Vivemos num
mundo frio de interesses em que a amizade e a gratidão nas relações
profissionais quase não existem ou não existem mesmo, e por ser
assim muda-se de grupo de forcados, de apoderado, de bandarilheiro e
estes mudam de toureiro, com a facilidade que lhe é dada pela falta
de ligações afectivas que, antigamente conduziam a uma tolerância
que desembocava na amizade.
Se saíres por qualquer razão imprevista - o que não acredito que venha a acontecer - , haverá logo quem diga como está na moda: “O C. Pequeno está no meu coração e a minha amizade pelo Pombeiro é
inquestionável”. Depois em surdina começaiam a espalhar que o a gestao do C. Pequeno foi uma merda e o Pombeiro um sacana, como está igualmente na moda.
Meus caros amigos Luis e Manuel Jorge, sei que vão fazer tudo para ombrear a alegria à
vontade da lide perfeita. as corridas vão suceder-se, na labuta frenética
da temporada. Na ribalta, o desembaraço de homens e mulheres
personagens de uma narrativa de valentia. Eles e elas escolhem
montadas para abrilhantar o seu estilo. Aroma de classe, lides mais
repousadas. Toureio moderno, impregnado de velocidade. Ritmos,
cadências. A bandeira de Portugal. Modas
antigas em tempos de convicções e de promessas.
E ficam, para sempre, as
imagens. Debruadas com a lotaria do instante. Sensibilidade de quem
vê as arenas de Portugal, com a glória calibrada pelo sorriso
largo. Tons de festa. Lampejos de agrado carregando tudo com aficcion pura da boa, não esquecendo o senhorio e gratidão quando se referiram ao trabalho fantástico feito nos últimos anos. Falaram e disseram sem "PARTENAIRE"... Lol