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quinta-feira, 30 de abril de 2015

As presidenciais e a FESTA...

As Presidenciais e a FESTA


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Para mim, como cidadão, as presidenciais são uma patetice de todo o tamanho, além de que, como aficionado, não posso deixar de concluir  que, declaradamente como presidente defensor da “Festa”, no passado, só tivemos o Dr. Sampaio.

Um rei fica mais barato, é mais independente e não vai contra as tradições, não tem amigos no BPN nem vendeu acções do mesmo grupo em boa hora, por obra e graça do Espirito Santo como o Prof Cavaco.
O nosso país, na minha modesta opinião, não precisa de um presidente tipo meia nau (só com proa). Para melhor desempenho  do que o dos candidatos se forem eleitos, bastava um tipo porreiro que soubesse ler e escrever, amasse verdadeiramente Portugal e os Portugueses, e um grupo de 80 ou 100 acessores, como o candidato eleito vai ter.
Qualquer chefe de repartição servia.
Pegava-se no tipo comprava-se-lhe meia dúzia de fatos na “Máximo Duti”, um smoking, uma casaca e um fraque numa loja “pró noivos”, ensinava-se duas de protocolo e treinava-se o gajo á dizer com ar circunstancial: “não comento…”
Como imagem convinha destartarizar-lhe os dentes, e preencher-lhe os espaços da boca que estivessem em pousio.
Os assessores escreviam os discursos, e opinavam sobre a ratificação ou não dos diplomas aprovados pela assembleia, que quando não aprovados á primeira, são-no á segunda. Os ditos assessores faziam e bem as chamadas jogadas de baixa politica, combinavam almoços com os tubarões da imprensa, intrigavam e envenenavam as relações com os primeiros ministros e marcavam as visitas obrigatórias a distritos e concelhos, de preferência onde menos foi votado o presidente, isto já a pensar na reeleição.
Quando não houvesse motivos para noticias seriam os mesmos a marcar e divulgar como assunto de grande relevância, umas reuniões patéticas com umas organizações que não fazem uma merda...
Quando houvesse uma calamidade como uma cheia, um deslocamento de terras, um desastre com uma camioneta de velhos ou crianças, um tornado ou um incendio de grandes proporções, treinava-se o gajo para chegar e perguntar compungido “como é que isto aconteceu?”, e rematar á despedida para as autoridades locais, que os seus assessores iriam fazer um relatório para entregar brevemente ao governo, que como sabem nunca dão em nada.
Há ainda como fundamental o facto de ser inprescindivel receber as selecções, e qualquer “mexeruco” que ganhe uma medalha lá fora nem que seja do campeonato Ibérico, ou dos países de língua Portuguesa, nas modalidades de Chinquilho ou Sueca.    
No 10 de Junho, dava umas condecorações a uns amigos que financiaram a campanha, ou a amigos especiais de acessores, embora as condecorações hoje estejam tão vulgarizadas como as parelhas de cornos - qualquer tipo que se ponha a jeito pode ter uma -, e como tal pouco valorizadas.
Nas questões importantes diria: “ extravasa a minha competência…”
Perante esta minha visão do papel dos presidentes que não são independentes e que culturalmente não conhecem nem os Lusíadas, e ainda por cima cedem facilmente ás pressões dos “Media”, aconselho os leitores a não votar, só o deviam fazer na hipótese de se candidatar umtipo verdadeiramente aficionado.
Meus amigos estou-me cagando p’rás presidenciais e não vou votar, mas se o fizesse, á luz do futuro da festa, mal por mal antes o "Jaimão" ( se se candidatar) que não é antitaurino e diz tudo como os malucos...


Nota : Senhores aficionados, convém fazer constar que quem votar num  antitaurino, ficará impotente, ceguinho e cabrão, para toda a vida. Não é verdade, mas devia ser…