Nesta até eu caía....
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Amanhã vou a Mourão como manda a tradição...
Vou com :
Miguel Capinha Alves, Simão Comenda, eduardo Arimateia... |
F. Hilário |
Fernando Varela e a companhia que houver pra manter a tradição...
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Moita - Montanha pariu um rato...
Rejeitada por unanimidade a proposta de "Raimundo e Palhais, por manifesta incompatibilidade com os interesses da Sociedade Moitense...
A Assembleia foi suspensa e será retomada brevemente a 13 de Fevreiro...
Mais uma história edificante de um protetora de animais...
Animales en la protectora ???
Gracias a las fotos difundidas por los socios de SPAP, se ha comprobado que los animales convivían en celdas llenas de excrementos, orines y animales muertos. Además de las fotografías en las que se ve la insalubridad de las celdas, existe un vídeo en el que se ve que en un rincón había un perro muerto y a su izquierda una galga preñada. O el caso de una perra parida al lado de un galgo muerto. En la protectora hay animales en mal estado de salud que no reciben ningún tratamiento para su sanación.
La protectora de Mairena del Aljarafe estaba financiada por una organización privada que se mantiene con el dinero de las cuotas que pagan los socios, de los ingresos de las adopciones y de los convenios con los ayuntamientos para la recogida de animales.
Supuestamente, aunque no sirve de justificación, las condiciones a las que están expuestos los animales son debidas a la falta de personal ya que la protectora cuenta con 10.000 metros cuadrados de extensión.
Algunos socios han asegurado a Canal Sur que la acumulación de denuncias ha llevado al Ayuntamiento de Bormujos a romper el acuerdo con la SPAP. Sin embargo aunque este caso ha salido a la luz, todavía quedan comarcas que siguen contando con sus servicios.
Aunque suene impactante no es el único caso de denuncias a protectoras. En 2012 se dio el mismo incidente pero ésta vez por parte de la junta de la Asociación Protectora de Animales y Plantas de Tarragona en ese momento. En la denuncia aparecían acusaciones como “sacrificios injustificados, intervenciones quirúrgicas sin las condiciones sanitarias y de salubridad necesarias, falta de atención, supervisión y tratamiento de perros con algún tipo de enfermedad o necesidad, y desatención absoluta de los gatos acogidos en el centro”.
Este tipo de actos viola la Ley 6/2013, de 11 de junio, de modificación de la Ley 32/2007, de 7 de noviembre, para el cuidado de los animales, en su explotación, transporte, experimentación y sacrificio.
Resulta demasiado paradójico como algunas “protectoras” dejan de proteger para abandonar a perros que supuestamente iban a salvar de una muerte segura. Los animales sienten y padecen, y quizá en estos sitios no mueran físicamente, pero sí psicológicamente. Las medidas contra estos casos deberían ser mucho más estrictas, pues estamos hablando de vidas.
Cavalo AROMA ferro Lima Duarte triunfa em Avignon montado por Miguel Fonseca...
Estas são medalhas ganhas, num fim de semana em França, pelo cavalo AROMA da coudelaria LIMA DUARTE, montado por Miguel Fonseca e em representação da Selecção Nacional.
Na importante Feira de Avignon triunfou Miguel Fonseca montado no AROMA ferro Lima Duarte.
Atenção Srs aficionados - Carta de Ant. Lúcio...
CARTA ABERTA AOS AFICIONADOS E RESPONSÁVEIS TAURINOS
Com a devida vénia publicamos esta carta escrita pelo critíco António Lúcio, extraída do " barreiradesombra, em 29.01.14, dado o seu enorme interesse.
Dirijo-me a todos aqueles que, como eu, são aficionados à Festa Brava nas suas mais diversas vertentes. E, em especial, àqueles que têm responsabilidade na manutenção da pouca comunicação social dedicada á tauromaquia neste nosso País.
Os aficionados querem informação, seja ela escrita nos meios convencionais – jornais e revistas -, seja nos blogues/sites na internet, nas redes sociais, ou na forma audiovisual, aqui entendidas também as rádios e televisões. E é sobre algumas destas situações que me dirijo a todos vós.
Após muitos anos de «Sol e Toiros» na Antena Um, antiga Emissora Nacional; após muitas transmissões de corridas na RTP e de programas de tauromaquia com o Francisco Morgado e Maurício do vale, Eduardo Leonardo e mais recentemente com o José Cáceres; depois de algumas incursões da TVI com transmissões mas sem nunca ter assumido um programa de tauromaquia; foram as rádios locais a manter viva a chama da informação taurina com diversos programas que, a pouco e pouco e a pretexto da crise que se foi instalando neste País (abundância só tem havido de escândalos e disparates), têm vindo a acabar – Rádio cartaxo, Rádio Voz de Alenquer, Rádio Oásis FM. Na televisão, todos sabemos o que aconteceu no ano passado em que não houve programa de tauromaquia na RTP/2 e as transmissões foram o que foram.
Se nos virarmos para os jornais, e se dantes a tauromaquia estava presente em muitos e pelos melhores motivos, agora só o Correio da Manhã tem uns «linguados» do Maurício e resumos de crónicas de João Aranha e Joaquim Tapada, sempre sem o destaque que, em tempos de Manuel Andrade Guerra tinha. A importância em termos de vendas deste jornal é inversamente proporcional ao destaque dado á tauromaquia. E alguns jornais regionais, felizmente, ainda vão dando destaque à Festa Brava porque entendem o sentir e pensar das gentes a quem se dirigem.
A verdade, meus caros amigos, é que o espaço que conquistáramos há 26/27 anos a esta parte, está a ser cada vez menor, de menor importância, estrangulando a informação, silenciando as vozes que dão voz à tauromaquia e seus intérpretes e valores. E não vejo, vinda seja de que parte for, qualquer acção que vise acabar com esta situação que, não fossem as revistas Novo Burladero e Contra Barreira e o jornal Olé, e os muitos sites/blogues que existem e ninguém disporia de qualquer tipo de informação sobre a actividade tauromáquica neste País, com todos os prejuízos inerentes para todos quantos vivem desta actividade.
A verdade é que a promoção da festa, dos seus intervenientes, em todas as áreas, é feita quase exclusivamente nestes meios acima referidos e de forma praticamente gratuita. Mas não ouvimos ninguém vir em defesa daqueles que o fazem ao longo das 52 semanas de um ano, dos seus 365 dias. E um dia destes, sem rádios, sem televisão, sem jornais, quero ver onde vai parar a promoção e divulgação da Festa Brava.
Silêncio? Só quando se vai cantar o fado!!!
Como sempre, estamos solidários com um colega da imprensa, neste caso, o nosso amigo António Lúcio...
A arte XÁVEGA e a FESTA...
A arte Xávega e a Festa...
Há dias fui á praia da Tocha onde não ia há muito tempo, e assisti a duas fainas da arte Xávega, ao mesmo tempo que estabeleci uma enriquecedora conversa com os pescadores.
Dá-se o nome de arte xávega ao tipo de pesca típica das praias da Nazaré, Mira, Costa de Lavos, Tocha etc. em que toda as companhias de pescado a que os pescadores chamam “campanhas”, se ajudam mutuamente na faina, esquecendo questões particulares e até mesmo quando não se dão uns com os outros.
A palavra “xávega” deriva do árabe “xabaka”, que significa rede. O termo xávega é usado tanto para definir rede para pesca de arrasto, como para defenir o próprio barco (de fundo chato) que transporta a rede para o lanço.
Dizem os livros que pescar não é uma arte, pescar é uma actividade que se serve de artes. A Arte Xávega refere-se ao ofício da pesca de cerco de arrasto para terra, tradicional, e nesta actividade há uma voz de comando que parte do “Arrais”, que não prescinde da ajuda seja de quem for, repito seja de quem for , para optimizar a faina.
A propósito : As organizações de defesa da “FESTA” não podem estar enfeudadas a grupos de pressão, deve-se sim juntar toda a gente a fazer força para o mesmo lado.
Meus amigos, é bom não esquecer que estamos em Portugal e não estamos na Índia país das castas…
Desta coluna, peço a quem decide nos meandros destas organizações que pensem largo as suas decisões, evitando criar gente marginalizada, porque os marginalizados são sempre o fermento de revoluções .
Nunca é tarde para mudar, e a propósito vou-vos contar uma história que mostra ser sempre tempo para arrepiar caminho.
“Um tipo está prestes a suicidar-se atirando-se de um viaduto, quando um jovem mendigo maltrapilho lhe pergunta: o senhor vai-se matar? Responde-lhe o outro: vou e não tente impedir-me.
Diz o Pobre: “Já que se vai matar podia dar-me as suas roupas”.
O homem concordou e despiu-se por completo.
O maltrapilho olha de forma maliciosa e bem humorada para o outro todo nu, e diz: “O senhor tem um rico rabo”, uma rica bilha...
É então que o candidato ao suicídio reconsidera, e rapidamente responde: “Dê-me as minhas roupas de volta. Mudei de ideias… descobri uma razão para viver…
Termino, com o desejo que todos rememos para o mesmo lado, e daqui grito como um dia o fez o chefe de uma embarcação do Ginásio Figueirense, grito hoje vulgarizado sempre que na pesca se apela aos esforços conjugados: “VAI D'ARRINCA!!!"”
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Fui visitar umas caves...
Sou apreciador de espumante, conheço várias Caves e desta vez fui visitar umas que não conhecia...
Propriedade da família Soares de Oliveira há três gerações, a Cancelinha e a Gandarinha estão inseridas na região da Bairrada - freguesia de Paredes do Bairro, concelho de Anadia - totalizando uma área de 12 hectares.
Primando pela qualidade de excelência na matéria-prima, todo o trabalho é realizado sempre respeitando a uva que garante carácter e identidade própria ao vinho produzido.
João Pedro Soares de Oliveira está, actualmente, à frente da Quinta da Gandarinha. Médico Dentista de profissão, a sua paixão pelo mundo vitivinícola levou-o a dar continuidade ao negócio de família. Sócio da Clínica do Cértoma (Anadia) e Centro Médico de Bustos, concilia a sua vida profissional com a produção de espumante e vinho tinto em pequena escala para um “nicho” de mercado específico.
Integralmente dedicada à produção de vinho, a Quinta da Gandarinha tem adega onde se procede à análise, produção, tratamento e acondicionamento do vinho desde a colheita da uva até à comercialização junto ao consumidor. Equipada com tecnologia inox a frio, tem cave de estágio e linha de engarrafamento próprio.
São comercializados pela Quinta da Gandarinha o Espumante Branco e Gandarinha Rosado, e o vinho Tinto Cancelinha.
Recentemente, o Espumante Gandarinha Bruto 2008 VEQPRD Rosado Bairrada foi cotado na Revista de Vinhos. Preparado segundo o rigor do método clássico, é um espumante que apresenta cor salmão, frutado com aroma a morango e groselha. Na boca revela frescura e uma suavidade persistente. É um néctar ideal para aperitivo ou para acompanhar pratos à base de peixes, mariscos ou pastas.
Comunicado da ATCT... Curso de aficionados práticos...
Exmos Senhores,
A ATCT agradece desde já a publicação da seguinte Nota de Imprensa:
"III Curso Internacional Intensivo para Aficionados Práticos Taurinos da ATCT:
Na espectativa de mais uma vez contribuir para fomentar a afición e o toureio a pé em Portugal, A ATCT - Associação de Tradições e Cultura Tauromáquica irá levar a cabo com o apoio da Câmara Municipal da Golegã, do Senhor Marquês de Rio Maior Da Junta de Freguesia da Azinhaga e da Página Gool Golegã, o 3º Curso Intensivo para Aficionados Práticos Taurinos em Portugal, de 1 a 3 de Março de 2014 na Azinhaga (Golegã).
O Curso contará com a presença dos professores residentes Maestros Mário Coelho e Ricardo Chibanga, do Novilheiro com Picadores Português Joaquim Ribeiro "Cuqui"e do Bandarilheiro Profissional e director da Escola de Toureio de Santarém, Pedro Gonçalves.
Como professores convidados teremos a presença dos Maestros António dos Santos e Armando Soares, todos grandes senhores do toureio quer em Portugal, quer em Espanha e no México, bem como nos restantes países do universo taurino.
O preço global inclui:
- Curso Completo Teórico e Prático (salão e c/ bezerras - 3 tentaderos)
- Praça de Tentas da Quinta de Mato Miranda (Azinhaga) propriedade do Sr. Marquês de Rio Maior
- Hotel para 3 noites (Check-in a 28/02 Check-out a 03/02)
- Almoços e Jantares
- Seguro de Acidentes Pessoais
Caso proponha a inscrição efectiva de amigos, a ATCT dar-lhe-á os seguintes descontos:
- 10 alunos ou mais, redução 75% para o Líder de Grupo
- 6 a 9 alunos, desconto 50% para o Líder de Grupo
- 4 a 5 alunos, desconto 25% para o Líder de Grupo
Para se inscrever, deverá proceder da seguinte forma:
1º - Enviar email com intenção de se inscrever para
geral@atct.org.pt dizendo nome, morada, data de nascimento, telefone e email de contacto, bem como o número de pessoas a inscrever.
2º - Caso seja residente em Portugal, receberá um email de volta com o valor a pagar e o NIB para pagamento (transferência) de 50% do valor de inscrição
3º - Caso resida no estrangeiro receberá um email com o IBAN e SWIFT para transferência bancária de 50% do valor de inscrição
4º - Assim que a ATCT receba o pagamento deste valor, será emitido um voucher de acesso ao curso, que deverá apresentar no dia 28 de Fevereiro à chegada.
*Caso não se tenhamos o limite mínimo de 10 inscrições, o curso será adiado para data a combinar nas férias da Páscoa. Nesse caso, os Aficionados Práticos já inscritos poderão manter a reserva, ou se preferirem pedir a devolução do valor de inscrição."
Melhores cumprimentos
Senhores empresários - Barriga cheia, cagada certa...
ATENÇÃO senhores empresários – “Barriga cheia, cagada certa”
Não se pode dizer que este provérbio seja fino ou de bom gosto, no entanto encerra uma verdade inquestionável que projecta deduções do pensamento muito para além da satisfação das necessidades fisiológicas.
Pesquisei e conclui que há frases que normalmente precedem situações, que acabam na frase que titula esta crónica - em grandes cagadas -, como por exemplo:
1. Pode subir que aguenta mais um… - Subiu mais um ramo que se partiu e estatelou-se….
2. Vou deixar passar este carro pertinho de mim!... Infelizmente o tipo foi atropelado…
3. Você não é homem para me dar um tiro! – Provocado, o tipo deu-lhe mesmo um tiro…
4. Quem diz: Vou te denunciar!.. – Disse isto e leva logo na tromba…
5. Anda que dá para passar! – Não passou e amachucou o carro…
A estas cinco situações acrescento eu a situação vivida em 2013, de muitas corridas e festivais no principio da temporada, num ano de crise, algumas delas no mesmo dia e a decorrer á mesma hora e a poucos quilómetros umas das outras, encheram a barriga aos aficionados, mas não podiam acabar senão numa grande cagada, o mesmo resultado acontecendo, com a falta de emoção em muitas corridas ao longo da época.
Eu sei que ninguém senão as Senhoras grávidas – e não são todas – reclamam de barriga cheia, mas o bom senso que nem sequer abunda em mim, manda que alerte para as situações acima citadas.
Meus amigos, se é certo que a barriga cheia tem a consequência lógica a que me refiro no principio desta crónica, imaginem o que será uma pançada ou indigestão. Neste caso, a pançada manifesta-se através de uma dor fraca, por vezes intensa no estômago, e uma sensação de enfartamento que normalmente é aliviada por arrotos ou …
Por vezes ocorre ainda uma sensação de ardência que sobe do estômago á boca denominada azia.
Toda esta sintomatologia projectada nas pançadas de corridas e na falta de emoção que nos fizeram papar, leva-nos á azia aos arrotos ou aos…
Os tempos não estão fáceis, nada fáceis, e por isso é altura de aconselhar aos Sr.s empresários que nos sirvam uma dieta saudável quanto á quantidade e qualidade das corridas , sendo que na qualidade devem dar especial importância á emoção.
Atenção Sr.s empresários: “Os aficionados começam a estar com azia…”
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Memória - Tributo a "EL PANA"...
El PANA em Madrid...
Pero no sólo el coletudo mexicano, con una biografía enorme, complicada y polémica -de ahí su tirón mediático- ha ejercido de panadero, porque también lo ha hecho, entre otros, de camarero, paracaidista, vendedor ambulante y hasta sepulturero. Aunque su dedicación a la tauromaquia, con ciertos altibajos, hace años que es la única que le ocupa y preocupa.
Una de las anécdotas más destacadas del historial de este coletudo que se considera "uno de los últimos o el último romántico" -en lo que coincide mucha gente relacionada con la profesión-, es su ya histórico brindis a "otra gente humilde y sufridora", comentó en nuestra fiesta, cual las prostitutas. Aconteció el 18 de marzo de 2007 en la Monumental de México DF y sus palabras, que ofreció en directo a las cámaras de televisión y causaron un enorme impacto del que todavía se habla, fueron las que siguen.
"Brindo por las damitas, damiselas, mesalinas, princesas, vagas, salinas, zurrapas, suripantas, vulpejas, las de tacón dorado y pico colorado, las putas, las buñis, pues mitigaron mi sed y saciaron mi hambre y me dieron protección y abrigo en sus pechos y en sus muslos, y acompañaron mi soledad. Que Dios las bendiga por haber amado tanto". Lo dicho/escrito, El Pana, genio y figura.
Do Cairo ao Mundillo...
Do Cairo ao Mundillo
A propósito da crise no Egipto, resolvi ler de novo o livro “ De Alexandria ao Cairo” de Eça de Queirós, livro esse a que me já referi há mais de um ano nas páginas deste jornal.
A obra com 75 páginas é estupenda, como tudo o que foi escrito pelo autor ( sempre afirmei a minha paixão Queirosiana ) e lida hoje, dá-nos a possibilidade de compreender melhor o que se passa no Egipto e no mundo.
As três principais classes sociais nesse país hoje em convulsão, eram : “Fellahs, Sheiks e Paxás que aproximadamente equivalem hoje, Fellashs = operários e agricultores, Sheiks = classe média alta , comerciantes e industriais, Paxás = grandes capitalistas e políticos”. Estas classes tinham privilégios e deveres que, projectados no Egipto de hoje levaram ao estado actual com reflexos em todo o mundo árabe e não só. Atenção…
Senão Vejamos o que diz o autor:
“Além do mais há as imposições repentinas.
Para concluir uma obra, o Paxá impõe um tributo de 20 camelos, 200 homens e 20 jumentos. O Sheik chefe da aldeia faz a distribuição: os que podem pagar dão um Bakchich ( Suborno) em ouro ao Sheik … e ficam pobres ; os que não podem pagar são entregues aos emissários do Paxá….”
O imposto é o terror do Fellah. Quando o Sheik deva um certo imposto toda a aldeia é solidária. De resto se o Sheik não apresenta a soma exigida, é bastonado até que o arrange”.
É evidente que há um certo paralelismo entre este retrato de Eça, se actualizado, e o que se vive com maior ou menor força nos países em crise.
O nosso país não foi invadido por Nubios, Turcos, Persas, Búlgaros, Abissínios, Judeus, Arménios e Árabes do Magreb, como o Cairo a cidade “Das mil e uma noites” ; mas foi invadido, por Ucranianos, Brasileiros, Romenos, Moldavos, Paquistaneses, Bielorussos, Chineses, e Africanos.
Esta maciça invasão tenderá dentro de alguns anos a uma descaracterização de um povo, e mais ainda isso será evidente, se não se defender com unhas e dentes a nossa cultura e as nossas tradições.
Só há uma maneira de suplantar este sufoco, é agarrarmo-nos ao que é nosso, história, cultura e tradições, não deixando que meia dúzia de patetas destruam um passado de oito séculos que nos une, em nome de hipócritas sentimentos, que escondem complexos de inferioridade por não serem capazes de fazer o que fazem, os interpretes das diversas vertentes da arte de tourear. Sim meus amigos, porque o problema reside mesmo, nesses complexos e respectivos recalcamentos.
Os Paxás actuais estão-se cagando para a história e para tradição, e tudo o que é representado por meia dúzia de tipos barulhentos é aceite de bom modo para distrair, já que quem não protesta não incomoda e se ainda por cima essa maioria se entretém em brigas fúteis, como os Fellahs brigavam por um lugar no chão para se sentarem na praça ou por um odre cheio de água, mais facilitada está a vida dos Paxás que sem mundo vivido, sobrevivendo só por serem politiqueiros, cada vez mais são apátridas.
As forças gastas em guerrilhas e ódiosinhos dentro do planeta dos touros, têm que ser potencializadas na defesa da “Festa” focada na sua resplandecente imaginação, sem fundamentalismos e rancores pessoais que se sobreponham aos interesses de todos.
A propósito de imaginação retirei mais este trecho do citado livro :
A imaginação que se não modifica, que se não civiliza, perpétua revoltada e perpétua nómada, a imaginação que depois de vencidas as paixões pelo código penal, tem que ser ainda, só ela, bárbara, valente , espontânea, natural e livre.
Temos que acreditar na imaginação dos homens de cultura, que os há e arrastam milhares, de forma bárbara se for preciso, valente, espontânea, natural e livre.
Não podemos cair naquele estado a que os Árabes chamam “Kiéf”, que se resume numa espécie de desmaio vivo, em que a vida se torna passiva e o cérebro vive no fundo de um sonho.
A propósito da crise no Egipto, resolvi ler de novo o livro “ De Alexandria ao Cairo” de Eça de Queirós, livro esse a que me já referi há mais de um ano nas páginas deste jornal.
A obra com 75 páginas é estupenda, como tudo o que foi escrito pelo autor ( sempre afirmei a minha paixão Queirosiana ) e lida hoje, dá-nos a possibilidade de compreender melhor o que se passa no Egipto e no mundo.
As três principais classes sociais nesse país hoje em convulsão, eram : “Fellahs, Sheiks e Paxás que aproximadamente equivalem hoje, Fellashs = operários e agricultores, Sheiks = classe média alta , comerciantes e industriais, Paxás = grandes capitalistas e políticos”. Estas classes tinham privilégios e deveres que, projectados no Egipto de hoje levaram ao estado actual com reflexos em todo o mundo árabe e não só. Atenção…
Senão Vejamos o que diz o autor:
“Além do mais há as imposições repentinas.
Para concluir uma obra, o Paxá impõe um tributo de 20 camelos, 200 homens e 20 jumentos. O Sheik chefe da aldeia faz a distribuição: os que podem pagar dão um Bakchich ( Suborno) em ouro ao Sheik … e ficam pobres ; os que não podem pagar são entregues aos emissários do Paxá….”
O imposto é o terror do Fellah. Quando o Sheik deva um certo imposto toda a aldeia é solidária. De resto se o Sheik não apresenta a soma exigida, é bastonado até que o arrange”.
É evidente que há um certo paralelismo entre este retrato de Eça, se actualizado, e o que se vive com maior ou menor força nos países em crise.
O nosso país não foi invadido por Nubios, Turcos, Persas, Búlgaros, Abissínios, Judeus, Arménios e Árabes do Magreb, como o Cairo a cidade “Das mil e uma noites” ; mas foi invadido, por Ucranianos, Brasileiros, Romenos, Moldavos, Paquistaneses, Bielorussos, Chineses, e Africanos.
Esta maciça invasão tenderá dentro de alguns anos a uma descaracterização de um povo, e mais ainda isso será evidente, se não se defender com unhas e dentes a nossa cultura e as nossas tradições.
Só há uma maneira de suplantar este sufoco, é agarrarmo-nos ao que é nosso, história, cultura e tradições, não deixando que meia dúzia de patetas destruam um passado de oito séculos que nos une, em nome de hipócritas sentimentos, que escondem complexos de inferioridade por não serem capazes de fazer o que fazem, os interpretes das diversas vertentes da arte de tourear. Sim meus amigos, porque o problema reside mesmo, nesses complexos e respectivos recalcamentos.
Os Paxás actuais estão-se cagando para a história e para tradição, e tudo o que é representado por meia dúzia de tipos barulhentos é aceite de bom modo para distrair, já que quem não protesta não incomoda e se ainda por cima essa maioria se entretém em brigas fúteis, como os Fellahs brigavam por um lugar no chão para se sentarem na praça ou por um odre cheio de água, mais facilitada está a vida dos Paxás que sem mundo vivido, sobrevivendo só por serem politiqueiros, cada vez mais são apátridas.
As forças gastas em guerrilhas e ódiosinhos dentro do planeta dos touros, têm que ser potencializadas na defesa da “Festa” focada na sua resplandecente imaginação, sem fundamentalismos e rancores pessoais que se sobreponham aos interesses de todos.
A propósito de imaginação retirei mais este trecho do citado livro :
A imaginação que se não modifica, que se não civiliza, perpétua revoltada e perpétua nómada, a imaginação que depois de vencidas as paixões pelo código penal, tem que ser ainda, só ela, bárbara, valente , espontânea, natural e livre.
Temos que acreditar na imaginação dos homens de cultura, que os há e arrastam milhares, de forma bárbara se for preciso, valente, espontânea, natural e livre.
Não podemos cair naquele estado a que os Árabes chamam “Kiéf”, que se resume numa espécie de desmaio vivo, em que a vida se torna passiva e o cérebro vive no fundo de um sonho.
Alternativa de Nelson Limas..
Segundo informam os seus apoderados, Nelson Limas tomará a alternativa em Vila Franca no dia 4 de Maio.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
AÇORES - Ultimo dia do FORUM...
Reportagem de Marco Gomes
A “sombra” de José Tomás
O encerramento do Fórum Mundial de Tauromaquia versou quase na integra a figura do lendário toureiro José Tomás.
Na antiga praça de Toiros de S. João, actual centro de congressos de Angra, projectou-se o filme “CE Monsieur”, de Michel Dumas e que versou a actuação do matador em Nimes, onde estoqueou 6 toiros de diversas ganadarias, também Vincent Bourg, jornalista francês usou da palavra.
A anteceder esta projecção, foi apresentado o livro “Dialogo com o Navegante”, com a presença de três doa autores: Paco Aguado, Rogelio Cano e Araceli Alonso, sendo que o filosofo Francis Wolff também participou na mesa redonda.
A terminar, o filoso e catedrático de Sorbonne, Francis Wolff, leu as conclusões dos trabalhos deste III Fórum Mundial da Cultura Taurina.
No tentadeiro de Santa Barbara, conviveu-se em torno de um almoço regional, onde actuou o grupo folclórico e etnográfico “ Modas da Nossa Terra” e assistiu-se a uma demonstração de toureio, que a todos muito agradou.
Fica a promessa de a iniciativa voltar em 2016, claro está só podia ser na Ilha Terceira.
A “sombra” de José Tomás
O encerramento do Fórum Mundial de Tauromaquia versou quase na integra a figura do lendário toureiro José Tomás.
Na antiga praça de Toiros de S. João, actual centro de congressos de Angra, projectou-se o filme “CE Monsieur”, de Michel Dumas e que versou a actuação do matador em Nimes, onde estoqueou 6 toiros de diversas ganadarias, também Vincent Bourg, jornalista francês usou da palavra.
A anteceder esta projecção, foi apresentado o livro “Dialogo com o Navegante”, com a presença de três doa autores: Paco Aguado, Rogelio Cano e Araceli Alonso, sendo que o filosofo Francis Wolff também participou na mesa redonda.
A terminar, o filoso e catedrático de Sorbonne, Francis Wolff, leu as conclusões dos trabalhos deste III Fórum Mundial da Cultura Taurina.
No tentadeiro de Santa Barbara, conviveu-se em torno de um almoço regional, onde actuou o grupo folclórico e etnográfico “ Modas da Nossa Terra” e assistiu-se a uma demonstração de toureio, que a todos muito agradou.
Fica a promessa de a iniciativa voltar em 2016, claro está só podia ser na Ilha Terceira.
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