uCom a devida vénia publicamos este post encontrado no "face" que questiona de forma pertinente e brilhante a actual "Qeima das Fitas"...
Um dia mau para a Academia. Um dia mau para a cultura de Coimbra e de Portugal. Aproxima -se uma queima das fitas sem Garraiada, sem Verbena, sem Récita dos Quintanistas, sem Festival de Tunas, sem Serenata ou qualquer participação da emblemática secção de fado. O sarau é uma anedota. Ao longo dos últimos anos tenho assistido ao esvaziar deste outrora evento maior da festa, então pujante e participado. Agora na plateia só estão amigos e familiares dos que actuam e cotas como eu e outros pitagóricos senis que ano após ano lá encontram as mesmas caras. O baile de Gala parece um Chá Dançante e o Chá parece um convívio manhoso (parafraseando alguém que o disse aqui no fb). Não tarda fica a festa estudantil resumida às noites do parque. Mais um festival de verão. Simples, lucrativo É fácil. E que tal abolir-se também a designação de queima das fitas? Não será melhor chamar-lhe por exemplo "festa do avante versão choupalinho"? Será que o referendo aqui seria aplicável? Não resisto a aplicar aqui uma farpazinha: segundo a detestável Isabel Moreira, constitucionalista e deputada socialista, a propósito do referendo sobre a coadoção então proposto pela JSD, "Não se referendam direitos humanos de minoria"... E os direitos desta minoria muito significativa que contra todas as expectativas ainda mobilizou 30% de votos a favor da garraiada, sem lógicas partidárias (PAN e que mais?) a apoiá-la, contra núcleos (ecológico?) da AAC e contra o próprio radicalismo da comissão da queima? E se se lembrarem de referendar a venda da pasta? Ou a bênção das pastas? E, e, e...?