Por estas duas posturas, passa o comportamento de alguns aficionados e críticos que procuram intervir na FESTA . Há também os genuínos, mas embora em grande quantidade, não são relevantes por não darem muito nas vistas. E há ainda os frustrados, que atacam tudo de mau modo, principalmente aqueles que fazem aquilo que eles não foram capazes de fazer. Por fim há os que andam na Festa por bem - que felizmente têm maior expressão -, estes representam a "maioria silenciosa", que não precisa de se tornar notada nem de se promover.
Em todos estes grupos existem aficionados verdadeiros - naturalmente, mais nuns desses grupos que noutros -, que são todos os que vivem o silencio duma praça de toiros, silencio que traz consigo uma onda de prazer e a subtil nostalgia da espera que o anunciou, terminando na arte que dia a dia é estilhaçada mas que acaba sempre por ser reconstruída ...
Falar de tauromaquia é um exercico quase sempre sem nexo, porque para um aficionado, não é belo o que é belo, mas sim aquilo que lhe agrada, além disso, os que mais sabem são os que menos falam, e os mais ignorantes são os que mais falam, e ainda por cima falam alto...
Termino afirmando que tenho especial simpatia, pelos perfeitos cabrões e pelos perfeitos sacanas, gabo-lhes os exercicios de pensamento e também porque alegram a Festa...