João Moura marcou uma época no toureio a cavalo...
Como não podia deixar de ser, associo-me á homenagem a João Moura
Há uns anos atrás, o meu especial amigo SENHOR Joaquim Tapadas convidou-me para fazer o elogio do Maestro João Moura no jantar de homenagem promovido pela tertúlia "Mexicana".
Eu que, como poucos assisti a tantas corridas do de Monforte em Espanha e França, dei a maior enfase a um aspecto que não se tem falado. Trata-se do numero de cavalos com que este brilhou na sua época áurea, e as características dispares de todas elas. A receber o que fazia com o "IMPORTANTE" nada tinha que ver com o que fazia com o "ZAFRA" e muito menos com o "Junco". De bandarilhas o "Malhinhas" não tinha que ver com o "Ferolho", nem este com o "Sandokan", nem este com o "Colombo", nem com o "Trinitá", nem com o "Zeca Diabo"...
Mais exemplos poderia dar para que compreendessem a genialidade de J. Moura, que de cada cavalo sacava um toureio diferente.
Quero também afirmar sem dúvidas, que uma das grandes lides em registo clássico foi deste cavaleiro em Cascais quando toureou um toiro de principio ao fim montado no "ZAFRA".
Obrigado João António pelo que deste á Festa...