Eu gosto muito de mulheres. Quando são amigas são amigas, quando são inimigas são inimigas.
As mulheres têm demonstrado ao longo das últimas décadas que profissionalmente podem competir á vontade com os homens, tenho mesmo a certeza de que no rol das personalidades importantes dos últimos tempos constam Mulheres, Indira Ghandi na Indía, Madre Teresa de Calcutá, Golda Meir em Israel, Aung San Suu Kyi na Birmânia, são so uns escassos exemplos de notoriedade mundial.
No mundo dos toiros muitas mulheres se têm distinguido e as primeiras figuras a agitar o toureio a cavalo em França foram Maria Gentis em 1889 que aguentou estoicamente uma campanha machista movida pelos franceses, e mais tarde Ema Callais cuja a história vale a pena contar resumidamente.
Toureia por todo a França , e, em 1934, abrem-se-lhe as portas de Espanha, tendo Barcelona, Saragoça, Salamanca, Valência e até Madrid – para só falar das praças mais importantes - aplaudido a sua arte e ousadia.
Três anos mais tarde, a França está em guerra, o marido é mobilizado e todos os seus cavalos são requisitados , com excepção do célebre ( Sultan- ferro Pébre ).
Depois desta fase agitada, Emma Callais reapareceu em 1942.
Durante os anos da guerra dedicou-se a preservar a selecção das ganadarias da região, cujos homens da casa tinham sido mobilizados.
Em 7 de Agosto de 1944, quando regressava de uma corrida de automóvel com a quadrilha, a caminho de Arles, o carro foi metralhado por um avião, que ainda hoje não se sabe se era alemão ou dos aliados, morrendo todos os ocupantes.
Que triste sina a desta mulher…
Em Espanha entre muitas, não podemos esquecer Cristina Sanchez que não foi mais longe porque... não a deixaram.
Em Potugal, reinou Conchita Citron, com toureria, arte, valor e classe a rodos, e hoje as nossas cavaleiras de alternativa ombreiam com os homens em qualquer praça e com qualquer toiro, como posso testemunhar, ou não tivesse sido o apoderado que mais mulheres apoderou em Portugal, Espanha e França.
Como empresária conheci bem durante muitos anos, Madame Poly em Arles, tão taurina como qualquer empresário.
Mas para lá de tudo isto, existe a psicologia feminina, essa sim que por vezes é complicada de entender, sobretudo quando está sbjacente uma paixão.
As mulheres são naturalmente, persuasivas, intuitivas, acutilantes, agressivas mesmo, e com mais ou menos inteligência dão quasesempre, quando querem, a volta a um homem. Dizia R. Kipling : "A mais tola das mulheres pode governar um homem inteligente".
Não se iludam caros leitores, em casa quem manda são elas e quase sempre bem... Quantos erros teríamos evitado indo na conversa delas....
Já pensaram que há muito mais homens a voltar a casar do que mulheres...
Não há dúvidas de que um homem não passa bem sem uma mulher, há até um amigo meu que diz com convicção: "Somos tão dependentes das mulheres, que sem elas nem podiamos ser cabrões..."
Os meus respeitos a todas as mulheres do mundo em especial ás aficionadas