Não conheço, por não estar lá à hora dos factos, o que se passou em Albufeira. Andava pelas Caldas, onde pela mesma altura se realizava também tourada, e sei o que me passou pela cabeça ao ler as notícias: que os tais confrontos, em todo o caso marginais, tinham sido cá. Expectativa, na verdade, racional. É que nas Caldas, em espectáculo que vem já sendo demasiado comum e demasiado aceite, estavam armadas frente à praça as formações do costume. Vi-o de passagem - a tourada pouco me diz pessoalmente -, mas estava lá tudo o que um indivíduo tem de saber para chegar à essência do problema. De um lado, gente decente e ordeira que se encaminhava a um evento fechado e, por isso, impassível de ferir sensibilidades; do outro, uma ralé gritante, ameaçadora e, julgo, só não violenta pela presença das autoridades. Tornou-se impossível em Portugal assistir a uma festa sumamente portuguesa sem, a caminho ou no recinto, se ser incomodado por estes vândalos sem maneiras. No caso de Albufeira, o atrevimento dos arruaceiros parece ter sido maior: conseguiram a proeza de entrar, porventura por falha do policiamento, na praça de toiros. A reacção de quem lá estava foi, e bem, a de rapidamente pôr os invasores de lá para fora. O que queriam? Cordialidades e chá das cinco para gente que não respeita nada? Que volte e não se vá a velha testicularidade peninsular.
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Boa !!! Colhido no face...
Colhi no face este post do Sr. Rafael Pinto Borges, que com a devida vénia publico de seguida..
Não conheço, por não estar lá à hora dos factos, o que se passou em Albufeira. Andava pelas Caldas, onde pela mesma altura se realizava também tourada, e sei o que me passou pela cabeça ao ler as notícias: que os tais confrontos, em todo o caso marginais, tinham sido cá. Expectativa, na verdade, racional. É que nas Caldas, em espectáculo que vem já sendo demasiado comum e demasiado aceite, estavam armadas frente à praça as formações do costume. Vi-o de passagem - a tourada pouco me diz pessoalmente -, mas estava lá tudo o que um indivíduo tem de saber para chegar à essência do problema. De um lado, gente decente e ordeira que se encaminhava a um evento fechado e, por isso, impassível de ferir sensibilidades; do outro, uma ralé gritante, ameaçadora e, julgo, só não violenta pela presença das autoridades. Tornou-se impossível em Portugal assistir a uma festa sumamente portuguesa sem, a caminho ou no recinto, se ser incomodado por estes vândalos sem maneiras. No caso de Albufeira, o atrevimento dos arruaceiros parece ter sido maior: conseguiram a proeza de entrar, porventura por falha do policiamento, na praça de toiros. A reacção de quem lá estava foi, e bem, a de rapidamente pôr os invasores de lá para fora. O que queriam? Cordialidades e chá das cinco para gente que não respeita nada? Que volte e não se vá a velha testicularidade peninsular.
Não conheço, por não estar lá à hora dos factos, o que se passou em Albufeira. Andava pelas Caldas, onde pela mesma altura se realizava também tourada, e sei o que me passou pela cabeça ao ler as notícias: que os tais confrontos, em todo o caso marginais, tinham sido cá. Expectativa, na verdade, racional. É que nas Caldas, em espectáculo que vem já sendo demasiado comum e demasiado aceite, estavam armadas frente à praça as formações do costume. Vi-o de passagem - a tourada pouco me diz pessoalmente -, mas estava lá tudo o que um indivíduo tem de saber para chegar à essência do problema. De um lado, gente decente e ordeira que se encaminhava a um evento fechado e, por isso, impassível de ferir sensibilidades; do outro, uma ralé gritante, ameaçadora e, julgo, só não violenta pela presença das autoridades. Tornou-se impossível em Portugal assistir a uma festa sumamente portuguesa sem, a caminho ou no recinto, se ser incomodado por estes vândalos sem maneiras. No caso de Albufeira, o atrevimento dos arruaceiros parece ter sido maior: conseguiram a proeza de entrar, porventura por falha do policiamento, na praça de toiros. A reacção de quem lá estava foi, e bem, a de rapidamente pôr os invasores de lá para fora. O que queriam? Cordialidades e chá das cinco para gente que não respeita nada? Que volte e não se vá a velha testicularidade peninsular.