Hoje pouco se discute pensando e de forma cordata...
Nas discussões sobre futebol ´tudo é irracional, na politíca pior ainda, e no mundo dos toiros deixou-se quase por completo, de discutir o desenho das sortes, as distâncias, a escolha de terrenos, a equitação etc., em função de gostos exacerbados que se basiam nos toureiros como individuos.
Quando nada mais há para contrapor á opinião do interluctor, usa-se falácias do tipo : "Eu tenho a minha ideia e não gosto de crianças a morrer á fome em África, e tu porque não tens a minha ideia, és um cabrão e comes pretinhos bébés..."
Há
ainda a reforçar opiniões patéticas, argumentos de tipo estúpido, tão a
despropósito como o daquela miúda da instrução primária que não tendo
mais a argumentar com os amigos, disse : " Não sei se tenho razão, mas
quando for grande, vou ter maminhas".
Ouvir
discutir sobre Gupos de Forcados ou cavaleiros, que antigamente era um
exercicio de inteligencia, hoje na maioria das vezes, não passa da
defesa cega das damas de cada um.
Com
os exemplos que vêm dos deputados da nação, também não podiamos esperar
mais. Parte-se para as discussões com ideias fixas, com menosprezo
pelos outros, como se uma discussão fosse uma guerra sem fronteiras, e
pior que tudo parte-se desconfiado de tudo e todos, desconfiança que
levada ao extremo pode chegar a que um dia possamos ouvir alguém dizer
no fim de uma discussão :" Não te aperto a mão, senão qualquer dia
vais-me ao cu..."
A falácia está instalada...