Fui dos que vibrei com o 25 de abril, mas hoje quase penso como o autor deste poema
Nunca mais darei um cravo
Nos dias da minha vida
Nunca mais serei escravo
Duma promessa traída
Nunca mais direi palavras
De que não saiba o sentido
Para não dar cores Eslavas
Ao meu Portugal traído
Nunca mais creiam deveras
Se honrrarão barões ilustres
Neste País dado ás feras
Carrocel de mediocres
E daqui grito a quem manda
Na minha raiva incontida
Vejo um povo que foi grande
Ter um triste fim de vida