quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Tauromaquia é cultura...
Tauromaquia é cultura..
A Tauromaquia faz parte da cultura nacional, enquanto expressão artística humana, onde homem e toiro se confrontam, num duelo de espécies distintas, transportando consigo, uma dimensão antropológica ímpar.
A tauromaquia tal como a conhecemos é reconhecida pelo Estado português, como parte integrante do património cultural nacional, e nessa medida, é um direito fundamental que assiste a todos os cidadãos, encontrando-se por isso, constitucionalmente protegido.
Enquanto arte, a corrida de toiros é produto de um ensaio entre a técnica e a estética, sem descurar princípios éticos, cujo processo evolutivo está longe de estar concluído, pois existe um constante desenvolvimento em curso, que reflecte o talento natural dos sucessivos artistas, à luz dos períodos que correm.
No entanto e como em todas as artes, há directivas que não se podem dissipar. A perfeita lealdade para com o adversário, e a total sinceridade na entrega corporal e espiritual do artista, são pedras basilares para a firmeza doutrinal da “Festa”.
A corrida de toiros não deve por isso, deixar de ser um drama trágico/emocional onde através dele, revivemos a natureza tal como ela é: cruel e fria; fértil e mortal.
Só assim se pode, glorificar o difícil triunfo, ou chorar a adversidade ou mesmo a fatalidade.
O que não se basear na emoção verdadeira, não deixa de ser um ensaio de lide, mais ou menos bem rematada, e por isso, há que reconhece-lo em praça, para melhor distinção e apreensão do público em geral, em prol de um espectáculo autêntico e de possível explicação.
Hoje, o único espectáculo onde se pode contemplar o confronto entre um homem, pelo seu arrojo, valor e inteligência, podendo resultar ferido pelo seu adversário animal é numa corrida de toiros.
É ao cravar um ferro ao estribo, ao alargar um natural ou a executar uma pega de largo, resultado do encontro entre um toiro de lide saudável e bravo, e um homem com técnica e cultura suficiente, que se pincela e extrai, algo que se possa equiparar a arte e de onde se extrai uma mensagem.
Uma mensagem que se resume, no êxito da inteligência humana perante a força bruta, que conduz o homem à tão procurada Liberdade no seu ecossistema de sempre, que é a Natureza.
E grande parte dessa natureza é hoje o mundo rural, que nos viu nascer, a uns mais e a outros menos arrojados de espírito, mas que nos fez crescer, igualmente, mais ou menos complexados de juízos e de ideias de vida.
Assim sendo, e prevendo que as sociedades ditas democratizadas crescem cada vez mais avessas aos aspectos alheios das rotinas urbanas, importa que a tauromaquia enquanto arte, se saiba legitimar e alargar às novas gerações, essencialmente por questões artísticas e só depois por fundamentos de interesse pessoal ou empresarial.
Ambos estão interligados e são estritamente necessários á “Festa”, mas contrariar esta prioridade é remar contra a maré, numa Europa cada vez mais federalista, e por isso, mais autocrata também do ponto de vista cultural.
Mas é preciso dizer, que a tauromaquia tem todos os requisitos para ter continuidade. Assim saibam os seus intervenientes actualizar e modernizar o que assim o exigir.
Sim, porque a corrida de toiros é um espectáculo actual e moderno!
É moderno no tempo, porque apesar das origens distantes, não tem mais de três séculos de metamorfose.
É moderno nos valores, porque ensina os jovens a ter coragem de ter medo, sem disso terem vergonha.
É moderno economicamente, porque para além de produzir riqueza em diversos ramos de actividade, ainda é dos poucos sectores onde não se despedem trabalhadores em massa.
É moderno ambientalmente, porque preserva na íntegra mais de 70.000 há de solo rural nacional.
Mas acima de tudo, é moderno em substancia artística, ao fazer desabrochar em 15 minutos, a verdadeira natureza racional e por vezes irracional, do homem antigo que é, mas que hoje se julga moderno por ter ido Lua, enquanto construía a bomba atómica, ou por aperfilhar milhões de animais de 4 patas ao mesmo passo que despreza comunidades humanas famintas.
Quem é realmente moderno, vive o seu tempo sem fanatismos ou intolerâncias e principalmente sem desafiar a condição e a liberdade do próximo.
Minhas senhoras e meus senhores,
O nosso tempo é Agora! E têm referências. Do presente, do passado e já do futuro.
Por isso mesmo, há que ter a convicção, de que o futuro passa pela união da afición em geral, cabendo a cada interveniente dar a cara, e saber defender coerentemente, os seus ideais.
A Tauromaquia faz parte da cultura nacional, enquanto expressão artística humana, onde homem e toiro se confrontam, num duelo de espécies distintas, transportando consigo, uma dimensão antropológica ímpar.
A tauromaquia tal como a conhecemos é reconhecida pelo Estado português, como parte integrante do património cultural nacional, e nessa medida, é um direito fundamental que assiste a todos os cidadãos, encontrando-se por isso, constitucionalmente protegido.
Enquanto arte, a corrida de toiros é produto de um ensaio entre a técnica e a estética, sem descurar princípios éticos, cujo processo evolutivo está longe de estar concluído, pois existe um constante desenvolvimento em curso, que reflecte o talento natural dos sucessivos artistas, à luz dos períodos que correm.
No entanto e como em todas as artes, há directivas que não se podem dissipar. A perfeita lealdade para com o adversário, e a total sinceridade na entrega corporal e espiritual do artista, são pedras basilares para a firmeza doutrinal da “Festa”.
A corrida de toiros não deve por isso, deixar de ser um drama trágico/emocional onde através dele, revivemos a natureza tal como ela é: cruel e fria; fértil e mortal.
Só assim se pode, glorificar o difícil triunfo, ou chorar a adversidade ou mesmo a fatalidade.
O que não se basear na emoção verdadeira, não deixa de ser um ensaio de lide, mais ou menos bem rematada, e por isso, há que reconhece-lo em praça, para melhor distinção e apreensão do público em geral, em prol de um espectáculo autêntico e de possível explicação.
Hoje, o único espectáculo onde se pode contemplar o confronto entre um homem, pelo seu arrojo, valor e inteligência, podendo resultar ferido pelo seu adversário animal é numa corrida de toiros.
É ao cravar um ferro ao estribo, ao alargar um natural ou a executar uma pega de largo, resultado do encontro entre um toiro de lide saudável e bravo, e um homem com técnica e cultura suficiente, que se pincela e extrai, algo que se possa equiparar a arte e de onde se extrai uma mensagem.
Uma mensagem que se resume, no êxito da inteligência humana perante a força bruta, que conduz o homem à tão procurada Liberdade no seu ecossistema de sempre, que é a Natureza.
E grande parte dessa natureza é hoje o mundo rural, que nos viu nascer, a uns mais e a outros menos arrojados de espírito, mas que nos fez crescer, igualmente, mais ou menos complexados de juízos e de ideias de vida.
Assim sendo, e prevendo que as sociedades ditas democratizadas crescem cada vez mais avessas aos aspectos alheios das rotinas urbanas, importa que a tauromaquia enquanto arte, se saiba legitimar e alargar às novas gerações, essencialmente por questões artísticas e só depois por fundamentos de interesse pessoal ou empresarial.
Ambos estão interligados e são estritamente necessários á “Festa”, mas contrariar esta prioridade é remar contra a maré, numa Europa cada vez mais federalista, e por isso, mais autocrata também do ponto de vista cultural.
Mas é preciso dizer, que a tauromaquia tem todos os requisitos para ter continuidade. Assim saibam os seus intervenientes actualizar e modernizar o que assim o exigir.
Sim, porque a corrida de toiros é um espectáculo actual e moderno!
É moderno no tempo, porque apesar das origens distantes, não tem mais de três séculos de metamorfose.
É moderno nos valores, porque ensina os jovens a ter coragem de ter medo, sem disso terem vergonha.
É moderno economicamente, porque para além de produzir riqueza em diversos ramos de actividade, ainda é dos poucos sectores onde não se despedem trabalhadores em massa.
É moderno ambientalmente, porque preserva na íntegra mais de 70.000 há de solo rural nacional.
Mas acima de tudo, é moderno em substancia artística, ao fazer desabrochar em 15 minutos, a verdadeira natureza racional e por vezes irracional, do homem antigo que é, mas que hoje se julga moderno por ter ido Lua, enquanto construía a bomba atómica, ou por aperfilhar milhões de animais de 4 patas ao mesmo passo que despreza comunidades humanas famintas.
Quem é realmente moderno, vive o seu tempo sem fanatismos ou intolerâncias e principalmente sem desafiar a condição e a liberdade do próximo.
Minhas senhoras e meus senhores,
O nosso tempo é Agora! E têm referências. Do presente, do passado e já do futuro.
Por isso mesmo, há que ter a convicção, de que o futuro passa pela união da afición em geral, cabendo a cada interveniente dar a cara, e saber defender coerentemente, os seus ideais.
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
Carta ao jovem Francisco Cortes jr...
Meu caro Francisco:
Este dia 1 de Setembro de 2017, vai ser com toda a certeza um dia muito importante da tua vida.
Embora eu tenha a certeza de que vai ser o principio de uma carreira de sucesso, também sei que a história da tua tradição familiar, por um lado é uma acrescida responsabilidade, mas visto por outro prisma, dar-te-á a segurança do olhar sabedor e tutelar do Senhor teu Avô de teu pai e de toda uma família que ficará na história do toureio a cavalo e da equitação toureira no mundo.
A vida não são só rosas como irás ver com o correr dos anos, mas se te souberes guiar pelos princípios de lealdade, integridade e amizade que mamaste, serás sempre feliz e de bem com a vida...
Não te esqueças que o teu avô toureou e triunfou nas principais praças do mundo, mas o que mais o distinguiu foi a forma de estar e ser...
Ofereço-te como prenda da tua apresentação em publico este poema de Charles Bukowski, que encerra tudo o que te desejo:
A tua vida é a tua vida
Não a deixes ser dividida em submissão fria.
Está atento
Há outros caminhos,
Há uma luz algures.
Pode não ser muita luz mas
vence a escuridão.
Está atento.
Os deuses oferecer-te-ão hipóteses.
Conhece-las.
Agarra-las.
Não podes vencer a morte mas
podes vencer a morte em vida, às vezes.
E quanto mais o aprendes a fazê-lo,
mais luz haverá.
A tua vida é a tua vida.
Memoriza-o enquanto a tens.
És magnífico.
Os deuses esperam por se deliciarem
em ti.
Não a deixes ser dividida em submissão fria.
Está atento
Há outros caminhos,
Há uma luz algures.
Pode não ser muita luz mas
vence a escuridão.
Está atento.
Os deuses oferecer-te-ão hipóteses.
Conhece-las.
Agarra-las.
Não podes vencer a morte mas
podes vencer a morte em vida, às vezes.
E quanto mais o aprendes a fazê-lo,
mais luz haverá.
A tua vida é a tua vida.
Memoriza-o enquanto a tens.
És magnífico.
Os deuses esperam por se deliciarem
em ti.
Atrás dos grandes homens há sempre grandes mulheres, e tu tens contigo a Senhora tua mãe e a Senhora tua Avó, minha distinta e especial amiga de longa data, que te irão proteger de forma de constante e incondicional...
Sorte amigo Francisquinho ( desculpa que te trate assim, mas julgo ter esse estatuto).
Lá estarei 6ª feira para te dar um grande abraço...
Estamos numa época de chavões...
Estamos numa época de chavões...
Procurei as frases que vulgarmente se ouvem por aí e que quase sempre são ditas com pouco ou nenhum significado, e encontrei:
"OBRIGAM-NOS A EMIGRAR" - Quem diz isto, nunca emigou nem nunca vai emigrar...
"ESTE MISERÁVEL PAÍS" - Parece que já se esqueceram do que era miséria...
" O FUTEBOL ESTÁ PODRE" - Se é assim, porque enchem os estádios. Será que gostam da podridão ?
" ESTA É A "FESTA" QUE TEMOS" - É evidente, mas não vale a pena atacá-la por dentro..
" OS PIORES INIMIGOS DA "FESTA NÃO SÂO OS ANTIS..." - Não são os antitaurinos, são os anti - tudo...
" HÀ GRUPOS DE FORCADOS A MAIS" - Se as corridas forem todas de " Toiros - Toiros..." esse problema resolve-se...
"OS REJONEADORES ESCOLHEM OS TOIROS" - É evidente que sim, mas enchem as praças e por isso têm força. Em Espanha os matadores também escolhem...
"OS POLITÍCOS SÃO CORRUPTOS " - Mas estão lá porque a maioria votou neles...
"ISTO É QUE VAI UMA CRISE " - De facto a crise existe, mas o Algarve está cheio, os estádios idem aspas, tal como os Festivais de Verão, e por aí além...
" HÁ FALTA DE EMPREGOS" - Se os Portugueses aproveitassem por cá as oportunidades que aproveitam no estrangeiro, não havia tanto desemprego...
" OS ANTITAURINOS SÂO FRUSTRADOS E ESTÙPIDOS" - Sem comentário ... LOL, LOL, LOL...
Ana Rita merece respeito...
Leiam o que está em baixo sff
Ana Rita até ao momento leva 13 corridas feitas, com 27 reses lidadas obtendo 37 orelhas e 4 rabos, destas corridas 2 foram realizadas em França, (Portuguesa), onde saíu pela Porta grande nas duas, as restantes 11 todas elas realizadas em Espanha."
Ana Rita até ao momento leva 13 corridas feitas, com 27 reses lidadas obtendo 37 orelhas e 4 rabos, destas corridas 2 foram realizadas em França, (Portuguesa), onde saíu pela Porta grande nas duas, as restantes 11 todas elas realizadas em Espanha."
"A empresa da praça de touros de Yecla fechou definitivamente o cartel para a corrida dos 150º Aniversário da praça de touros da cidade dos móveis, que se celebrará no dia 24 de setembro.
Ana Rita, irá alternar com Morenito de Aranda e Daniel Luque.
Será a primeira vez que uma rejoneadora enfrenta dois touros da ganaderia de Victorino Martín."
O que será preciso mais para que as empresas Portuguesas lhe tenham respeito ???
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Antitaurino colhido- Os taurinos não têm rancores...
"Para ti anti taurino sou um assassino, um selvagem, porque gosto da festa brava, para este que me chama assassino, salvei-lhe a vida arriscando a minha."
Inva...são de uma arena por um anti taurino, que quase lhe custou a vida. Salvo por aqueles a quem chama de assassino.
Palavras de Adriano Marques
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Acad. de Coimbra- Mais uma, mais um triunfo..
O Grupo de Forcados Amadores Académicos de Coimbra, pegaram mais uma corrida em Espanha "Cullar" e tiveram mais uma actuação meritória, que se saldou por duas pegas á 1ª ( Gonçalo Amaral e Pedro Mendes) e duas á 2ª ( Guilherme Carvalho e Francisco Gonçalves que dobrou João Ferreira).
o Espectáculo em que participaram, além do Grp dos Acad de Coimbra os rejoneadores Manuel Moreno e Rocio Arrogante, foi muito agradável e os toiros cumpriram a contento.
MANUEL MORENO
A sua evolução desde que o vi Na Granja há dois anos é notável. Lidou bem e cravou ferros com emoção. Este jovem, Curiosamente tem 7 cavalos com o ferro "Arsénio Cordeiro" e neste dia, só toureou com cavalos desse Ferro. Cortou 3 orelhas.
ROCIO ARROGANTE
Mostrou bons pormenores acima de tudo nos ferros curtos, e deu indicações de que muito se pode esperar dela, atendendo á sua margem de progressão. Cortou uma orelha ao seu 1º toiro e no 2º esteve pesada a matar...
sábado, 26 de agosto de 2017
CIEZA - Ventura e Roca Rey em ombros...
Com touros da sua ganadaria , Diego Ventura cortou duas orelhas ao seu primeiro e foi ovacionado no seu segundo e os matadores, Paco Ureña, palmas e ovação e Roca Rey, orelha e duas orelhas, lidaram oponentes de La Palmosilla.
No mundillo maltrata-se a virtude...
A virtude no Mundillo é muitas vezes maltratada...
Nunca um invejoso perdoa ao mérito.
A inveja é mais irreconciliável do que o ódio.
Geralmente são os bens que provêm do trabalho a que se juntam por obra do acaso golpes de sorte, que provocam inveja.
São estes pensamentos que sugiro como reflexão, a propósito do mundo dos toiros.
É evidente que a inveja ataca forte na “Festa”, quase sempre vinda das frustrações daqueles que quiseram ser qualquer coisa a que não conseguiram chegar.
Em alguns dos ex forcados o tal sentimento vê-se com facilidade e regularmente com mais força, naqueles que menos foram.
Se a pega é boa atiram-lhe com o argumento de que o toiro não tinha problemas, esquecendo que muitas vezes são os forcados da cara que tiram a maldade aos toiros. Se pelo contrário o grupo tem que ir mais que uma vez á cara do toiro, buscam todos os pormenores para criticar, muitas vezes duramente, não tendo em conta as dificuldades.
No toureio apeado se o toureiro tem possibilidades de quem o ajuda, há logo quem diga que não vai a lado nenhum por isso mesmo, mas se pelo contrário é pobrezinho, essa circunstancia também serve para deitar a baixo, opinando os profetas da desgraça que sem dinheiro não têm hipóteses.
Quanto aos cavaleiros difere um pouco dos casos anteriores, porque tudo funciona também em função dum patético clubismo.
Quem é do Zé diz mal do Manel e do Xico, quem é do Manel diz mal do Xico e do Zé, e assim sucessivamente.
A imprensa não é solidária por invejoca, fazendo tábua rasa dos atropelos á liberdade, sorrindo mesmo quando outros são atingidos.
A propósito de inveja vou citar um excerto de um poema de Tere Penhabe que aconselho vivamente a ler na totalidade.
“A inveja sempre tenta
apagar a luz alheia
é irmã do egocentrismo
parente de gente feia
que não agüenta sorrisos
acha que não é preciso
não há nada em que creia”.
apagar a luz alheia
é irmã do egocentrismo
parente de gente feia
que não agüenta sorrisos
acha que não é preciso
não há nada em que creia”.
Em função do exposto acaba por ser natural que os invejosos tentem destruir o que não se pode possuir, negar o que não se compreende, e no fundo insultar o que se inveja .
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
Viana- Volta José Carmo Reis...
Hoje- Seleção Portuguesa de dressage...
A selecção portuguesa composta por Daniel Pinto (50 anos), Maria Moura Caetano Couceiro (30), na foto de cima, Boaventura Freire (29) e Vasco Mira Godinho (27), superou as expectativas perante os melhores cavaleiros do mundo nesta disciplina, terminando a prova por equipas em 6º lugar com um total de 210,656 pontos, deixando para trás a Espanha, Suíça, Áustria, França, Rússia, Polónia e Finlândia entre outras. Aconteça o que acontecer, a Dressage portuguesa já fez história!
Pela primeira vez, Portugal terá dois conjuntos apurados para disputar o Grande Prémio Especial, Daniel Pinto (“Santurion de Massa”) e Maria Moura Caetano Couceiro (“Coroado AR”), que alcançou o 21º lugar no Grande Prémio com a pontuação final de 70,842%.
Apenas os trinta conjuntos melhor classificados no Grande Prémio, ficam apurados para o G.P. Especial - a ocorrer hoje sexta-feira.
Hoje nas corridas, já estão contra os lenças Porquê ???
O que dá gozo é ser do contra, e agora já há quem seja contra os lenços...
Ando há 50 anos a ouvir que os cavaleiros muitas vezes se penduravam nos forcados e embora muito menos vezes, o inverso também fosse verdadeiro. Parecia que quanto a este tema, todos estavam de acordo, mas afinal, pelo que tenho lido ultimamente, não é assim.
Em Portugal sempre foi habitual ser contra mesmo sem razão, como acontece em muitos Países latinos. Lembro-me a propósito da história que contam de um Mexicano a quem um amigo disse : "Há um novo governo". Respondeu então o tal da história sem saber quem eram os novos governantes : " Se há novo governo, sou contra..."
Conta a lenda que quando Viriato reuniu os seus guerreiros para decidirem lutar pela independência, a discussão foi tão grande, eram todos contra todos, que o velho pastor dos montes "Herminios" disse pela primeira vez esta frase que hoje é Corrente : "Este país não vai a lado nenhum ".
O novo regulamento não é bem o que se queria, mas para mim, o que é bonito no querer é sentirmo-nos subitamente incompletos sem a coisa que queriamos mas continuar a lutar pelo que acreditamos, não esquecendo que querer é mais forte que desejar.
Cada vez que ouço um demagogo a falar das fragilidades da "FESTA" sem nada fazer, fico revoltado, porque, se o o povoléu discorda é porque sente, mas os frustrados (pseudo iluminados ) fazem-no por recalques de não serem ouvidos, e reagindo numa fuga para a frente, ao facto de nada terem feito.
O Novo regulamento não é perfeito, mas a história dos lenços é moralizante e encurta certamente o tempo da corrida á Portuguesa. Tem vantagens e algumas inperfeições, como tudo que é criado, como por exemplo, o papel higiénico foi uma boa criação, mas tem como imperfeição nunca rasgar totalmente pelo picotado.
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