Dissertando sobre a verdadeira amizade e o respeito...
Pois é meus amigos, a vida é cheia de coisas boas e de grandes desilusões...
As coisas boas ficam na história da vida da gente, as desilusões passam como cão por vinha vindimada quando da nossa parte só houve boas intenções e generosidade e o destino fez com marcássemos encontro com a ingratidão. Vendo a vida pela positiva, há que agradecer ao destino a amostra da verdadeira cara de alguns...
Ao longo dos tempos, cortei com os apoderamentos, cortei com o mundo dos negócios de cavalos, cortei com a participação activa com o Rugby, cortei com ligações sentimentais profundas e cortei inclusivamente com amigos. Cortar é tao importante com começar. Não guardo rancores mas não esqueço e após os cortes, comigo não há volta atrás. Servi de trampolim e abri muitas portas (que posso fechar quando quiser), porque conduzindo-me sempre pelas generosidade e lealdade nunca entendi o contrário destes valores sobretudo quando julgo estar na presença de atentados contra a dignidade. Na minha óptica os inimigos dos nossos amigos, nossos inimigos são e quem assim não proceder dá logo a imagem duma amizade defeituosa que sobrepõe interesses á solidariedade devida á relação entre dois amigos, o que deveria ser suficiente para se classificar o tipo de amizade em causa.
Eu, como muitos nunca tive problemas em cortar com facetas do meu passado, mesmo quando se tratou de paixões sentimentais. Todos temos segredos ou como se diz hoje, esqueletos escondidos no guarda vestidos. Quando dois amigos se zangam, o normal quando há galhardia e princípios é cada um manter guardado no fundo dos fundos os segredos e os esqueletos do outro e quando assim é pode haver volta a uma parcial ou até total relação, doutra maneira... nunca.
Cortar faz parte da vida, seguir em frente é fundamental para nos sentirmos felizes, porque nada nem ninguém tem mais valor do que o nosso ego...
Um verdadeiro amigo nunca rebaixa ou abandalha um amigo em púbico. Esta é uma verdade que tentei passar centenas de vezes aos meus descendentes...
Criar novos amigos em velho é um risco, porque nunca sabemos se estes falam a mesma língua que nós ou se andam ou não, só por nós...