terça-feira, 20 de maio de 2014
Crónica de Elvas (Marco Gomes)...
Em Elvas viram-se a irreverência, sapiência e virtuosismo ...
Corrida de touros de caracter benéfico para a APPACDM (Elvas), em que os P
assanha serviram na globalidade. A sapiência e vontade de João Moura em demonstrar que é uma grande figura viu-se na forma como abordou as farpas, e nos curtos em sortes cambiadas, agradou ao conclave.
O profissionalismo de Joaquim Bastinhas, que teve de por “briga” num toiro que cedo buscou tabuas, e no Oliveira Martins atingiu a popularidade que lhe é reconhecido no palmo e par de bandarilhas.
O Tito Semedo, teima em afirmar-se na busca de um lugar entre os primeiros, fá-lo com entrega e recebendo o oponente à porta dos sustos, cedo demonstrou que vinha com entrega total à lide. No segundo curto dá a primazia da investida ao oponente e isso o público gosta, rematou com os violinos.
O Rui Fernandes, recebeu em porta gaiola, e elevou alto a fasquia da segunda parte. Tanto em remates com piruetas das montadas, como brega em terrenos cingidos, Rui Fernandes veio motivado do corte de orelha em Sevilha.
O virtuosismo de Moura Caetano foi superior ao toiro que lhe tocou. Soberbo nos compridos, inexcedível na brega dos curtos e rematou com as bandarilhas curtas, para agrado do conclave.
A irreverencia de Marcos, marcou a noite pela positiva, com a segunda farpa à tira, ladeios na brega e um par com o toiro muito fechado em tabuas.
Forcados de Alter com George Nagy e Diogo Bilé, de Elvas com António Machado e José Guerra e os do Redondo com Sérgio Passos e Carlos Pome.
Marco António Gomes