Os toiros de El Terron" não serviram, foram mansos e quanto a emoção ZERO
Pablo H. de Mendonza -
No primeiro toiro andou sem grande brilho, para o que muito contibuiu o cavalo de bandarilhas que me pareceu desconfiado, no entanto o cavaleiro ultrapassou tudo isso disfarçando com maestria os problemas. A matar não esteve bem e por isso foi silenciado.
No segundo toiro esteve ao nivel do seu melhor. Galopes em duas pistas com mudanças de mão quase na cara do toiro, e piruetas cingidas, levaram o entusiasmo ás bancadas. Terminou com um rojão certeiro que lhe valeu as duas orelhas.
Diego Ventura -
Boa actuação no primeiro toiro, que foi o melhor da corrida. Empolgou o público com o reportório variado de ladeares, "Balanceio", piruetas e ferros que entusiasmaram. Matou ao segundo rojão mas a força com que o público pediu a orelha obrigou o presidente ( e na minha óptica bem) a conceder-lhe uma orelha.
No segundo toiro, que tinhas problemas de visão, o cavaleiro esforçou-se mas o seu esforço não foi correspondido com acerto, resultando por isso uma lide irregular. Matou mas foi silenciado.
João Moura Caetano -
No primeiro toiro que não transmitia, teve que ser o cavaleiro a pôr o que o toiro não tinha. Lidou com acerto e sem modernices e cravou ferros emocionantes, acabando por matar de um rojão certeiro, sendo-lhe concedida uma merecida orelha.
No segundo toiro brilhou a grande áltura sacando tudo, mas mesmo tudo o que o toiro tinha para dar. Com o Xispa a citar num terra a terra quase em cima do toiro, acabou sempre por entrar pelo toiro dentro cravando ao estribo e de alto a baixo. Quando se preparava para matar, o toiro acobardou-se e fechou-se em tábuas, não tendo outro remédio que não matá-lo a sesgo, sorte que eu só tinha visto uma veza António Ignácio Vargas em "Fuenlabrada". Com um só rojão o toiro ficou tocado de morte e demorou a cair tendo que ser descabilhado, perdendo o cavaleiro a hipótese de sair em ombros, mas o público reconhecido brindou-o com uma ovação.