MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Os lenços nas corridas de toiros...

Os lenços e os directores de corrida


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Dizem que a Rainha Vitória da Inglaterra e a princesa Elena Meshcherskaya da Rússia foram duas das responsáveis por ajudar a popularizar o lenço como acessório entre o ano de 1837 e 1843, mas indo mais longe, descobrimos que já em 1261 d.C a dança do ventre, dançada no Egito, trazia o lenço como acessório para a dança e para o figurino da dançarina, que amarrava o lenço na cintura como uma saia ( muito curta, digo eu...)-.

Abstraindo estes dados históricos, sabemos que na prática os lenços também são usados para limpar o suor, para albergar ranho -mais ou menos denso e mais ou menos colorido em verde e castanho consoante se é ou não fumador -, para depois de molhado apagar uma nódoa dum fato, e até para outros propósitos de higiene, que manda a decência não os mencionar...

No Mundillo, os lenços usam-se nos países onde se matam toiros, para serem agitados pelo público que assim pede os troféus para os artistas ou o indulto para o toiro, e é usado igualmente pelo Presidente que o solta de forma "negligé" para conceder os troféus.

Em Portugal foi criada a norma de os directores de corrida, de forma ditatorial,  por sua alta recreação, decidirem quem dá  ou não dá volta á arena.
Por muito que os directores de corrida saibam de toiros e toureiros, a sua opinião é sempre subjetiva e os critérios entre eles não são naturalmente coincidentes, como também já não eram coincidentes na conceção de música. Essa falta de uniformidade começa logo nos lenços, que nalguns casos estão superiormente engomados, noutros nem por isso...
Para dar força ao que afirmo. lembro que por muitas vezes as voltas á arena são concedidas e depois rejeitadas pelos artistas ou ganaderos, do mesmo modo que já vimos personagens serem assobiadas e muito, depois de lhe serem concedidas as voltas...

Cá para mim. o público é quem mais (devia) ordenar, e devia ser ouvido, como acontece nos outros países taurinos......