Nada mais há a acrescentar a Eusébio...
Quando morrem pessoas com a dimensão de Eusébio ou Mandela, por exemplo, a imprensa atropela-se usando e abusando de declarações de amigos ou simplesmente conhecidos dos finados, assistindo-se não raras vezes a um foclore que por vezes toca o ridiculo.
Na minha opinião, seria melhor uma homenagem prestada dias depois, fundamentada nas virtudes do que partiu, e porque não, apontando falhas humanas que os tornem mais claros aos olhos do mundo, sem que essas falhas manchem passados brilhantes. Procedendo assim, constroi-se a história, doutra maneira pode-se cair em situações caricatas ao ouvir anónimos, como aquela retratada pelos "Gato fedorentos" no scetch "Morreu o padeiro".
Tal como aconteceu com o passamento de MANDELA, de Eusébio direi sómente : Morreu um homem que ficará na História...