MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Mundillo - O Inferno do ciume...

Manuel Maria Barbosa du Bocage



"O Inferno do cíume"

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A propósito dos ciumes artísticos no mundillo, que se notam mais durante a temporada, tirei do poema "O inferno do ciume", versos de tão famoso autor por vezes tão mal compreendido, versos que encerram uma mensagem sempre actual, como quase tudo o que foi é e será escrito, por grandes génios.

O dito poema começa com o primeiro verso que transcrevo

“Em vão pregador rançoso….”

As reticencias representam 5 versos mais, que definem o “pregador rançoso”, aos quais se seguem:

Que á razão embota o gume; (Embotar = arredondar)
Não, não há tartáreo lume,
Que devore a Humanidade:
Sabeis vós o que é verdade?
O inferno do ciúme.”

A obra donde tirei estes versos é toda uma elegia ás consequências perversas do ciúme. O ciúme como sabeis, não é um sentimento exclusivo do amor, ele faz-se notar, no trabalho, no desporto e nas artes sobremaneira. Quando a este se juntam complexos de superioridade e pior se forem de inferioridade, estamos perante um caso patológico designado por ciúme doentio.

Pois bem meus senhores; o mundo do toiro está invadido como nunca, por esta doença que se tornou quase numa epidemia na “Festa”, cujos sintomas se manifestam em ressaibos nítidos e permanentes.

As guerras de empresários com empresários - toureiros com toureiros, forcados com forcados, imprensa com imprensa e todas as outras que existem entre as demais combinações de agentes taurinos -, se passarem da rivalidade natural á inveja, e consequentemente ao ciúme, são do pior que pode haver...

Há que diferenciar o ciúme das rivalidades sadias; estas porque são sadias e não minadas pela invejoca, são úteis e até mesmo imprescindíveis á “Festa”. Aquelas outras, que tem o empresário A com o B, só porque o A chegou ontem e tem mais sucesso ou porque o B já está instalado e tem obra feita, ou o toureiro C em relação ao D só porque o público gosta mais do D, ou ainda porque o jornal E e o site F são mais lidos ou visitados, e por aí fora, acabam por virar o feitiço contra o feiticeiro.

Aqueles que são invadidos por ciúmes doentios no amor, do tipo: “Já olhaste 4 vezes para aquele lado”, ou, “Tu queres ir ao café mas é para ver fulano” etc. segundo as estatísticas têm mais possibilidades de serem cabrões…

Como exercício de pensamento, meditem nestes outros versos do poeta referindo-se ao ciúme:

“Esse abismo, esse Orco eterno
Não é filho da razão;
Os pavores da ilusão
È que pariram o inferno”.

O SENHOR, Manuel Maria Barbosa du Bocage, usava uma linguagem vernácula quando achava oportuno, todavia foi um dos maiores poetas da língua Portuguesa e cmo se prova, sabia bem o que era o ciúme…

Cavalos de Mónica Serrano...


Imagens - Cidade Rodrigo...


Toiros - Distração dá nisto...


Forcados - Um toiro sério...


Se escapa um toiro - Panico...


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Porque é carnaval, vamos defender...

Vamos defender as queijadas de Sintra que fazem parte do panorama taurino Nacional..

Este é o Cargaloqueij:

 

Há muitos anos a esta parte que não se imagina uma corrida no "Campo Pequeno" e não só, sem haver alguém a apregoar alto : "Olha a bela queijada de SINTRA..."
Porque um grande amigo meu criou um desenho em que fundia o galo de Barcelos e o falo das Caldas chamando-lhe o "Cargalo de Portugal", aproveitei a ideia dele, e proponho-me agora divulgar estes dois icones em conjunto com a celebre queijada, em Portugal e no mundo com o nome de "CARGALOQUEIJ". Com a devida autorização o desenho que podem ver, pondo uma queijada de Sintra no bico do bicho , e sirvo-me agora de parte do texto desse meu amigo - por acaso esse meu amigo é anti-

taurino e comentou mesmo num dos meus livros o artigo que escrevi contra os anti-taurinos . 
E assim nasceu esta crónica de grande importância para o futuro da nação, hoje tão parca em valores e iniciativas.

Unidos venceremos!!!

Foi com este pensamento que resolvi juntar á figura criada pelo meu amigo, do cruzamento do “Galo De Barcelos”, com o “Falo das Caldas” as “Queijadas de Sintra”,  transformando esses três simbulos, num só.

O “Galo de Barcelos”, símbolo de fé e justiça, é popular e provinciano com muita honra.
Reza a lenda, que naquela localidade Minhota, um homem condenado á morte por roubo jurou ao magistrado, movido por forte impulso de fé, que um galo que jazia na púcara, se levantaria e começava a cantar.
E assim aconteceu!!! 
Atenção, que nessa época o mágico Luís de Matos todavia não era nascido.

O “Falo das Caldas” nasceu duma encomenda feita por El Rei sr. D. Luís, e começou a ser produzido no “Sitio dos Reis” nos finais do século XIX. Desde então decora e embeleza escritórios, garagens de automóveis, adegas e tertúlias, por todo o país e mesmo no estrangeiro.

As “Queijadas de Sintra” nasceram em Ranholas pelas mãos de Maria Sapa no sec. XVIII embora haja referencias ás mesmas em registos na Torre do Tombo, que datam do sec. XIII no reinado de D. Sancho, em que estas serviam de forma de pagamento de Foros. 
Há muitos anos a esta parte que não se imagina uma corrida no "Campo Pequeno" e não só, sem haver alguém a apregoar alto : "Olha a bela queijada de SINTRA..."

Vamo-nos unir em defesa do que é português, vamos defender com força o que é nosso, porque doutra maneira, onde vai parar o argumento da defesa da cultura popular (gastronómica e não só... ) e da tradição ???

Viva a bela queijada de Sintra!!!

Vamos ajudar a publicitar o Cargaloqueig!!!

Viva o novo símbolo português!!!

Os ícones unidos Vencerão!!! E nós também… sem “Quixotismos”. 

ATENÇÃO!!! : Há um grupo económico Chinês interessado numa unidade de fabrico do "CARGALOQUEIJ" e na sua Comercialização, com o que isso tem de positivo...

Cultura dum Povo- liberdade..

ACultura de um povo começa na Liberdade


Lembram-se dos programas de televisão com o Prof. Agostinha da Silva intitulados "conversas vadias" ????

Nesses programas semanais o Filosofo foi entrevistado por Miguel Esteves Cardoso, Herman José, Maria Elisa, Joaquim Letria, Caceres Monteiro, etc. Eu devorei tudo o que esse homem dizia e inteirei-me depois da sua obra pela qual fiquei apaixonado.



O Filosofo Prof. Agostinho da Silva, disse um dia :

Os povos serão cultos na medida em que entre eles crescer o número dos que se negam a aceitar qualquer benefício dos que podem; dos que se mantêm ...sempre vigilantes em defesa dos oprimidos não porque tenham este ou aquele credo político, mas por isso mesmo, porque são oprimidos e neles se quebram as leis da Humanidade e da razão; dos que se levantam, sinceros e corajosos, ante as ordens injustas, não também porque saem de um dos campos em luta, mas por serem injustas; dos que acima de tudo defendem o direito de pensar e de ser digno. 

Isto tudo vem a propósito de um facto passado recentemente, em que determinada instituição taurina não contente com determinadas noticias em que era visada, reagiu mal.

O facto em si é vergonhoso, reflecte um estar desrespeitoso de quem não sabe o que é cultura e não merece a liberdade de que goza, e se o motor desse comportamento for só a inveja, o facto passa de vergonhoso a inqualificável, pelo que, todos os jornalistas e cronistas taurinos devem sentir-se perturbados por este e outros padrões de acções, que tendem a congelar fluxos de informação de interesse público.

A falta de cultura aliada á falta de educação civilizacional, é de facto a alma mater deste de outros problemas .

Quanto á cultura lembro estes pensamentos : "O mundo seria maravilhoso se o numero de bibliotecas fosse superior ao das agências bancárias"...
Quanto á falta de educação civilizacional, há que lutar para que os oprimidos se libertem quebrando assim as leis da humanidade, levantando-se sinceros e corajosos, ante as ordens injustas - como dizia o Filósofo Professor Agostinho da Silva ...

Toiros e piscina....


Toiros - França loucura sem limites...


Toiros - O susto do ano...


domingo, 26 de fevereiro de 2017

Gente discreta - Chalana Marques...


Gente discreta do mundo dos toiros






Francisco Marques "Chalana"




O Chalana é toda uma figura. A sua forma de estar no mundo, o seu passado como forcado e o seu elevado conceito de amizade fazem dele um tipo impar.
Alcochetano de nascimento, começou nos Amadores do
Montijo, e mudou-se depois para os Amadores da sua terra. onde o tempo e o modo de viver a vida de forcado o celebrizaram.


Pegou de caras alguns toiros, mas foi como rabejador que se firmou na formação do grupo em Praça. Rabejou muitas cernelhas, a maioria delas com o seu especial
amigo João Pedro Bolota. A sintonia que estes dois forcados exibiam em praça, foi transportada para a vida, e assim é, que onde está um o outro andará por perto, e na cumplicidade tornam-se quase irmãos. O Chalana não sabe o que é trair.
Se dúvidas houvesse quanto á sua forma de estar no mundo, estas dissipavam-se ao ver a força dum cartel do Festival realizado em sua honra, onde surgiram nomes como o de Diego Ventura e seu pai retirado já há alguns anos, que não quiseram faltar á festa do amigo. 
A forma discreta como se move, e o sem numero de amigos que grangeou na "FESTA", são a prova provada duma dignidade exemplar.

Homens como o Francisco Marques representam

 o que há de melhor no mundo do toiro...

Toiros - grave colhida duma mulher...


3 boas pegas- Grp de Coruche..


Cavalos- Pelagens e marcas raras...


Espontaneos- Romanticos ou loucos...


sábado, 25 de fevereiro de 2017

Festivais sim, mas...

Festivais sim, mas ...



Os festivais taurinos sempre foram um exemplo de filantropia neste mundo frio em que vivemos.

Os toureiros e os ganaderos sempre assumiram perante os problemas dos mais desfavorecidos a sua cidadania, tornando-se por isso á vista desarmada gente solidária, que no caso dos ganaderos dão o que têm e no caso dos toureiros arriscam a saúde quando não a própria vida, e tudo isto por mor dos outros.


Lembro-me a propósito, do festival do Nuno Carvalho que foi invulgarmente digno e daqui endereço os meus sinceros parabéns aos organizadores, e achei que é por esse que se deve nivelar em termos de dignidade..


Mas atenção!!! ... Quem não viu já festivais com toiros cegos, coxos, com profundas deformações de coluna, cornos partidos ou tortos etc.etc.etc.?


Quem não viu já festivais em que as grandes figuras anunciadas foram substituídas por aprendizes sem ofício e sem jeito?


Tudo isto se tem passado para vergonha da festa, dos homenageados e dos pobres beneficiados desses espectáculos. 


Presenciámos todos grandes vergonhas, espectáculos miseráveis.


È evidente que os ganaderos dão o que têm, mas também é verdade que se á porta de minha casa um pobre me pedir comida e eu só tiver um tacho com carne já com cheirinho, é evidente que não lha dou.


Há uns anos atrás deixei de ir a festivais pelas razões expostas. Eram todos na linha do indigno, mas o que tenho visto ultimamente, leva-me a acreditar que a onda má já passou. Esperemos que sim…


Para festivais maus bastam os festivais da canção, onde já nem as artistas são pelo menos bonitas e elegantes, e se estes não chegassem, tínhamos ainda os festivais de incoerência, oportunismo, semvergonhice, deslealdade, desonestidade mental e da outra, descaramento, mentira, traição, vaidade e de tudo o que há de mau, que os nossos políticos nos dão diariamente.

Morante não é Curro Romero,,,

Morante não é Curro Romero...

Extraordinária crónica de um Currista

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Pues por este...
Pues por este no he oído yo a nadie decir: "Yo me conformo nada más que con verlo hacer el paseíllo; aunque luego no haga nada, ya doy por bien empleado el dinero de la entrada".Pues por este cuando preguntan por un cartel en el que figura nadie dice que torean él y dos más.
Pues por este no fue creado el Domingo de Resurrección como fiesta mayor del toreo según Sevilla, con misa grande de tres capas en forma de tres capotes de paseo y el recuerdo del incienso del Baratillo y de la Carretería aún por la Puerta del Arenal cuando se va camino de la plaza.
Pues por este nunca se abrió el palco del Príncipe para que viniera a verlo su máxima y más egregia partidaria: S.A.R. Doña María de las Mercedes de Borbón y Orleáns, Condesa de Barcelona, esposa de Rey y madre y abuela de Rey.
Pues por este no se hartan las gitanas de vender ramitas de romero para que se las ponga la gente en el ojal de la solapa con esa alegría de ir a la plaza con la esperanza de ver algo grande.
Pues por este no se compran sus detractores rollos de papel higiénico para tirárselos en la plaza, que ya hay que odiar a un torero para ir a la droguería o al Mercadona, comprar un paquete de rollos de papel higiénicos, guardarlos hasta el domingo, cogerlos el domingo, meterlos en una bolsa, llevarlos en el autobús o en el coche, sacarlos del autobús o del coche e ir cargando con ellos hasta la plaza, y entrarlos sin que te digan nada los porteros, y tenerlos allí entre las piernas, con lo estrechos que son los asientos de los tendidos de sol, y al final, ¡zas!, lanzarlos, pero no desenrollados como si estuvieras en el Gol Sol cuando los goles, sino enteritos, y si le pegas con el rollo de papel hiogiénico en toda la cabeza, mejor, más contento que te pones, so mamón.
Pues por este nunca he visto yo que se haya llenado de almohadillas el ruedo de la plaza de los toros de Sevilla, con el trabajo que le da luego a los areneros recogerlas y ponerlas en su sitio, sucias además del pisoplaza si ha llovido y están todas enguarradas del barro de albero, que hay que limpiarlas una por una, ¿no, Ventura?, un lío...
Pues por este no le he oído yo a nadie gritar desde un tendido de sol: "Mañana va a venir a verte tu puta mare...¡y yo!".
Pues por este nunca he escuchado yo tampoco gritar: "Te odio".
Pues por este, en una tarde de las malas, malas, tampoco he oído yo que le dijera un conformista, resignado: "¡Ya vendrá el verano...!
Pues por este no he visto yo a la gente que saliera por el Paseo Colón pegando lambreazos por verónicas o ayudados por bajo.
Pues por este no he visto yo que hayan despedido, por defenderlo frente a un cliente, a un dependiente de Arance, ni que luego hayan tenido que readmitirlo porque un juez haya dicho en una sentencia que seguirlo y admirarlo debe tener el mismo respeto que una religión, pues las creencias profundas de fe y arte están protegidas por la Constitución.
Pues por este no he visto yo que hayan abierto cinco veces la Puerta del Príncipe de Sevilla.
Pues por este no he visto yo que hayan abierto siete veces la Puerta Grande de Madrid.
Pues por este no he visto yo que ningún cronista taurino haya dicho: "Viene pidiendo poetas".
Pues por este nunca repicó con las noticias del arte el teletipo de las amapolas.
Pues por este no he visto yo que despacharan en ninguna Perfumería de las Bellas Artes el tarro de las esencias.
Pues por este no he escuchado yo a Camarón cantándole que es la esencia de los toreros.
¿Y este quiere ser como aquel y mandar en Sevilla como aquel mandaba? ¿Y eso es lo que respeta este a la afición de Sevilla? Este es un niñato. Aquel era un señor. En una palabra: era Sevilla. El señorío de Sevilla. Cuando mandaban los señores y no querían mandar los niñatos, en el toreo no pasaban estas cosas.

Cavalos de toureio no defeso...


Toiro muito perigoso...


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Boa pega - F. Mileu -Grp Arronches...


Poesia para Bandarilheiros...




BANDERILLERO.

¡ Banderillero de plata
del mundo de los toreros !

Cuando te vas hacia el toro,
yo siento por tí un respeto
de tus caireles gastados
y tu raso de años viejos.

Cada una de tus manos
lleva un cirio entre sus dedos,
con que enciendes a la muerte,
que está afilando sus besos.

Yo conozco la importancia
de tus pases y tus gestos......,
yo te admiro en tu renuncia
y en la paz de tu silencio.

Soldados de buena causa
y recompensas sin premio,
ayer palco de ilusiones
entre barreras de ensueños,
hoy solo con tu capote
al quite de los recuerdos.

Valiente, callado, alegre
donde quiera que haya un ruedo
siempre tu incógnita triste,
muerte o vida, tierra o cielo.

¡ Banderillero de plata
del mundo de los toreros !


Cavalos - Doma India....


Toiros - Sustos e não só...


S. Fermin - Este toro fez história...


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

O que critico na Prótoiro...

A Prótoiro devia ser um pólo de união de todos os aficionados..


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Fui á apresentação da Prótoiro acompanhado pelo meu amigo Nicolau Bryner, com quem jantei nesse dia fora do Campo Pequeno tendo por companhia M. Moura dos Santos e o Eng. José Lupi, com a esperança de que tudo ía ser um sucesso.
Vi na direcção bons amigos (começando pelo Presidente ), gente séria e capaz ( alguns ainda lá permanecem e outros igualmente sérios e capazes têm entrado), portanto não ponho as pessoas em causa mas sim os objectivos.

Pensei que passava a haver acções de rua a contrapor ás manifestações, tais como distribuição de panfletos em defesa da FESTA e a montagem da corrida em Viana. Pensei que haveria um trabalho de sensibilização das forças politícas. Pensei que as associações representadas iriam fazer um esforço no que toca á união das classes. Pensei que fenomenos populares como o Forcão, as Esperas e a corrida á corda, no futuro também ali estariam representadas,  Pensei que haveria um bom trabalho junto da imprensa. etc...

Quando foi público, que todos os intervenientes das corridas iriam descontar para que se pudesse pagar a profissionais, não achei mal...

Do exposto, ressalta que :

1- Quanto á propaganda em defesa da Festa, nada ou quase foi feito, abandonando-se inclusivamente ao seu destino os aficionados Vianenses, numa rendição vergonhosa...

2 - O trabalho de sensibilização das forças politícas foi feito e bem feito.

3 -Quanto á unificaçãodas classes foi feito um trabalho sério pela Associação de Ganaderos que esvaziou de conteudo a Associação de Criadores de Gado Bravo do Baixo Mondego, integrando todos na mesma associação, sem interferência da Prótoiro, como tal não admira que a dita federação nada tenha feito em relação aos Grupos de Forcados não associados, e nem tão pouco tenha convidado alguém destes grupos, para representar os marginalizados, vetando-os assim a um gheto inconcebivel...

4 - Ignoraram completamente o FORCÂO, sabendo que este espectáculo move dezenas de milhares de aficionados, e que muitos milhares de emigrantes vêem ao nosso País propositadamente para desfrutar das suas Capeas, como também ignoraram os organizadores das "Corridas á corda", das Esperas e Largadas, conhecendo como se conhece a adesão duma multidão a esta tauromaquia popular.


5 - Á vista desarmada, as relações com a imprensa generalista são inexistentes, e mesmo as relações com a imprensa da especialidade são más, deixando transparecer que uns são filhos (Yes Man's) e outros enteados...

Para terminar vou falar no BULLFEST.

Se a organização tinha em vista a  recolha de fundos absolutamente compreensivel, porquê se escolheu o Campo Pequeno sabendo que a gestora que representa o grupo Millenium não pode dar Borlas ( mesmo assim muito colaboraram)? 
Néne ofereceu sem encargos todas as suas praças, Levesinho ofereceu o ano passado Coruche e Bolota ofereceu Santarém.

Já havia a experiencia da "Festa do Forcado em Évora" organizada por Carlos Pegado, e todavia com mais força, a acção "Em defesa da Festa" realizada em Santarém ( 4 Festivais em dois dias que levaram cerca de 45 mil pessoas á praça), com largadas na manga e desfile de cavaleiros, organizada pelo Dr. Moita Flores superiormente assessorado por João Pedro Bolota e pelo Dr. Luís Pombeiro. A uma acção tipo da de Santarém, bem se podia juntar o que de bom teve o BULLFEST , e julgo que teríamos um modelo próximo do prefeito...

Se há gente paga para trabalhar, pois que trabalhem muito e bem, sem sectarismos. O que mais desejamos é não ter que criticar, mas infelizmente...

Escola especial - Toureio e dança...


O toureio e as Belas Artes....

EL TOREO... Y LAS BELLAS ARTES




No puede negarse la relación del Toreo con las Bellas Artes, es cierta, es patente. El Toreo es una Bella Arte más.
Pero no fue siempre el Toreo Bella Arte, ni arte siquiera. El Toreo nació indudablemente como caza y como lucha. Por necesidad. Al fin y al cabo, como las demás Bellas Artes. En realidad no creo que ninguna se haya salvado de estos principios tan poco artísticos y tan poco estéticos.
Lo primero que conocemos sobre Arquitectura obedece a la necesidad de cobijarse para defenderse de las fieras, del frío, del calor y de la lluvia, y que poco belleza más bien fealdad tendrían las primeras cuevas o chozas.
La Pintura y la Escultura nacieron arcaicamente, del aburrimiento de alguien de aquella época que cogería un trozo de rama y trazaría lineas sobre su choza.
La Música, el primer instrumento sería la flauta. El hombre sopló sobre una caña y sonó la flauta. Había nacido la música pero también fea.
Por tanto no solo el Toreo nació feo y rudimentario con más artesanía que arte.
El hombre tuvo necesidad de comer y cazando y dando muerte al toro podía alimentarse con la carne del astado animal.
El toro no se limitó a defenderse, sino que atacó al hombre. Pero el hombre más listo se dio cuenta de que el toro más bruto, acometía con ímpetu y ciego a lo que se le pusiera por delante, y el hombre decidió poner por delante del toro una piel de otro animal en vez de ponerse él mismo. Y, con esa piel en la mano moviéndola de un lado a otro, " daba salida " al toro una y otra vez, con muchas piernas y con mucha vista, hasta cansarle y dominarle, o matarle de un mazazo en el cerviguillo, equivalente a un descabello a la primera. Aquello no era arte. Era lucha.
Desde aquellos tiempos a los del toreo a caballo, todo lo que se diga es pura invención, o, a lo más, conjeturas. Nadie sabe a ciencia cierta qué fue el primer caballero que burló, sobre su caballo airoso, el bravo ímpetu de un toro, rubricando su burla con un rejón clavado en el morrillo, o en una paletilla.
Después surge el escudero o chulo encargado de hacer el quite al caballero, y que alguna vez aprovecha el quite para ponerse él y lucirse.
La retirada de los aristócratas rejoneadores, por obediencia al capricho real, contrario a la fiesta de los toros.
Aparece entonces el Toreo a pie, sin perder aún el fondo de lucha, procuró adoptar poco a poco una forma en cierto modo artística.

Casi puede afirmarse que el primero que vio en el juego con el toro una posibilidad de creación grata a la vista fué Pedro Romero.
Pedro Romero vio que aquello podía ser susceptible de creación artística.
Le siguieron " Pepe Hillo ", " Costillares ", " Cúchares ", " Cayetano Sanz ", " Lagartijo ", con Lagartijo volvió el arte al Toreo.
Con Pedro Romero el arte fue seriedad; con Cayateno Sanz llego la belleza; con Lagartijo la elegancia.
Y llegamos a " Bombita ", sustituyó la violencia por el triunfo sereno de la inteligencia.
Rafael " El Gallo " el arte bonito fue desarrollado por el temperamento y su hacer luminoso.
Antonio Fuentes y Rodolfo Gaona practicaron un Toreo elegante que cruzó todos los ruedos.
Con " Joselito ", el oficio, el conocimiento del toro y de las suertes que con cada toro había que realizar
Fue la concepción belmontina del Toreo la que elevó el arte del Toreo a una Bella Arte más.
Juan Belmonte concibió el Toreo con una soberana expresión de belleza. El lo dijo muchas veces y lo realizó muchas más en los ruedos. Para Juan Belmonte, el Toreo no era ya un juego serio y honrado bonito y elegante. Era sólo belleza ; creación de belleza.
Sus actitudes frente al toro, su realización de todas las suertes, la conjunción de su figura con la de la res, daban por resultado la linea arquitectónica, el dibujo y el color pictóricos, la masa escultural, el ritmo y la rima de la Poesía y la cadencia de la Música.
El toreo, desde entonces, fue una Bella Arte más.
El Toreo compendia, reúne y amalgama todas las Bellas Artes.
La Música se ha sentido inspirada por el Toreo. El Toreo ha dado lugar a la creación de los más bonitos pasodobles que se han escrito en el mundo. No sólo los dedicados a célebres toreros, sino los compuestos en homenaje a la fiesta en general.
Pero no es todo esto sólo lo que pone de manifiesto la relación del Toreo con las Bellas Artes restantes.
La Arquitectura se ha inspirado en la fiesta para construir las plazas de toros.
La influencia inspiradora del Toreo en la Pintura y la Escultura.
La fiesta de los toros fuente inagotable e inspiración constante de la Poesía.
La Opera también se nutre del colorido de la fiesta nacional.