A arte é datada desde a Antiguidade, e daí para cá evoluiu em todas as suas manifestações
A palavra ‘arte’ teve diversos significados durante a história. A discussão, sempre presente para os pesquisadores do tema, é se a arte é uma forma de criação ou uma imitação. Certo mesmo é que, a arte foi dividida em categorias usadas até hoje: pintura, literatura, música, escultura, arquitetura, tauromaquia e outras. As definições de arte têm sofrido mudanças ao longo do tempo, as categorias são constantemente reordenadas a fim de se compreender melhor como a arte é concebida pelos seus praticantes.
Depois do século XIX, a arte plástica passou a ter um objetivo: retratar a beleza, passou-se então a valorizar e a subdividir a arte em estilos, tais como: barroco, gótico, romântico, dentre outros.
A dança, a par da música, é provavelmente uma das artes mais antigas que se conhece.
No início dos tempos era encarada de uma forma muito séria, usada como forma de orar e pedir coisas aos deuses. Evoluiu do significado mais religioso e por vezes mágico que tinha, para o registo lúdico como acontece hoje em dia.
As primeiras noticias que conhecemos sobre canto são do século IX e são de Guido D’Arezzo dono da nomenclatura das notas musicais que conhecemos hoje. O canto foi se desenvolvimento em diversas maneiras adequando-se socialmente. O canto começou por estar presente na rua e nas encenações teatrais. Hoje vemos a evolução do canto a todo o momento evoluindo nas formas de cantar, e nos ritmos.
Podia dissecar de forma ligeira todas as outras artes, como fiz com a pintura, a dança e o canto, mas vou-me concentrar nas artes tauromáquicas pois são estas que me interessam para completar o raciocínio que me levou ao título desta croniqueta.
As origens da relação do Homem com o
touro perdem-se na História. E a prova-lo estão as várias manifestações de
arte rupestres do Paleolítico Superior, como por exemplo - Foz Côa (18.000-15.000 A.C.) e em França - Lascaux
(15.000-13.000 A.C.), que expressam a relação
de admiração e
veneração do Homem pelo
touro que conduziu ás artes tauromáquicas. As touradas como as conhecemos hoje nasceram no período do "ILUMINISMO" entre o século XVII e XVIII.
O toureio a cavalo evoluiu tanto que no início do Século XX equacionava-se a possibilidade de cravar os ferros “De Caras”. Essa é hoje, uma possibilidade absolutamente superada.
Por outro lado, também se questionava a viabilidade de cravar os ferros em sortes ao “Piton Contrário” ou a “Câmbio”. Hoje essa é também uma questão completamente ultrapassada.
Em suma, são realidades de duas épocas separadas por 100 anos, e é isto que os fundamentalistas não compreendem...
Por outro lado, também se questionava a viabilidade de cravar os ferros em sortes ao “Piton Contrário” ou a “Câmbio”. Hoje essa é também uma questão completamente ultrapassada.
Em suma, são realidades de duas épocas separadas por 100 anos, e é isto que os fundamentalistas não compreendem...
Resumindo, sou de opinião que o verdadeiro artista deve preocupar-se sem dogmas( os dogmas são para quem não quer compreender a evolução), mas sim com a beleza e a estética impregnadas de emoção e sentimento, que forem ditadas pela sua genialidade, e deixar que a evolução da arte que pratica, siga o seu caminho natural...