Durante anos, muitos dos passes de muleta e lances de capote foram caindo no esquecimento. A maioria dos toureiros baseavam as suas actuações, no capote, na verdade das verónicas e na alegria e beleza das chicuelinas e raramente desenhavam gaoneras. Na muleta, viam-se naturais, derechazos e passes de peito.
É evidente que neste somatório de passes e lances atrás descrito, reside a essência da verdade toureira.
Nesta moda do classicismo, para mim exacerbado, não alinharam tanto os Paises taurinos da América do Sul, e pelo ´México, Perú, Colombia e Venezuela ia-se vendo a panóplia de deenhos que foram criados por grandes figuras do toureio.
Chegou Roca Rey, que não conheço pessoalmente, e começou a praticar um toureio diferente do habitual e cheio de emoção, e o público reagiu de forma positiva, tendo os companheiros - desde novilheiros até alguns figurões - começado a imitá-lo, com o que isso tem de positivo contra a madorna da Festa.
As imitações são positivas, mas nunca são iguais ao original. Falta-lhes a naturalidade, o sentimento e a classe...
Como já perceberam, eu sou fã de ROCA REY!!!...