que tentas incutir aos teus discípulos ( Parreirita, Ana Rita e o teu Filho Manel) ???

MJ - Tento incutir, profissionalismo, boa equitação, espirito de sacrificio e muita humildade. Sem estas vertentes da postura de um cavaleiro tauromáquico, não se pode andar e aspirar a ser figura.

SG - A equitação clássica realiza-te ?

MJ- Realiza-me tanto ou mais que a equitação toureira.

SG - O que vais dizer ao Parreirita no dia da Alternativa ?

MJ - Vou desejar-lhe a maior sorte do mundo, porque além de ter começado comigo, sou profundamente seu amigo.

SG - O que podem esperar os aficionados de ti nesse dia ??

MJ - O mesmo de sempre, entrega e a procura da verdade do toureio.
 

Grande ferro no dia da sua despedida..

J D. Fera num Festival...

Moço de curros escapa de boa...

Toiro e cão, amigos para sempre...

Toiros- Loucura total...

Um toiro rebelde...

Que sorte ser o cabresto...

O neopossidonism e a Festa...

Leio tudo o que escreve o Coronel Carlos Matos Gomes no seu blogue "BISCATES", concordando ou não com o que escreve o autor. Desta vez extrai e vou publicar com a devida vénia um excerto duma crónica intituada "o Neopossidonismo", com o que julgo caber no actual mundo dos toiros. 

O princípio orientador dos neopossidónios e neopossidónias radica na obediência à moda. São os primeiros a adotar as novidades, por vezes velhíssimas, apenas com novas roupagens. Não interessa pensar nisso. Os neopossidónios que se sucedem nos púlpitos do comentário nas televisões e jornais funcionam como retransmissores. São cães pastor que tentam conduzir o rebanho na mesma direcção, que pretendem levar os indecisos a alinharem com a maioria, que atacam os solitários e os rebeldes. A coroa de glória dos neopossidónios é fazerem que um espirito livre duvide dos seus próprios sentimentos e opiniões. São hipnotizadores falhados.

Sempre duvidei de que pedir uma fatura depois de beber uma bica evitasse a evasão fiscal, como os neopossidónios impunham: Peça fatura! Os Panamá Papers deram-me razão. Não há, que se saiba, faturas de bicas nos offshore, nem de armas, nem de drogas. Não há faturas no Panamá! Os neopossidónios andam à procura delas.

Os neopossidónios que infestam a política e o mercado do comentário e da informação têm como regra “irem a todas” e navegar na crista da onda. Têm de estar na moda nos programas da manhã, da tarde ou da noite, nas redes sociais, nas colunas dos jornais, a falar de sulfitos ou de misseis balísticos.

O possidónio nunca pensa que “estar na moda” significa que alguém desconhecido e por motivos inexplicados decidiu o que e como ele se deve vestir, calçar, comer, pensar, apoiar e rejeitar. Na economia, por exemplo, a moda é o lucro privado e o prejuízo público. O pobre é um rico incompetente. Na sexualidade, a moda é a “assumpção”. Todos têm de assumir. Na sociedade, a moda é o direito do indivíduo sobre o da comunidade. Um assaltante é, por princípio, melhor do que dois polícias. É o direito do modernaço centro comercial contra o da loja. É o direito do ruído contra o silêncio. Nos comportamentos as duas lambadas estão out, o escarro está in. O neopossidónio nunca se interroga que estar na moda é receber uma carta anónima a dizer que na próxima época devemos pintar o cabelo às riscas e vestir roupa às bolas e, no dia seguinte, ver toda a gente à sua volta de cabelo às riscas e fatos às bolas. O neopossidonismo é a ditadura do simplismo e do primário.

As redes sociais estão infestadas de neopossidónios que receberam essa carta anónima e obedecem às suas indicações com o mesmo critério canino com que as Tias de Cascais aceitam as regras do beijo de cumprimento com um ou dois ósculos.

Os neopossidónios têm sempre uma resposta para qualquer problema, normalmente um ismo: machismo, militarismo, marxismo, liberalismo, homofobismo, autoritarismo, despesismo… é só colar uma etiqueta, a mais comum é oportunismo, a seguir ao chico-espertismo.