Como terminou a Lei Dominical antitaurina
Á semelhança de D. Manuel Linda, Bispo do Porto, que culpou os Centros
Comerciais pelos «grandes transtornos psicológicos do trabalhador e fracionamento
dos encontros familiares», também a lei do descanso dominical drecretada em Espanha
proibindo os festejos taurinos, provocou enorme protestos em 1904.
A celebração de uma corrida ao domingo, em 11 de Abril de 1905 na praça de Valência,
com a assistência do monarca Afonso XIII, motivou a derrocada de decreto-lei.
O decreto-lei de Dezembro de 1903, do governo conservador, presidido por D.António
Maura, sobre o descanso dominical, que entrou em vigor no ano seguinte alcançou a
celebração das corridas de touros. Em Madrid celebrou-se a 29 de Setembro de 1904,
a última corrida dominical autorizada. Lidaram-se touros de Gamero Cívico, por José
Garcia Rodriguez «El Algabeño» e Rafael Molina «Lagartijo Chico». Se deixaram de
dar corridas e começaram os protestos dos aficionados e toureiros, Depois de grandes
confusões e lutas de ambas as partes, chegada que foi a viagem de Afonso XIII, de
Valencia a Madrid, entre os festejos organizados em sua honra, foi realizada uma
corrida de touros, com a presença do Presidente do Conselho de Ministro, D. Raimundo
Fernandez Villaverde, da qual presença resultou a promulgação da autorização das cor
ridas dominicais.
Salvemos, salvemos
la española lid...
juremos por ella
vencer o morir.
Cuando el arte de Montes y El Tato
hasta en Francia se ve prosperar,
en España un puñado de ilusos
con el arte pretende acabar.
Si al revuelo de cuatro manteos
hay quien quiere matar la afición,
los patriotas estamos al quite
defendiendo el toreo español.
MOITA DA CRUZ