Reflexões para o Inverno taurino
Começo por reflectir sobre a imprensa. O Pool das Agências de Notícias Não-Alinhadas (NANAP, em inglês) foi um sistema de cooperação entre agências de notícias de países não-alinhados que durou de 1975 a meados da década de 1990.
O “NANAP” começou a operar em janeiro de 1975, e a sua ideia atendia a diversas reivindicações por um novo equilíbrio independente no fluxo de informações mundial, e só assim se compreende os ataques de que tem sido alvo, quase sempre levados a cabo por anónimos.
O “Farpasblogue” – sucedâneo do jornal Farpas – lidera indiscutivelmente o movimento da imprensa taurina não alinhada no nosso país, a que se juntaram outros espaços de informação.
Ao principio o Alvarenga aguentou sozinho a guerra e marcou a diferença e sem pretensões a influenciar ninguém. Hoje já há mais gente não alinhada o que só valoriza a imprensa na generalidade.
Os alinhados têm o seu valor e o seu lugar, que lhes é dado pela informação oficial ou oficiosa que divulgam. Os não – alinhados são a consciência critica das noticias oficiais, mas é evidente que são incómodos principalmente num país de democracia recente, onde os poderes instalados não aprenderam a conviver naturalmente com as criticas.
Dpois deste preâmbulo, e deixando a crítica, pensamos que o defeso taurino devia ser aproveitado para outras reflexões, como por exemplo :
1º - Fazer justiça á “Prótoiro” pelo excelente trabalho desenvolvido ( digo eu, que durante o tempo em que pouco se fez, fui dos seus maiores críticos).
2º - Ler para aprender… a ler aprende-se!!! Há tanto para ler sobre equitação toureira ( esta disciplina hípica foi sempre historicamente a base do nosso toureio a cavalo), e ao aprender, já não se ouvia tantas vezes confundir galope ao revés com pescadinha de rabo na boca… e também se entenderia o que é submissão e equilíbrio natural.
3º - Cada aficionado definir bem as suas preferências, quanto a tipo de ganadarias e toureio que mais aprecia, para não ir a corridas e depois sentir-se enganado.
4º - Os senhores empresários calibrarem os gostos do público, sobrepondo-os ás trocas e baldrocas…
5ª – Os cavaleiros desenvolverem mais a vertente da equitação, para passarmos a ver menos vezes as duas mãos nas rédeas, menos martingalas, menos sangue na barriga dos cavalos e menos frequência de gente a destribar-se que é consequência de má posição a cavalo..
6º - Redução drástica de prémios para a melhor lide e melhor pega, que sendo subjetivos ainda pior se tornam sem itens de valorização.
Estas são só algumas sugestões, mas há mais, tantas quantas os leitores imaginarem uteis para a “FESTA”.