MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Reflexões - Inverno Taurino...

Reflexões para o Inverno taurino





Começo por reflectir sobre a imprensa. O Pool das Agências de Notícias Não-Alinhadas (NANAP, em inglês) foi um sistema de cooperação entre agências de notícias de países não-alinhados que durou de 1975 a meados da década de 1990.
O “NANAP” começou a operar em janeiro de 1975, e a sua ideia atendia a diversas reivindicações por um novo equilíbrio independente no fluxo de informações mundial, e só assim se compreende os ataques de que tem sido alvo, quase sempre levados a cabo por anónimos.
O “Farpasblogue” – sucedâneo do jornal Farpas – lidera indiscutivelmente o movimento da imprensa taurina não alinhada no nosso país, a que se juntaram outros espaços de informação.
Ao principio o Alvarenga aguentou sozinho a guerra e marcou a diferença e sem pretensões a influenciar ninguém. Hoje já há mais gente não alinhada o que só valoriza a imprensa na generalidade.
Os alinhados têm o seu valor e o seu lugar, que lhes é dado pela informação oficial ou oficiosa que divulgam. Os não – alinhados são a consciência critica das noticias oficiais, mas é evidente que são incómodos principalmente num país de democracia recente, onde os poderes instalados não aprenderam a conviver naturalmente com as criticas.

Dpois deste preâmbulo, e deixando a crítica, pensamos que o defeso taurino devia ser aproveitado para outras reflexões, como por exemplo :

1º - Ler para aprender… a ler aprende-se!!! Há tanto para ler sobre equitação toureira ( esta disciplina hípica foi sempre historicamente a base do nosso toureio a cavalo), e ao aprender, já não se ouvia tantas vezes confundir galope ao revés com pescadinha de rabo na boca… e também se entenderia o que é submissão e equilíbrio natural.

2º - Cada aficionado definir bem as suas preferências, quanto a tipo de ganadarias e toureio que mais aprecia, para não ir a corridas e depois sentir-se enganado.

3º - Os senhores empresários calibrarem os gostos do público, sobrepondo-os ás trocas e baldrocas…

4ª – Os cavaleiros desenvolverem mais a vertente da equitação, para passarmos a ver menos vezes as duas mãos nas rédeas, menos martingalas, menos sangue na barriga dos cavalos e menos frequência de gente a destribar-se que é consequência de má posição a cavalo..

5º - Redução drástica de prémios para a melhor lide e melhor pega, que sendo subjetivos ainda pior se tornam sem itens de valorização.

Estas são só algumas sugestões, mas há mais, tantas quantas os leitores imaginarem uteis para a “FESTA”.


João Cortesão