CAMPO PEQUENO

Uma corrida diferente, uma corrida com interesse...

Fermin Bohórquez



Se é verdade que o toureio a cavalo em Portugal evoluiu e muito nestes últimos anos, a evolução do Rejoneio foi ainda muito mais evidente. Mas assim como a evolução em Portugal não impediu a consolidação do classicismo, bem pelo contrário, e até se vê alguns jovens a perfilharem a linha de toureio clássico, no que toca ao rejoneio passou-se exactamente o mesmo.
Conheci grandes interpretes do rejoneio e sou desde sempre um aficionado a essa arte, como tantos outros Portugueses.
Fermin Bohórquez, actualmente é sem sombra de dúvidas o interprete mais puro do Rejoneio, e o seu purismo começa logo nas Monturas clássicas que usa, não tendo nunca alinhado no modernismo da montura mista, que na maioria dos casos disfarça uma monte mista ou até mesmo deficiências.
Quem se lembra dos principios deste cavaleiro, recordará com certeza, a égua com que recebia os toiros "Cunera", negra, e o cavalo "Mandarim" de bandarilhas, assim como se recorda mais tarde do "Triunfador" ( um dos melhores cavalos que conheci) cavalo com que repetia a sorte várias vezes na cara do toiro, vindo a tornar moda esse detalhe que muitos hoje imitam.

A sua actuação no Festival dom ano passado em Alcochete, e a deste ano no Festival do Nuno, vieram na sequência de grandes actuações suas no Campo Pequeno, o que desperta certamente a curiosidade dos aficionados...