"Foi linda a Festa, pá
Fiquei contente
E ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim"
Por justeza e cortesia para com os amigos do Pedro que participaram na corrida, não vou entrar em detalhes técnicos, porque estive perante uma demonstração de solidariedade e companheirismo, antes sim, vou-me agarrar aos detalhes que mais me tocaram ao sentimento.
Foi lindo ver tourear Manuel Jorge de Oliveira com seu filho, numa lide a todos os títulos digna, representando os dois, o passado e o presente duma arte e a amizade que une os Oiveiras ao Pedro.
A beleza do toureio de Ana Batista esteve presente na lide brindada a quem a serviu, com todo o saber e disponibilidade ao longo de vários anos, donde nasceu uma amizade séria.
O toureiro espanhol Wals veio substituir um colega, e fê-lo com a entrega que tem faltado a alguns figurões que têm vindo ao nosso País…
Nuno Casquinha, que já tinha demonstrado outras ocasiões a sua admiração e amizade por P. Gonçalves ao convidá-lo para alternar com ele em bandarilhas, voltou a fazê-lo como era expectável, para depois se entregar numa faena ao seu melhor nível.
Eduardo Oliveira, derramou para o seu especial amigo, o perfume de uma arte distinguida que deixou os seus amigos ( onde eu me conto) com fome de o ver pelo menos 3 ou 4 vezes ao ano…
O corte da "coleta" foi o momento "cumbre" de sentimento para o toureiro e para os aficionados presentes .
Despedia-se naquele momento uma grande figura que fez escola.
Uma palavra especial par os bandarilheiros que bem estiveram honrando o mestre.
Diogo Peseiro com ganas mas com um toiro impossível, conseguiu um tércio de bandarilhas verdadeiramente empolgante.
Os Forcados pegaram os dois toiros sem dificuldades mas com respeito e amizade. ( Destes ocupar- me - ei amanhã...).
NOTA - Assisti á corrida ao lado dos meus amigos Peu Torres, Sr. Marquês de Rio Maior e do Sr. João Ramalho, que me emprestaram o seu saber natural sem pretensões a serem ouvidos...