É proibido proibir, foi uma das frases mais ouvidas no Maio de 68/69 - no qual participei activamente - e por isso não entendo o comportamento desta geração de "suburbanos - urbano depressivos que comem alface e verduras" e que querem impor a sua filosofia de vida aos outros.
Li há dias a história dum velho homem Árabe, que estava a plantar uma tamareira no seu pequeno quintal em frente á casa onde vivia. Chega um rapazola de 20 e poucos anos de telemovel na mao e diz-lhe : "O senhor sabe que as Tamareiras só dão fruto ao fim de 80 anos e que por isso não vai comer o fruto do que está a plantar ???
Respondeu o Velho Árabe : " Óh pá e se tu fosses pró caralho… o jardim é meu, a tamareira é minha, quero que tu te ….
Esta é o tipo de resposta que me apeteceu dar a uma balzaquiana que sentada numa esplanada ao meu lado, ao ver-me fumar, disse : "Sabe que fumar faz mal á saúde??? ( como se eu não conhecesse os malefícios do tabaco…).
Ainda há dias pedi ao balcão dum café, uma bica curta com adoçante e o tipo que estava ao meu lado, sem me conhecer, disse : Olhe que o adoçante faz pior que o açucar… ao que eu respondi não sendo tao bruto como o Árabe : Ó amigo vá á bardamerda, gabo-lhe o atrevimento de meter conversa comigo...
A liberdade é um direito de todos, mas entender esse conceito é fundamental para que os seus limites não sejam excedidos. Existe uma frase bastante disseminada que expressa bem essa ideia, que é “sua liberdade termina quando começa a do outro”, ou seja, você é livre até ao ponto de não causar nenhum tipo de prejuízo ou incómodos a terceiros.
O conceito de liberdade define que cada indivíduo tem autonomia para escolher o caminho que irá seguir, desde que, claro, não ultrapasse os limites do outro. Assim, cada um pode tomar decisões em relação à sua vida pessoal de acordo com suas crenças, gostos, valores e desejos de uma forma geral. Por isso, é natural que, numa sociedade com um grande número de pessoas, exista diferenças entre os caminhos e escolhas de cada um.
Respeitar a pluralidade é essencial para que a liberdade seja celebrada de forma positiva e para que tanto os seus direitos como os das outras pessoas sejam respeitados.