Antes da lufa lufa da época Natalicia, já falamos do Natal e hoje falaremos do novo ano que se aproxima...
Passagem de ano 2016/17
Aproximamo-nos
a passos largos da passagem de ano 2016/17.
É quase obrigatório ser uma festa para toda a gente, vivida de várias maneiras consoante os gostos, as
bolsas e os usos de cada um.
Nuns
casos opta-se pelo convencional, do restaurante, casino ou clube privado, com
fato e gravata e as senhoras com toillet a condizer. As cabeleireiras,
esteticistas, manicures, massagistas e depiladoras (neste caso não sei pr’a quê
nesta altura do ano), nestes dias não têm mãos a medir, e beneficiam o melhor
que podem imagens gastas pela voragem do tempo.
Alguns
casais acabam a noite bem, com revisão da matéria dada, outros nem tanto
porque, os excessos de comes e bebes (neste caso incidindo mais nos homens) e
as ciumeiras, porque o homem olhou mais e falou mais com fulana, e a mulher fez
o mesmo com sicrano, seu ex namorado, levam a discussões feias..
Quanto
aos excessos de uso da mesa ou do bar, as consequências resultam em:
1-
Mau hálito.
2-
Flatulências
várias.
3-
Chibanços no
carro ou em casa.
4-
Desbragamento de
linguagem.
Qualquer
destes casos não é edificante e arrasta o casal para um mau, péssimo ou mesmo
horrível começo de ano.
Há
ainda os que vão p’rá neve desfrutar dum frio do caraças, os que vão p’rá praia
e não tomam banho, e os patuscos quiçá masoquistas, que mergulham no mar com a
adrenalina da possível pneumoniazita.
A
juventude quer é gozar, fazendo-se uns ás outras, outras aos uns, outros aos
outros e outras ás outras, consoante a respectiva orientação sexual. Bebem tudo
de esgalhão e alguns fumam uns charros.
Depois
há aqueles que como eu quase se estão marimbando para a passagem de ano, mas não deixam de jantar
á bruta, com os mesmos amigos com quem passam esta data há muitos anos,
nunca em minha casa, onde não tenho árvore de Natal, nem presépio, nem
Pais Natais enforcados nas varandas - até porque não tenho varandas -, nem
luzinhas estendidas nos umbrais das portas, nem sininhos e coroasitas de
verduras ou raminhos com bolinhas
encarnadas ou douradas nas portas.
Do
ritual comum só alinho nas passas á meia noite e no (bom) espumante (não
confundir com espumoso ou com chanpanhoca) que por tradição é a minha única e
exclusiva bebida dessa noite.
Vamos
celebrar o novo ano e deixar cair no esquecimento 2016, desejando que os talentos e as virtudes dos homens dos toiros, se
tornem proverbiais.
Bom
“Ano Novo” caros Leitores.