Começam a estar em moda as chicotadas psicológicas no "MUNDILLO"...
Na linguagem pitoresca do futebol há uma expressão que aparece muitas vezes: chicotada psicológica. Julgo que os meus amigos frequentadores destas páginas conhecem o significado: trata-se de pôr no olho da rua o treinador de uma equipa no decorrer da época.
A chicotada psicológica pertence ao mundo do futebol, mas a tentação de responsabilizar alguém pelas nossas dificuldades estende-se a outros sectores da vida. Estou a pensar, por exemplo, nos medíocres estudantes que se absolvem a si próprios e culpam os professores, ou nos maus condutores que provocam acidentes e se queixam da estrada.
Parece que no "MUNDILLO" as chicotadas pegaram moda.
Este ano, que me lembre, assistimos aos casos de João Salgueiro da Costa, Verónica Cabaço, João Maria Branco e Paulo Jorge dos Santos.
Normalmente no nosso mundo, as chicotadas têm que ver com falta de contratos e ciúmes artìsticos, ciúmes esses, considerados uma das emoções humanas mais potentes, dependentes da personalidade de cada um, situação e circunstâncias envolventes, esse ciúme varia em termos de tipo e de grau de intensidade.
Embora os ciúmes artísticos no mundo do toiro, sejam quase sempre um sentimento mais ou menos íntimo, apenas partilhado entre o toureiro e a família, a sua presença no dia-a-dia é desgastante.
O dicionário português da Porto Editora apresenta duas definições para a palavra ciúme:
1.“Inveja de alguém que usufrui de uma situação ou de algo que não se possui ou que se desejaria possuir em exclusividade.”
2.“Sentimento de possessividade em relação a algo ou alguém.”
Que estamos perante um fenómeno novo que nada trás de bom á "FESTA", disso não há dúvidas...