sábado, 31 de dezembro de 2011
Mensagem de ano novo
Meus amigos de outros blogs, sites, toda a imprensa taurina e em especial aos colaboradores do "sortesdegaiola"
Desejo-vos um bom ano, e não se esqueçam que para enfrentar a crise há duas palavras que abrem muitas portas: " puxe e empurre!!
Lembrem-se dos que vivem em guerra,
e façam por eles uma prece de paz.
Lembrem -se dos que odeiam,
e enviem-lhes uma palavra de amor. (E Esta ??? Muito Bonita, não ??)
Lembre-se, mas perdoe se conseguir, aos que o trairam,
dar-lhes desprezo é dificíl, tem que administrar o desprezo com parcimónia, pois o numero de traidores invejosos é grande.
Lembre-se dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.
Lembre-se das tristezas do ano que termina,
e olhe o futuro com esperança.
Acredite que o mundo pode ser melhor,
e faça por ele um voto de fé.
Não posso esquecer que muitas pessoas tomadas pelo espírito disseminado nesta época se moveram pela caridade e solidariedade com o próximo.
Esta época, universalizou-se numa celebração (para muitos pseudo celebração) de Fraternidade e Amor, e por ser assim é diferente... mesmo para aqueles que a vivem de forma alegre mas imoral ou de forma falsa, tendenciosamente virtuosa.
No novo ano não se virem contra os politícos porque estes são iguais em toda a parte, são capazes de prometer uma ponte num sítio onde não há rio.
Por fim, um conselho para viver a crise: Nada melhor que ser optimista. Acredite... mas acredite mesmo que vivemos no melhor dos mundos ( não há outro...).
João Cortesão
João Silva em alta
Temos por este fotografo jornalista um carinho especial. Segue com o seu site de forma digna, sem atropelar ninguém e sempre colaborante e prestável. "sortesde gaiola" não esquece as múltiplas vezes que nos facilitou fotos suas, sempre sem nada pedir em troca e com um sorriso nos lábios.
A "Festa" precisa de gente desta.
Esta semana na revista espanhola "Aplausos", na edição especial de rejoneadores, as fotos que acompanham a entrevista do cavaleiro João Ribeiro Telles Jr. são de sua autoria.
Parabéns Amigo João.
Temos por este fotografo jornalista um carinho especial. Segue com o seu site de forma digna, sem atropelar ninguém e sempre colaborante e prestável. "sortesde gaiola" não esquece as múltiplas vezes que nos facilitou fotos suas, sempre sem nada pedir em troca e com um sorriso nos lábios.
A "Festa" precisa de gente desta.
Esta semana na revista espanhola "Aplausos", na edição especial de rejoneadores, as fotos que acompanham a entrevista do cavaleiro João Ribeiro Telles Jr. são de sua autoria.
Parabéns Amigo João.
Antes do fim do ano, Padilla toureou de novo na ganadaria Fuente Ymbro
Depois de começar a treinar com vontade de ferro, Padilla não quis acabar o ano sem voltar a tourear e fê-lo a campo na ganadaria "Fuente Ymbro".
Este tipo é fantástico...
Depois de começar a treinar com vontade de ferro, Padilla não quis acabar o ano sem voltar a tourear e fê-lo a campo na ganadaria "Fuente Ymbro".
Este tipo é fantástico...
CAVALOS N'A ARENA
MERLIN
O Merlin é um cavalo de uma espectacularidade rara. A própria pelagem ajuda na maneira como chega ao público, mas mais que tudo há que referir a sua veia artística, e nos seus dias, consegue empolgar como poucos.
A sua prestação na temporada passada em Santarém é memorável, e só por si merecia constar nesta galeria de cavalos notáveis.
Tanto João Moura como seu filho têem tirado dele um partido imenso, e embora não sendo tão regular como outros, nunca está mal.
O Merlin tem o condão de chegar ao público entendido e ao menos sabedor.
MERLIN
O Merlin é um cavalo de uma espectacularidade rara. A própria pelagem ajuda na maneira como chega ao público, mas mais que tudo há que referir a sua veia artística, e nos seus dias, consegue empolgar como poucos.
A sua prestação na temporada passada em Santarém é memorável, e só por si merecia constar nesta galeria de cavalos notáveis.
Tanto João Moura como seu filho têem tirado dele um partido imenso, e embora não sendo tão regular como outros, nunca está mal.
O Merlin tem o condão de chegar ao público entendido e ao menos sabedor.
Mensagem para aqueles ou para aquelas que se vão despedir dos amantes antes de ir para o Reveillon Com os respectivos ou respectivas:
Querido (a) encontrei um velho amigo (a) no barbeiro (cabeleireiro), distraí -me e depois o tânsito está um caos... Demoro 3 quartos de hora a chegar (que dá sempre para uma hora).
1beijão
Gosto muito de ti
Zé (Zeza)
Atenção!! P'ra isto uma hora pode não chegar... |
Ninguém desconfia, tenham a certeza...
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Amanhã é o último dia do ano 2011
Mais do que em qualquer outra época estamos numa encrizilhada. Um dos caminhos leva-nos ao desepero, o outro leva-nos á esperança.
"sortesdegaiola" escolheu o segundo caminho e quem quiser ser feliz que nos siga, mas pensem no que se segue..
Esperar que a vida lhe trate bem porque você é uma boa pessoa é como esperar que um touro não te ataque porque é vegetariano.
Todo mundo quer ir com você no mercedes, mas o importante é ter alguém disposto la ir cosigo no autocarro quando lhe tirarem o mercedes por não ter pago a prestação.
Marido é igual a menstruação: quando chega incomoda, quando atrasa preocupa.
Os Cornos foram feitos para os homens, os bois usam-nos porque são invejosos.
As mulheres não fazem os homens passarem por idiotas, a maior parte deles faz isso por si mesmo.
Os Cornos foram feitos para os homens, os bois usam-nos porque são invejosos.
As mulheres não fazem os homens passarem por idiotas, a maior parte deles faz isso por si mesmo.
CAVALOS N'A ARENA
VIAJANTE
A égua viajante teve o percurso que eu previ ( nas crónicas: Craques ? Depois se verá...), ainda não tinha saído em público.
Começou de saída, passou para as bandarilhas e estabilizou na sorte a duas mãos. Nesta sorte é um dos três melhores animais que vi. Para ela não há terrenos, é no meio da praça é a sesgo é como calhar..
Ficará na história, porque tudo o que fez torna-a completa e ainda por cima o que faz fá-lo com graça.
Não será fácil voltar a ver nestes anos próximos um animal desta categoria.
VIAJANTE
A égua viajante teve o percurso que eu previ ( nas crónicas: Craques ? Depois se verá...), ainda não tinha saído em público.
Começou de saída, passou para as bandarilhas e estabilizou na sorte a duas mãos. Nesta sorte é um dos três melhores animais que vi. Para ela não há terrenos, é no meio da praça é a sesgo é como calhar..
Ficará na história, porque tudo o que fez torna-a completa e ainda por cima o que faz fá-lo com graça.
Não será fácil voltar a ver nestes anos próximos um animal desta categoria.
CAVALOS N'A ARENA
RONDEÑO
Este cavalo é com cereteza o cavalo que pratica o toureio mais identificado com o conceito do cavaleiro que dele se serve.
De uma regularidade impressionante, tem a força, a elasticidade e a verdade que fazem dele uma estrela, além de ser um bom modelo morfológico.
Quando o vi pela primeira vez disse ao António Ribeiro Telles que este era o seu cavalo. Não me enganei.
As suas actuações nesta temporada em Coruche e em 2010 em Salvaterra
são um verdadeiro hino ao toureio.
A descrição com que desenvolve a lide e a correção das sortes leva-me a fazer um certo paralelismo com o toureio do matador "El Viti".
Atingiu a maturidade e não me lembro de o ver mal uma única vez.
RONDEÑO
Este cavalo é com cereteza o cavalo que pratica o toureio mais identificado com o conceito do cavaleiro que dele se serve.
De uma regularidade impressionante, tem a força, a elasticidade e a verdade que fazem dele uma estrela, além de ser um bom modelo morfológico.
Quando o vi pela primeira vez disse ao António Ribeiro Telles que este era o seu cavalo. Não me enganei.
As suas actuações nesta temporada em Coruche e em 2010 em Salvaterra
são um verdadeiro hino ao toureio.
A descrição com que desenvolve a lide e a correção das sortes leva-me a fazer um certo paralelismo com o toureio do matador "El Viti".
Atingiu a maturidade e não me lembro de o ver mal uma única vez.
Academia do Campo Pequeno tenta na ganadaria Benjumea
Que grande trabalho está a fazer esta escola de toureio..
Fotos de Fernando Clemente a quem endereçamos os nossos agradecimentos, e a quem desejamos um belissimo ano novo.
Que grande trabalho está a fazer esta escola de toureio..
Fotos de Fernando Clemente a quem endereçamos os nossos agradecimentos, e a quem desejamos um belissimo ano novo.
Cochicho, isto é sentimento e arte |
Planta toureira |
Entrega |
Maestro com a sua arte "esquisita" como dzem no país vizinho... |
Bom desenhoda sorte |
Bom Jornalista e sabe tourear, tal como Navallon.. |
Que belo par de António Fernandes |
"sortesdegaiola" ao telefone com o embolador Zé Paulo
Deixámos passar o dia de ontem, convencidos de que o nosso velho amigo Zé Paulo tinha sido operado e ligámos-lhe hoje.
Simpáticamente e muito animado disse-nos que a operação tinha sido adiada para a semana próxima, mas que os médicos lhe disseram que ía ficar bem.
Força Zé Paulo.
Deixámos passar o dia de ontem, convencidos de que o nosso velho amigo Zé Paulo tinha sido operado e ligámos-lhe hoje.
Simpáticamente e muito animado disse-nos que a operação tinha sido adiada para a semana próxima, mas que os médicos lhe disseram que ía ficar bem.
Força Zé Paulo.
Crónica do nosso leitor José do Carmo Reis( o tal senhor de quem não temos foto..), que pela pertinência aconselhamos vivamente
Estamos no fim do ano, e por isso envio-lhe um texto, fruto de um ano
de debates com “anti-touradas”. Não pelo que representa, mas apenas
porque o gostava de partilhar consigo. Faça dele o que quiser.
Um abraço.
José do Carmo Reis
Á falta de foto do nosso amigo... |
de debates com “anti-touradas”. Não pelo que representa, mas apenas
porque o gostava de partilhar consigo. Faça dele o que quiser.
Um abraço.
José do Carmo Reis
Os argumentos “contra-touradas”:
Confesso que após quase um ano de frequência em debates “Pró ou Contra Touradas”, pouco ou nada aprendi com o mesmo. Não queria! Aliás, nem precisava!
Por vezes interrogo-me se valerá a pena continuar a tentar, e discutir assuntos com quem nada pretende alterar na abordagem e/ou modo de pensar, mas que por outro lado se entende no direito de adjudicar aos outros toda uma “filosofia” em que se viram embrenhados, da qual não
conseguem compreender toda a extensão prática e que, acima de tudo, não sabem como aplicar. Por isso mesmo, deixo aqui os argumentos “Contra-Touradas”, não pelo que signifiquem “ipsis verbis”, mas pelo que escondem e representam:
- Irredutibilidade;
- Intransigência;
- Ilusão;
- Falta de Senso;
- Pusilanimidade e/ou Cobardia Intelectual;
- Concordância Irracional.
Irredutibilidade:
O discurso apresentado por quem se assume “contra-touradas” não se pode reduzir nem decompor mais. É o que é! Um circulo em si mesmo. Fechado, vão, sem sentido, e onde está vetado sob todas as formas a entrada ao raciocínio lógico. Seria inócuo, se não assentasse num
princípio de falsa abordagem do “problema” apresentado, elevando-o a termos tais que não poderá nunca ser simplificado, logo aplicado praticamente. “Amimais = Homens”! Contraria-se em si mesmo, e a irredutibilidade na abordagem apresentada implica, sempre, um impedimento de voltar ao “estado primitivo”, sendo que o “estado primitivo” referido é o do Homem enquanto tal, integrado e com plenos direitos em tudo quanto significa relações entre as espécies, e a inquestionável superioridade de umas sobre outras. Leis da Natureza, e tudo quanto estas implicam. "Chop… chop…"
Intransigência:
A intransigência, surge como a filha bastarda e não desejada da irredutibilidade apresentada pelos argumentos “contra”.
Se temos consciência plena que os argumentos apresentados não possuem todo o âmbito interventivo desejado, e que portanto não são transponíveis para a opinião publica generalizada, àqueles que permanecem fieis ao discurso, nada mais lhes resta, senão radicalizarem-se a eles próprios e ao arrazoado utilizado. Isto é facilmente constatável se atentarmos à intolerância mesmo entre os “contra-touradas” enquanto indivíduos pertencentes ao mesmo grupo, à falta de flexibilidade no que concerne a esgrimir argumentos entre eles e com os que se lhes opõem, e à incapacidade de adaptar e antecipar soluções. Tudo isto conduz e acaba por descambar inevitavelmente na rigidez atroz apresentada. Tanto na forma como no conteúdo, mesmo considerando as diferentes modalidades de oratória utilizadas.
Ilusão:
A ilusão é o combustível que alimenta a irredutibilidade e a intransigência. Não se estando plenamente consciente do erro cometido ao fazer uma apreciação disfuncional dos factos reais, cai-se numa falsa ideia que com tempo e terreno fértil em mentes fracas, se assume como uma crença que, em muitos casos, gesta até ao ponto em que o inevitável parto produz uma “religião”. Há uma fé inabalável e inquestionável que as coisas são assim porque são, e nada poderá afastar os fiéis da certeza inabalável de que estão correctos. Aqui reside um perigo que, muito embora se apresente camuflado de boa fé e boas intenções, se torna de toda a prudência estar alerta.
Percorremos a história e somos confrontados com as diferentes realidades, impostas às diferentes épocas, por manipulações mais ou menos conseguidas da parte dos diferentes “gestores” de credos, e que servindo-se da fraude e do logro, conseguiram manipular os incautos
fiéis. Até ao fanatismo e à cegueira intelectual! Ainda hoje assistimos a isso, e sabemos que religião e fundamentalismo, muito menos do que um casamento por amor, são antes amantes fogosos, ardentes, e comprometidos. Embora na rua finjam não se conhecer!
Falta de Senso:
A falta de senso é a “mão que embala o berço” onde repousam as crenças “contra-touradas”. É a ama tresloucada e bipolar que, incapaz de ajuizar correctamente os problemas e circunstâncias, ora bate, ora acaricia, enquanto que o do “berço” pretende, acima de tudo, sobreviver. Certos que possuem a faculdade de julgar, o que por si só significaria uma existência de senso, escolhem fazê-lo apenas baseados nas suas “convicções”, no seu “entendimento” da realidade, e nos “juízos de valor” que alvitram da sociedade enquanto um todo. Os indivíduos integrantes desta, em particular, são outro problema! Se é unanimemente considerado que a falta de senso anda de “mãos dadas” com a ausência de raciocínio, e acima de tudo com a falta de prudência,
convém aqui também analisar as diferentes faltas de senso, aplicadas aos diferentes níveis convencionalmente aceites do mesmo.
Falta de Senso Comum, que se traduz na negação e consequente incapacidade de aceitação daquilo que são as os conceitos emitidos e as opiniões geral e unanimemente aceites por uma maioria dos constituintes de uma determinada sociedade. Ainda que se invertam os papeis, aqui a premissa continuará a ser válida, pois e muito embora, as maiorias ditem o funcionamento do grupo, as minorias terão sempre de ser respeitadas. Quer dizer, convém não impor. Falta de sentido estético, aqui estamos num terreno dúbio e ambíguo. Por isso mesmo merece ser analisado.
Se a ausência de sentido estético se explica numa incapacidade de apreciar o que é belo, estarão, enquanto possuidores dessa condicionante, no direito de não gostar de touradas. É legítimo! Eu também não gosto de dança contemporânea, e por isso não vou assistir.
Falta de senso prático, que muito mais do que representar uma incapacidade de avaliar a utilidade das coisas, representa neste caso, uma incompetência e uma total inabilidade de apontar aplicação, solução e destino ao sobejante, após a eventual conquista das pretensões “contra-touradas”.
Pusilanimidade e/ou Cobardia Intelectual.
Este tópico e o seguinte, são os carris na linha de “alta velocidade” sobre os quais desliza o “comboio” dos argumentos “contra-touradas”.
Tornam-se pateticamente actuais e previsíveis, se os analisarmos à luz dos últimos desenvolvimentos e acontecimentos. São infantilmente fáceis de examinar, e por isso estão bem visíveis aos olhos de todos.
Munidos apenas da leve e transportável bagagem de mão, proporcionada pelos argumentos aqui descritos, e quando confrontados, embarcam numa viajem nesse “comboio”. Alguns optam pela atitude pusilânime de permanecerem com o ânimo fraco, e timida e estrategicamente se retirarem do debate. Optam por permanecer numa estranha sonolência enquanto a duração do mesmo. Aguardam que alguém os leve ao destino!
Outros servem-se da cobardia intelectual para, durante a deslocação do grupo de carruagens atreladas, irem atirando o lixo do que consumiram aos transeuntes que encontrem à passagem. No entanto, permanece uma característica comum entre todos os passageiros que compartem a
viajem: - Deslealdade! Para com eles próprios, e para com os outros!
Concordância Irracional
Esta é de “lana-caprina”, e já foi dito que caminha lado a lado com a Pusilanimidade e a Cobardia Intelectual, como carris que seguem o mesmo destino sem no entanto se cruzarem. Uma não vive sem a presença da outra. Dissociadas tornam-se redundantes!
Faltando a capacidade argumentativa, proporcionada pela não presença de uma capacidade intelectual senão extraordinária, pelo menos suficiente, e pela falta de bom senso ou de qualquer outro dos tópicos neste texto analisados, opta-se pelo insulto, pela ofensa, pelo ultraje, não se argumenta e é-se desleal! Mas com a excepção de que se for “contra-touradas”, estará com certeza desculpado. Deriva de um embora camuflado, mais que evidente complexo de inferioridade, e da necessidade constrangedora de suportar em numero de indivíduos presentes, o deficit em argumentos e legitimidade dos mesmos.
Aceitam-se desta forma toda a “espécie” de intervenientes, independentemente da sua capacidade, legitimidade e cabimento em, e em detrimento da qualidade dos mesmos. O valor acrescentado que possam trazer? Não interessa! Pior?
Os cobardes intelectuais recebem sempre umas “pancadinhas nas costas” por parte dos “concordantes irracionais”, e a certeza de que, quem diz o que pensa, embora sejam disparates, será sempre um grande “Homem".
Confesso que após quase um ano de frequência em debates “Pró ou Contra Touradas”, pouco ou nada aprendi com o mesmo. Não queria! Aliás, nem precisava!
Por vezes interrogo-me se valerá a pena continuar a tentar, e discutir assuntos com quem nada pretende alterar na abordagem e/ou modo de pensar, mas que por outro lado se entende no direito de adjudicar aos outros toda uma “filosofia” em que se viram embrenhados, da qual não
conseguem compreender toda a extensão prática e que, acima de tudo, não sabem como aplicar. Por isso mesmo, deixo aqui os argumentos “Contra-Touradas”, não pelo que signifiquem “ipsis verbis”, mas pelo que escondem e representam:
- Irredutibilidade;
- Intransigência;
- Ilusão;
- Falta de Senso;
- Pusilanimidade e/ou Cobardia Intelectual;
- Concordância Irracional.
Irredutibilidade:
O discurso apresentado por quem se assume “contra-touradas” não se pode reduzir nem decompor mais. É o que é! Um circulo em si mesmo. Fechado, vão, sem sentido, e onde está vetado sob todas as formas a entrada ao raciocínio lógico. Seria inócuo, se não assentasse num
princípio de falsa abordagem do “problema” apresentado, elevando-o a termos tais que não poderá nunca ser simplificado, logo aplicado praticamente. “Amimais = Homens”! Contraria-se em si mesmo, e a irredutibilidade na abordagem apresentada implica, sempre, um impedimento de voltar ao “estado primitivo”, sendo que o “estado primitivo” referido é o do Homem enquanto tal, integrado e com plenos direitos em tudo quanto significa relações entre as espécies, e a inquestionável superioridade de umas sobre outras. Leis da Natureza, e tudo quanto estas implicam. "Chop… chop…"
Intransigência:
A intransigência, surge como a filha bastarda e não desejada da irredutibilidade apresentada pelos argumentos “contra”.
Se temos consciência plena que os argumentos apresentados não possuem todo o âmbito interventivo desejado, e que portanto não são transponíveis para a opinião publica generalizada, àqueles que permanecem fieis ao discurso, nada mais lhes resta, senão radicalizarem-se a eles próprios e ao arrazoado utilizado. Isto é facilmente constatável se atentarmos à intolerância mesmo entre os “contra-touradas” enquanto indivíduos pertencentes ao mesmo grupo, à falta de flexibilidade no que concerne a esgrimir argumentos entre eles e com os que se lhes opõem, e à incapacidade de adaptar e antecipar soluções. Tudo isto conduz e acaba por descambar inevitavelmente na rigidez atroz apresentada. Tanto na forma como no conteúdo, mesmo considerando as diferentes modalidades de oratória utilizadas.
Ilusão:
A ilusão é o combustível que alimenta a irredutibilidade e a intransigência. Não se estando plenamente consciente do erro cometido ao fazer uma apreciação disfuncional dos factos reais, cai-se numa falsa ideia que com tempo e terreno fértil em mentes fracas, se assume como uma crença que, em muitos casos, gesta até ao ponto em que o inevitável parto produz uma “religião”. Há uma fé inabalável e inquestionável que as coisas são assim porque são, e nada poderá afastar os fiéis da certeza inabalável de que estão correctos. Aqui reside um perigo que, muito embora se apresente camuflado de boa fé e boas intenções, se torna de toda a prudência estar alerta.
Percorremos a história e somos confrontados com as diferentes realidades, impostas às diferentes épocas, por manipulações mais ou menos conseguidas da parte dos diferentes “gestores” de credos, e que servindo-se da fraude e do logro, conseguiram manipular os incautos
fiéis. Até ao fanatismo e à cegueira intelectual! Ainda hoje assistimos a isso, e sabemos que religião e fundamentalismo, muito menos do que um casamento por amor, são antes amantes fogosos, ardentes, e comprometidos. Embora na rua finjam não se conhecer!
Falta de Senso:
A falta de senso é a “mão que embala o berço” onde repousam as crenças “contra-touradas”. É a ama tresloucada e bipolar que, incapaz de ajuizar correctamente os problemas e circunstâncias, ora bate, ora acaricia, enquanto que o do “berço” pretende, acima de tudo, sobreviver. Certos que possuem a faculdade de julgar, o que por si só significaria uma existência de senso, escolhem fazê-lo apenas baseados nas suas “convicções”, no seu “entendimento” da realidade, e nos “juízos de valor” que alvitram da sociedade enquanto um todo. Os indivíduos integrantes desta, em particular, são outro problema! Se é unanimemente considerado que a falta de senso anda de “mãos dadas” com a ausência de raciocínio, e acima de tudo com a falta de prudência,
convém aqui também analisar as diferentes faltas de senso, aplicadas aos diferentes níveis convencionalmente aceites do mesmo.
Falta de Senso Comum, que se traduz na negação e consequente incapacidade de aceitação daquilo que são as os conceitos emitidos e as opiniões geral e unanimemente aceites por uma maioria dos constituintes de uma determinada sociedade. Ainda que se invertam os papeis, aqui a premissa continuará a ser válida, pois e muito embora, as maiorias ditem o funcionamento do grupo, as minorias terão sempre de ser respeitadas. Quer dizer, convém não impor. Falta de sentido estético, aqui estamos num terreno dúbio e ambíguo. Por isso mesmo merece ser analisado.
Se a ausência de sentido estético se explica numa incapacidade de apreciar o que é belo, estarão, enquanto possuidores dessa condicionante, no direito de não gostar de touradas. É legítimo! Eu também não gosto de dança contemporânea, e por isso não vou assistir.
Falta de senso prático, que muito mais do que representar uma incapacidade de avaliar a utilidade das coisas, representa neste caso, uma incompetência e uma total inabilidade de apontar aplicação, solução e destino ao sobejante, após a eventual conquista das pretensões “contra-touradas”.
Pusilanimidade e/ou Cobardia Intelectual.
Este tópico e o seguinte, são os carris na linha de “alta velocidade” sobre os quais desliza o “comboio” dos argumentos “contra-touradas”.
Tornam-se pateticamente actuais e previsíveis, se os analisarmos à luz dos últimos desenvolvimentos e acontecimentos. São infantilmente fáceis de examinar, e por isso estão bem visíveis aos olhos de todos.
Munidos apenas da leve e transportável bagagem de mão, proporcionada pelos argumentos aqui descritos, e quando confrontados, embarcam numa viajem nesse “comboio”. Alguns optam pela atitude pusilânime de permanecerem com o ânimo fraco, e timida e estrategicamente se retirarem do debate. Optam por permanecer numa estranha sonolência enquanto a duração do mesmo. Aguardam que alguém os leve ao destino!
Outros servem-se da cobardia intelectual para, durante a deslocação do grupo de carruagens atreladas, irem atirando o lixo do que consumiram aos transeuntes que encontrem à passagem. No entanto, permanece uma característica comum entre todos os passageiros que compartem a
viajem: - Deslealdade! Para com eles próprios, e para com os outros!
Concordância Irracional
Esta é de “lana-caprina”, e já foi dito que caminha lado a lado com a Pusilanimidade e a Cobardia Intelectual, como carris que seguem o mesmo destino sem no entanto se cruzarem. Uma não vive sem a presença da outra. Dissociadas tornam-se redundantes!
Faltando a capacidade argumentativa, proporcionada pela não presença de uma capacidade intelectual senão extraordinária, pelo menos suficiente, e pela falta de bom senso ou de qualquer outro dos tópicos neste texto analisados, opta-se pelo insulto, pela ofensa, pelo ultraje, não se argumenta e é-se desleal! Mas com a excepção de que se for “contra-touradas”, estará com certeza desculpado. Deriva de um embora camuflado, mais que evidente complexo de inferioridade, e da necessidade constrangedora de suportar em numero de indivíduos presentes, o deficit em argumentos e legitimidade dos mesmos.
Aceitam-se desta forma toda a “espécie” de intervenientes, independentemente da sua capacidade, legitimidade e cabimento em, e em detrimento da qualidade dos mesmos. O valor acrescentado que possam trazer? Não interessa! Pior?
Os cobardes intelectuais recebem sempre umas “pancadinhas nas costas” por parte dos “concordantes irracionais”, e a certeza de que, quem diz o que pensa, embora sejam disparates, será sempre um grande “Homem".
Recomendamos - além de se agasalharem bem -, que comprem aspirina e antigripal, todos aqueles que... (Segue depois das caixas de Comprimidos)
... na noite da passagem de ano, têm que sair do quentinho e ir ao carro buscar os sapatos velhos da namorada (ou da mulher) que já não aguenta os que comprou para aquela noite.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Ano novo vida nova ???
Vamos pensar nisso ???
Vamos brindar por isso ...
Frontalidade sim.
Inveja não.
Paz sim.
Murubes domesticados, não.
Verdade no toureio, sim.
Mordidelas, não.
Oportunidades para todos, sim.
Eletismos, não.
Respeito pelos outros, sim.
Bandalheira, não.
Camaradagem, sim.
Falsidade, não.
E agora vamos todos fazer amor, muito amor...
Uma mensagem de Boas Festas do Sr. José do Carmo Reis, que não conhecemos pessoalmente, que nos encheu de orgulho.
Desejo ao Sortes de Gaiola, um bom Natal e um ano de 2012 com tudo de bom.
Gosto de ler o que escrevem. Muito! O despudor com que atacam quem vos
ataca é algo de admirável. Eu identifico-me totalmente. Ironia!
Sarcasmo, e acima de tudo lógica e firmeza. Não escondo que a única
razão de eu ler o Farpas eram os artigos do “Cortesão”. Peço perdão
pela designação. Gostei da graça de terem publicado o meu texto sobre
a Senhora Corral. Não estava à espera, mas gostei!
Um abraço.
José do Carmo Reis
Á falta de foto do nosso amigo |
Desejo ao Sortes de Gaiola, um bom Natal e um ano de 2012 com tudo de bom.
Gosto de ler o que escrevem. Muito! O despudor com que atacam quem vos
ataca é algo de admirável. Eu identifico-me totalmente. Ironia!
Sarcasmo, e acima de tudo lógica e firmeza. Não escondo que a única
razão de eu ler o Farpas eram os artigos do “Cortesão”. Peço perdão
pela designação. Gostei da graça de terem publicado o meu texto sobre
a Senhora Corral. Não estava à espera, mas gostei!
Um abraço.
José do Carmo Reis
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