MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Ontem - Empresa do Campo Pequeno



Na conferência de imprensa da empresa do Campo pequeno realizada ontem e na qual estivemos representados pelo nosso director, não houve surpresas, só podem ter ficado surpreeendidos aqueles que têm andado distraídos.

Antes de tudo o mais queremos salientar a clareza das contas apresentadas do Festival a favor do Nuno Carvalho.

Quanto á nova época, como foi evidente, a empresa da principal praça do País não está na disposição de ceder a honorários irreais para tempos de crise, ainda por cima depois de numa demonstração de visão á distância, ter baixado os preços dos bilhetes.

Metade da época está feita e a outra metade imagina-se. Faltam ainda figuras como por exemplo Ana Batista, e os menos conhecidos que o justificarem até junho, além de um ou outro rejoneador que se destaque em Sevilha e Madrid. Não podemos deixar igualmente de levar em conta, que os que triunfarem nesta primeira fase, podem e devem ser repetidos. A propósito, é bom lembrar que Batista, Zoio e Luís Miguel da Veiga tourearam numa temporada mais de cinco vezes no Campo Pequeno no tempo de Manuel dos Santos e não só, só porque triunfaram corrida após corrida.

Faz falta verdadeiramente Diego Ventura, mas segundo foi dito ontem, nada está afastado de vez, esperando a empresa que o rejoneador esclareça se vem ou não e se não vem, porque não vem...

Quanto a Salgueiro da Costa, em quem a empresa apostou forte na época passada, não consta para já em nenhum cartel, porque pediu um aumento de 128,16 por cento a mais que na época passada.

A aposta no toureio apeado parece-me que vai ser mais reduzida, todos sabemos da escassez de valores no nosso País e de verdadeira novidade só existe o Manuel Maria Gomes.
A vinda de uma figura Espanhola com interesse é muito caro e a crise não aconselha aventuras, e também valha a verdade que toureio apeado só em Espanha. Este tipo de corridas que têm quase sempre uma entrada diminuta, ou está um figurão, e estes muitas vezes não querem vir, ou então só serve para uns tantos dizerem com ar doutoural no fim dessas corridas : " Isto havia de ser em hastes limpas - sem picadores é impossivel - devia ter vindo fulano em vez de sicrano - etc.... Para isto, mais vale apostar no Procuna, no Vitor Mendes, no Pedrito ( assim ele queira ) e no Manuel Dias Gomes.

A aposta nas rivalidades da forcadagem é correcta porque é salutar e faz bem á "FESTA", os forcados formam hoje o nucleo mais forte dos aficionados. 

Por último, a redução de três espectáculos em relação á temporada passada é perfeitamente natural.



Do apoderamento de João Maria Branco falaremos numa peça á parte a publicar ainda de manhã.