João Diogo Fera, anda na rua em toureiro, veste em toureiro, fala em toureiro, pensa em toureiro, em suma, é toureiro...
Conheço-o desde que nasceu, e por isso não me surpreenderam as noticias do seu triunfo no festival de sabado no qual não pude estar presente.
Quem fala muitas vezes com o João, sabe que ele vive o mundo do toiro e do toureio com uma intensidade permanente, como se a vida fou-se uma praça de toiros e o mundo uma imensa herdade onde pastam toiros de todos os encastes. O romantismo da sua pessoa brota em cada seguidilla ou em cada rumba, daquelas que o Deus flamengo, marca com sombras toureiras em cada timbre.
A forma como serve na quadrilha de J. Moura Caetano, é de um registo fora de moda, porque hoje já não há quem sirva um toureiro com tal grau de amizade que entra naturalmente no plano familiar...
O João Diogo viveu um grande momento e ainda por cima com um novilho de Paulo caetano, e eu não estive lá para ver, mas imagino, como imagino a alegria da familia Caetano.
Parabens João, mas a mim não me surpreendeste...
Um grande abraço do velho
João Cortesão
