Não sou nada do tipo do velho pescador que sempre que lhe falavam do presente, contestava : "No meu tempo é que o mar era..."
É evidente que o mundo é composto de mudanças, umas boas e outras nem por isso. Quando cheguei ao mundo do toiro os apoderados e os Cabos dos Grps de Forcados eram gente com experiencia que lhes vinha dos anos passados, e atendendo a que a tauromaquia não é uma ciência exacta é evidente que só a experiencia se reforçada por uma enorme humildade pode conduzir ao conhecimento. Lembro-me duma temporada em que o Eurico Lampreia e o Zé Augusto Batista pegaram pelo GFAL respectivamente 31 e 32 toiros, mais toiros que hoje a maioria dos grupos pegam numa temporada, pegando um numero de corridas bem superior áquelas em que participam hoje os melhores grupos.
A banalidade e até a ignorância atrevida que se traduz em BURRICE imperam e é vulgar haver apoderados que mais não são que comissionistas, a dizer aos cavaleiros : "Poe-te de largo e de frente...", esquecendo que cada toiro tem a sua distancia e cada toureiro tem o sitio e a distancia em que se sente mais cómodo, distancia essa a quem já alguém chamou a distancia do domador.
Nos Forcados é pior porque os erros pagam-se muitas vezes com grandes porradões ou até com lesões bem graves...
Quantas vezes em corridas ou até em treinos se vê erros a ser repetidos sem que o chefe do alto da sua imposta autoridade descubra erros ou procure elucidar-se com quem sabe mais ???
Antigamente a malta dos toiros especialmente a forcadagem bebia de preferencia vinho ou WisKy, hoje é mais minis e gin.
Cá para mim, o mal vem das minis e do Gin, reportando-nos aos factos de ser a cerveja a bebida por excelência dos Alemães que nada sabem de toiros e o Gin dos Ingleses que não entendem um caralho de tauromaquia
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Continuamente vemos novidades,