MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Badajoz

Os toiros de El Terron" não serviram, foram mansos e quanto a emoção ZERO

Pablo H. de Mendonza -

 No primeiro toiro andou sem grande brilho, para o que muito contibuiu o cavalo de bandarilhas que me pareceu desconfiado, no entanto o cavaleiro ultrapassou tudo isso disfarçando com maestria os problemas. A matar não esteve bem e por isso foi silenciado.
No segundo toiro esteve ao nivel do seu melhor. Galopes em duas pistas com mudanças de mão quase na cara do toiro, e piruetas cingidas, levaram o entusiasmo ás bancadas. Terminou com um rojão certeiro que lhe valeu as duas orelhas.

Diego Ventura -

 Boa actuação no primeiro toiro, que foi o melhor da corrida. Empolgou o público com o reportório variado de ladeares, "Balanceio", piruetas e ferros que entusiasmaram. Matou ao segundo rojão mas a força com que o público pediu a orelha obrigou o presidente ( e na minha óptica bem) a conceder-lhe uma orelha.
No segundo toiro, que tinhas problemas de visão, o cavaleiro esforçou-se mas o seu esforço não foi correspondido com acerto, resultando por isso uma lide irregular. Matou mas foi silenciado.



João Moura Caetano -

 No primeiro toiro que não transmitia, teve que ser o cavaleiro a pôr o que o toiro não tinha. Lidou com acerto e sem modernices e cravou ferros emocionantes, acabando por matar de um rojão certeiro, sendo-lhe concedida uma merecida orelha.
No segundo toiro brilhou a grande áltura sacando tudo, mas mesmo tudo o que o toiro tinha para dar. Com o Xispa a citar num terra a terra quase em cima do toiro, acabou sempre por entrar pelo toiro dentro cravando ao estribo e de alto a baixo. Quando se preparava para matar, o toiro acobardou-se e fechou-se em tábuas, não tendo outro remédio que não matá-lo a sesgo, sorte que eu só tinha visto uma veza António Ignácio Vargas em "Fuenlabrada". Com um só rojão o toiro ficou tocado de morte e demorou a cair tendo que ser descabilhado, perdendo o cavaleiro a hipótese de sair em ombros, mas o público reconhecido brindou-o com uma ovação.