Da verdade de Rouxinol, ao triunfalismo do toureio a pé.
Foi um triunfo sonante o de Rouxinol Júnior no Sobral. Esteve soberbo, na forma de lidar, de como entendeu o difícil S. Marcos, e depois com o “ Vinha” bregou em ritmo lento, num gesto em que o cavalo e toiro, pareciam um só. Inteligente, na despedida a não ir na cantiga das bandarilhas, o que tinha feito já lhe garantira o triunfo e para a próxima volte a ver o Rouxinol.
Jacobo Botero, pagou o preço por apresentar cavalos menos rodados, que obviamente precisam de oficio. Saiu difícil, e até áspero o de S. Marcos, e Jacobo sabe certamente fazer muito melhor. Deixou apontamentos agradáveis e apenas isso…
Forcados de Coruche pegaram os dois novilhos ao segundo intento
A arte de Manuel Dias Gomes |
Nuno Casquinha, aproveitou bem a mão que compra “ la finca y el coche”, mostrou estar com vontade de se afirmar em terras lusas, tal como fez no Peru. Com uma faena mandona , o jovem matador merece outras oportunidades.
Manuel Dias Gomes, lanceou com o percal de forma artística, e foi no mesmo plano que esteve na muleta. Fino no recorte, artista na estética é um toureiro que borda faena da mais pura filigrana.
Joaquim Ribeiro “Cuqui”, tocou-lhe o menos voluntariosa de Falé Filipe, mesmo assim esteve determinado nas bandarilhas, garboso no percal e na faena a brusquidão do novilho não dava para mais.
Diogo Peseiro, mostrou no Sobral porque tem triunfado lá fora. Maduro e com alguma sapiência, fácil no capote, vistoso nas bandarilhas e na muleta desenhou faena de pundonor, frente a nobreza do de Falé Filipe.