Olivenza… reflectindo
Voltei a Olivenza onde a parte histórica parece imutável no tempo, a alegria em volta das diversões, da tenda com mostra tauromáquicas, da gastronomia e pelas calles… muitas pessoas, sobretudo jovens nos bares bebendo e “divertindo-se”.
Vem esta minha reflexão sobre Olivenza, não pelo que se passou nos espetáculos que ali decorreram, nem sobre a presença dos aficionados portugueses. Fiquei contente ao ver famílias completas nos espectáculos tauromáquicos, numa nítida passagem de testemunho geracional de uma cultura comum aos dois países. Também as bancadas primaram por inúmeros jovens que demonstraram ser a nova geração de aficionados. Quando nesta reflexão me referia à “diversão” dos jovens nas calles, mais acentuada ficou essa mesma “diversão” no espaço reservado à musica com DJ’s e onde o alcool corria a rodos, provocando um total extase a esses jovens, e que os levava entre crianças de 10 anos até jovens de 18 a fazerem as tristes figuras de mictarem e defecarem nessas mesmas calles.
É esta a diversão dos jovens? Mais vale ir aos touros e ser aficionado.
Marco António Gomes