O SORTEIO DOS TOUROS
Durante os séculos XVIII e XIX, era o ganadero que ordenava a saída dos seus touros, escolhendo a sua ordem de saída. Geralmente eram destribuídos os que o ganadero pensava que fossem os melhores para os melhores toureiros, prejudicando os «diestros» de
menor qualidade.
O ganadero não era um homem de campo, que se dedicasse únicamente á criação de gado bravo. Tinha personalidade e uma «aficion» responsável que defendia e cuidava. Elegia as corridas e decidia as que deviam ir esta ou aquela praça. Assim abria
praça o touro de menos qualidade, ou trapio, e colocava os restante harmoniosamente de maneira tal que guardava o de quinto lugar, o que lhe parecia ser o melhor. Daí a expressão «NO HAY QUINTO MALO»
MOITA DA CRUZ