Mourão - O homem pensa e a obra nasce...
Há poucos aficionados em Portugal como o dr. Joaquim Grave. Conheço-o há muitos anos e sou seu amigo e admirador. Lembro-me do seu trajecto digno como forcado, como me lembro de quando o fui visitar ao Centro Ortopédico de Lisboa, depois de ter sido operado ao ombro a uma lesão que teve ao pegar um toiro em Santarém na 1ª corrida de seis toiros de João Moura - se a memória não me trai, penso que foi um toiro MIURA.
Daí para cá, todo o seu percurso tem sido um manancial de aficcion com bom gosto, desde a forma como conduz a ganadaria ás suas intervenções públicas.
A dimensão que a Festa atingiu em Mourão tem o seu cunho, mas para levar a cabo uma obra, como dizia Fernando Pessoa, não basta ter talento; não basta ter força; é preciso também viver uma grande paixão.
Como aficionado, obrigado Joaquim Grave
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
História - Simão da Veiga jr....
Quem foi Simão da veiga Jr
Estreou-se em público na praça de toiros de Montemor-o-Novo, em 1915, e tomou a alternativa de cavaleiro tauromáquico a 4 de junho de 1922, na Monumental do Campo Pequeno, tendo como padrinho o seu pai, Simão Luís da Veiga[2] . Na temporada de 1927 foi o cavaleiro português que mais atuou em Espanha e foi, de resto, o primeiro a quem foi concedida uma orelha em Las Ventas[3] . Debutou na Plaza México em 1938, e atuou ainda na Venezuela e em França. Granjeou muitos sucessos, rivalizou com os principais cavaleiros e rejoneadores do seu tempo, como João Branco Núncio, António Cañero e Álvaro Domecq Díez, e cultivou muitos admiradores, entre os quais o escritor Ernest Hemingway que, ao recordar as touradas que o empolgavam nos anos de juventude em Espanha, lhe dedica uma passagem em Os contos de Nick Adams[4] . Simão da Veiga atuou pela última vez na tradicional corrida de 15 de Agosto, nas Caldas da Rainha, em 1959, sofrendo durante a lide um enfarte do miocárdio que o levaria à morte quatro dias depois. Foi agraciado como Oficial da Ordem Militar de Cristo, a 12 de Março de1947.
Estreou-se em público na praça de toiros de Montemor-o-Novo, em 1915, e tomou a alternativa de cavaleiro tauromáquico a 4 de junho de 1922, na Monumental do Campo Pequeno, tendo como padrinho o seu pai, Simão Luís da Veiga[2] . Na temporada de 1927 foi o cavaleiro português que mais atuou em Espanha e foi, de resto, o primeiro a quem foi concedida uma orelha em Las Ventas[3] . Debutou na Plaza México em 1938, e atuou ainda na Venezuela e em França. Granjeou muitos sucessos, rivalizou com os principais cavaleiros e rejoneadores do seu tempo, como João Branco Núncio, António Cañero e Álvaro Domecq Díez, e cultivou muitos admiradores, entre os quais o escritor Ernest Hemingway que, ao recordar as touradas que o empolgavam nos anos de juventude em Espanha, lhe dedica uma passagem em Os contos de Nick Adams[4] . Simão da Veiga atuou pela última vez na tradicional corrida de 15 de Agosto, nas Caldas da Rainha, em 1959, sofrendo durante a lide um enfarte do miocárdio que o levaria à morte quatro dias depois. Foi agraciado como Oficial da Ordem Militar de Cristo, a 12 de Março de1947.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Tauromaquia - Prémios geram controvérsia...
Prémios - Controvérsia...
Os prémios em tauromaquia, geram normalmente controvérsia.
No caso dos prémios para as melhores lides e melhores pegas, disputados em muitas corridas no nosso País, só seriam menos controversos se os juris avaliassem os desempenhos dos artistas por itens como acontece, por exemplo, na patinagem artística.
Nos cavaleiros, os itens poderiam ser:
Arranjo dos cavalos
Lide
Verdade do toureio
Espectacularidade
Reportório
Etc, etc, etc...
Nas Pegas podiam ser:
Cite
Receber o toiro
Grau de dificuldade do Astado
Etc, etc, etc...
No caso dos prémios de fim de temporada, se houver o cuidado de anunciar o critério da escolha, a controvérsia será menor ou pura e simplesmente desaparece.
Isto é : Para uns, o critério obedece ao umero de corridas, para outros obedece á regularidade, para outros obedece a actuações artísticas que se destacaram durante a temporada.
Não me julgo senhor da razão, mas neste caso, penso que enquanto não se seguir estas minhas sugestões, haverá sempre quem conteste... e mesmo assim haverá sempre quem não concorde...
Os prémios em tauromaquia, geram normalmente controvérsia.
No caso dos prémios para as melhores lides e melhores pegas, disputados em muitas corridas no nosso País, só seriam menos controversos se os juris avaliassem os desempenhos dos artistas por itens como acontece, por exemplo, na patinagem artística.
Nos cavaleiros, os itens poderiam ser:
Arranjo dos cavalos
Lide
Verdade do toureio
Espectacularidade
Reportório
Etc, etc, etc...
Nas Pegas podiam ser:
Cite
Receber o toiro
Grau de dificuldade do Astado
Etc, etc, etc...
No caso dos prémios de fim de temporada, se houver o cuidado de anunciar o critério da escolha, a controvérsia será menor ou pura e simplesmente desaparece.
Isto é : Para uns, o critério obedece ao umero de corridas, para outros obedece á regularidade, para outros obedece a actuações artísticas que se destacaram durante a temporada.
Não me julgo senhor da razão, mas neste caso, penso que enquanto não se seguir estas minhas sugestões, haverá sempre quem conteste... e mesmo assim haverá sempre quem não concorde...
Comunicado - Abiul...
Exmos. Srs.
A Junta de Freguesia de Abiul congratula-se por anunciar a todos os aficionados que tem agendado o arranque da sua temporada para o dia 8 Maio.
O cartel ainda se encontra em negociação, no entanto poderemos adiantar que será uma corrida de três cavaleiros, nunca esquecendo as jovens promessas da tauromaquia nacional.
A Junta de Freguesia preocupou-se em escolher uma data que em nada prejudicasse qualquer evento tauromáquico doutra praça, esperando que assim que este evento contribua para elevar o panorama tauromáquico nacional.
Com os melhores cumprimentos
A JFA
Saber tourear a cavalo, não é suficiente...
Há que saber tourear...
Há toureiros que caem no goto de algum público, e sem se saber porquê, são aplaudidos até só pelas intenções.
Dá o mesmo, quer os ladeares sejam imperfeitos, escusados ou demasiado repetitivos, ou que um bom ferro seja precedido de umas tantas saídas em falso, como dá o mesmo que lidar seja mudar os terrenos sem nexo, sem que atinem a distancia e o sitío. Para os toureiros que caem no goto (populistas), até os falhanços despertam por vezes clamorosas ovações, assim como o arranjo dos cavalos não lhes é cobrado.
Os ditos toureiros, ainda que andem nas arenas como sonâmbulos sem mandar nos toiros, sofrendo toques sobre toques, desde que terminem a lide de forma foclórica, acabam em grande, porque algum santinho aficcionado mas pouco entendido, os abençoou.
Para mim estes toureiros são pecados de idolatria...
Rafael Bordalo Pinheiro |
Há toureiros que caem no goto de algum público, e sem se saber porquê, são aplaudidos até só pelas intenções.
Dá o mesmo, quer os ladeares sejam imperfeitos, escusados ou demasiado repetitivos, ou que um bom ferro seja precedido de umas tantas saídas em falso, como dá o mesmo que lidar seja mudar os terrenos sem nexo, sem que atinem a distancia e o sitío. Para os toureiros que caem no goto (populistas), até os falhanços despertam por vezes clamorosas ovações, assim como o arranjo dos cavalos não lhes é cobrado.
Os ditos toureiros, ainda que andem nas arenas como sonâmbulos sem mandar nos toiros, sofrendo toques sobre toques, desde que terminem a lide de forma foclórica, acabam em grande, porque algum santinho aficcionado mas pouco entendido, os abençoou.
Para mim estes toureiros são pecados de idolatria...
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Toiros - Hemingway - Pensamento...
Disse Hemingway : Fica sempre por trás do homem que dispara e adiante do homem que
está defecando. Assim estás a salvo das balas e da merda. (Ernest Hemingway)
Com o final do defeso e a aproximação do inicio da temporada acontecem escaramuças que nada de bom trazem á Festa.
Com a minha idade, já só me meto em guerras se for provocado, prefiro seguir o pensamento que titula esta crónica.
As intermináveis guerras das noticias em 1ª mão, na minha opinião fazem pouco sentido, basta ver que não aparecem nas outras vertentes de imprensa especializada.
A guerra dos prémios, também não faz sentido, porque cada um tem o seu gosto, que se reflecte nas próprias escolhas, e a arrogância em nada fortalece as opções de cada um.
A ânsia de protagonismo caro, muitas vezes leva ao desbarato....
Ser observado, ser correspondido, ser notado com simpatia, complacência e aprovação, são as razões que conduzem á âsia de protagonismo.
A ânsia de protagonismo entra em contradição com a dimensão psíquica da maioria dos que a têm.
Assim, não admira que haja cada vez mais pessoas a viver numa espécie de “nevoeiro psicológico” porque sentem-se gritar sem voz e cair sem ruído.
Inabaláveis e silenciosos, são como um ataque de epilepsia, assaltam quando menos se espera, quais demónios imbecis e provocadores que geram ainda mais confusão.
A ânsia de protagonismo não é crime e todos sofremos um pouco dela, mas este estado de espirito vai perdendo força com a idade, como é o meu caso, por isso cada vez sigo mais o pensamento de Hemingway que titula esta croniqueta, e, "coloco-me por trás dos que disparam e adiante dos que estão defecando, porque assim estou a salvo das balas e da merda.
Com o final do defeso e a aproximação do inicio da temporada acontecem escaramuças que nada de bom trazem á Festa.
Com a minha idade, já só me meto em guerras se for provocado, prefiro seguir o pensamento que titula esta crónica.
As intermináveis guerras das noticias em 1ª mão, na minha opinião fazem pouco sentido, basta ver que não aparecem nas outras vertentes de imprensa especializada.
A guerra dos prémios, também não faz sentido, porque cada um tem o seu gosto, que se reflecte nas próprias escolhas, e a arrogância em nada fortalece as opções de cada um.
A ânsia de protagonismo caro, muitas vezes leva ao desbarato....
Ser observado, ser correspondido, ser notado com simpatia, complacência e aprovação, são as razões que conduzem á âsia de protagonismo.
A ânsia de protagonismo entra em contradição com a dimensão psíquica da maioria dos que a têm.
Assim, não admira que haja cada vez mais pessoas a viver numa espécie de “nevoeiro psicológico” porque sentem-se gritar sem voz e cair sem ruído.
Inabaláveis e silenciosos, são como um ataque de epilepsia, assaltam quando menos se espera, quais demónios imbecis e provocadores que geram ainda mais confusão.
A ânsia de protagonismo não é crime e todos sofremos um pouco dela, mas este estado de espirito vai perdendo força com a idade, como é o meu caso, por isso cada vez sigo mais o pensamento de Hemingway que titula esta croniqueta, e, "coloco-me por trás dos que disparam e adiante dos que estão defecando, porque assim estou a salvo das balas e da merda.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
domingo, 24 de janeiro de 2016
sábado, 23 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Pepe Luiz Vasquez foi a arte personificada...
Para muitos foi o toureiro mais artista da História...
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Dr. Paulo Pereira - P'ra que a terra não esqueça...
Descrição e lealdade marcam-lhe a personalidade..
Sou amigo do Dr. Paulo pereira há muitos anos, e nunca ouvi da parte de ninguém referências que ponham em dúvida as palavras que titulam esta crónica.
Com o lugar que ocupa na Soc. Campo Pequeno, ser-lhe-ia fácil outro protagonismo sem ter de se pôr em bicos dos pés. No entanto,a forma como se relaciona com a imprensa é de uma clareza rara, tal como rara é a sua aficcion pura e os seus conhecimentos do toiro do cavalo, do toureio e da equitação.
A sua discrição encaixa como uma luva nos pensamentos que vou transcrever de seguida :
A sua lealdade espelha o que de seguida vou dizer:
Sou amigo do Dr. Paulo pereira há muitos anos, e nunca ouvi da parte de ninguém referências que ponham em dúvida as palavras que titulam esta crónica.
Com o lugar que ocupa na Soc. Campo Pequeno, ser-lhe-ia fácil outro protagonismo sem ter de se pôr em bicos dos pés. No entanto,a forma como se relaciona com a imprensa é de uma clareza rara, tal como rara é a sua aficcion pura e os seus conhecimentos do toiro do cavalo, do toureio e da equitação.
A sua discrição encaixa como uma luva nos pensamentos que vou transcrever de seguida :
A discrição é para a alma o que o pudor é para o corpo. A discrição é a perfeição da razão e um guia para todas as obrigações da vida. Se o seu amigo tem um amigo, e o amigo do seu amigo tem também um amigo - então seja discreto. Não pode haver graça onde não há discrição.
A sua lealdade espelha o que de seguida vou dizer:
Coloca a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não se alia aos moralmente inferiores; não receia corrigir seus erros.
- A sua amizade e a lealdade residem numa identidade de alma raramente encontrada.
- A lealdade é um dos pilares que sustentam o real valor do Dr. Paulo Pereira.
Com estas qualidades tão escassas no mundo taurino, achei por bem escrever deste meu amigo "P'ra que a terra não esqueça"..
Viagem no tempo - J. Bastinhas..
Joaquim Bastinhas através dos tempos...
Nesta viagem no tempo através da carreira do Maestro Joaquim Bastinhas, em diversos Países da geografia taurina mundial, hoje debruçámo-nos sobre Espanha: Joaquim Bastinhas em "Las Ventas", na Real Maestranza de Sevilha, nas feiras de Olivença e Badajoz. Corridas da década de oitenta, mas não só. Também a "quadra de oiro" - a célebre quadra com o "Piropo", "Trinco", Guizo", "Palmela". No entanto também o "Atila", "Diamante", "Raidista", "Paganini" e "Escudero" (entre outros), montados por Joaquim Bastinhas, tiveram direito aos seus momentos brilhantes.
Nesta viagem no tempo através da carreira do Maestro Joaquim Bastinhas, em diversos Países da geografia taurina mundial, hoje debruçámo-nos sobre Espanha: Joaquim Bastinhas em "Las Ventas", na Real Maestranza de Sevilha, nas feiras de Olivença e Badajoz. Corridas da década de oitenta, mas não só. Também a "quadra de oiro" - a célebre quadra com o "Piropo", "Trinco", Guizo", "Palmela". No entanto também o "Atila", "Diamante", "Raidista", "Paganini" e "Escudero" (entre outros), montados por Joaquim Bastinhas, tiveram direito aos seus momentos brilhantes.
Campo Pequeno 27 de Fevreiro...
Campo pequeno vai começar a época de boa maneira com um festival de categoria..
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
domingo, 17 de janeiro de 2016
sábado, 16 de janeiro de 2016
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Carta do Dr. J. Borges a Zezinha Salvação...
Carta de Dr. João Borges para a Sr. Dª. Maria José Loia Salvação
“ Zezinha 14. Janeiro 2016
Guardo, com muito respeito,
a memória de uma grande amiga, sempre dedicada á
família e aos outros. Uma alcochetana de gema, sempre
na primeira linha das tradições da sua terra.
Honrou-me muito a sua presença assídua no
Campo Pequeno, reconhecendo sempre
o trabalho dedicado da nossa Administração.
Sinto, com muito pesar, a sua partida, tão cedo. Foi
uma grande lutadora, e ficam-me muitas saudades da
sua companhia e do seu carinho permanente.
Pra quem não conheceu Julio Robles...
Assinalamos assim o dia de ontem, 15º aniversário da morte de JULIO ROBLES.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Luto - Francisco Salvação...
Faleceu hoje, vitima de doença prolongada, a distinta aficionada Maria José Loia Salvação, mulher do nosso amigo Francisco Salvação.
O funeral realiza-se amanhã pelas 11horas no cemitério de Alcochete.
Á familia enlutada enviamos um abraço com o sentir do nosso pesar.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Toiros - Nem sempre os prémios são merecidos...
Meditem neste exemplo...
Nem sempre o prémio é atribuído a quem mais o merece...
Uma senhora de
98 anos chamada Irena faleceu há pouco tempo.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.
Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus (sendo alemã)!
Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de serapilheira na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazistas apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas, braços e prenderam-na brutalmente.
Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns dispositivos sobre o Aquecimento Global.
Não permitamos que alguma vez esta Senhora seja esquecida!!
Subscrever:
Mensagens (Atom)