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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A FESTA e a lei dos piropos...

Ninguém no "Mundillo" vai ser preso por dizer piropos ordinários


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Fui surpreendido no fim da semana, pela notícia de que quem disser piropos ordinários pode ter de cumprir até 3 anos de prisão.
Este comportamento de dizer piropos ordinários, não cola no "Mundillo", onde a malta é mais dada aos galanteios inofensivos, quando em convivio com mulheres, e não é hábito atirarem palavras ás damas que passam, como quem atira pedradas.
Quando em grupo ou em privado diz-se : "Você (tu) é bonita como o sol", ou "o seu olhar perturba-me", ou "você é a mulher mais linda da CEE", ou... , ou.... , mas sempre com elevação, que penso mesmo, serem estas frases agradáveis a quem as houve.

Piropos do genero : "Ó boa, fazia-te isto e aquilo", ou "Ó querida, punha-te a fazer isto e aquilo", é ordinário e não leva a nada, porque nenhuma mulher se deixa seduzir com ordinarices explicitas.

Recordei o meu tempo de rapaz e cheguei talvez á conclusão do porquê de não haver estes comportamentos nessa época.
É assim:
Pela influência dos movimentos feministas, muitas raparigas começaram a usar um palavreado - que antes era de uso exclusivo dos homens quando cavaqueavam entre eles -, e hoje é vulgar ouvir a maioria das raparigas a dizer fod... e car... e a chamarem putas ( em sentido figurado) umas ás outras, como dantes se chamavam de parvas ou diziam " Ó coisinha". Estes comportamentos tomaram tais proporções, que há meses, estava eu num café em Coimbra, onde a clientela é maioritáriamente universitária, com um dos meus filhos e mais uns amigos, quando ouvi uma rapariga chegar junto de uma mesa onde estavam 4 raparigas e 2 rapazes, e dizer sem pudor : "Ó Vanessa, anda embora Porra que eu tenho que ir cagar. Já tenho o ovo mesmo á boca do cú"...

É evidente que a linguagem desbragada de muitas raparigas actualmente, não justifica que os piropos sejam ondinários, mas lá que o palavreado actual de muitas raparigas pode ter influência, não tenho dúvidas...

A propósito de piropos, não resisto a contar esta história presenciada por mim : Tive um colega a quem chamavam “Pote Sem Alma” , por fazer lembrar a personagem com o mesmo nome do livro " CAPITAL" de Eça de Queirós.
Um dia estávamos vários amigos na baixa da cidade a ver passar as meninas, quando alguém sugeriu ao "Pote Sem alma"  que largasse um piropo a um grupo de raparigas que vinha longe. O pote desajeitado perguntou : "O que é que eu digo? ao que lhe sugeriram este piropo : Ainda dizem que as flores não andam...
O Pote ao ver passar as raparigas disse : Ainda dizem que as flores não andam, e acrescentou, não andam mas é o cara....